terça-feira, 27 de maio de 2008

Depois da viagem ao Japão conduzida pelo David, deixemo-nos agora embarcar e seguir novo rumo até ao…Havai. Quem comanda é a Joana Eloy que, com este texto, foi premiada na edição deste ano dos Jogos Florais (6º ano):


Uma aventura no Havai


Certo dia, o Tiago e a Patrícia foram com a sua família, ao Havai. A viagem foi feita de avião e demorou cinco horas.
Quando chegaram ao Havai ficaram maravilhados. Havia casas de todas as cores: castanhas, azuis, roxas e cor-de-laranja e era tudo muito bonito!
Quando saíram do aeroporto, foram andando, curiosos, em direcção a essas casas até que foram dar a uma praça onde algumas pessoas, vestidas com saias coloridas, calções e «T-shirts», tocavam música e dançavam, alegremente.
Ao pé dessas pessoas, estavam alguns belos pássaros, pendurados nos ramos das árvores: flamingos, tucanos e araras que também dançavam!
Continuaram, então, a andar e viram uma linda praia. A areia era branca, havia muitas palmeiras e o mar era azul-esverdeado e límpido. Havia também muitas tartarugas, golfinhos e peixes de diferentes espécies.
Por lá passavam barcos a motor que também socorriam as pessoas quando elas se estavam quase a afogar.
Nesta praia, havia uma espécie de geladaria onde se vendiam, para além de gelados, sumos e batidos de diferentes frutas. Aí ouvia-se a música que era tocada na praça e, à noite, havia grandes festas onde as pessoas dançavam até de madrugada.
A trinta e cinco quilómetros desta praia, havia um local onde, uma vez por semana, todos iam comprar as coisas de que necessitavam.
E o Tiago e a Patrícia estavam a adorar aquela ilha, mas as suas férias estavam quase a acabar…
Eles não queriam regressar, mas tinha de ser, pois as aulas estavam mesmo a começar.
Era já o seu último dia de férias e eles pediram aos pais para comprarem algumas lembranças e os pais fizeram-lhes a vontade.
E, à noite, partiram, mas prometeram que, nas próximas férias, voltariam àquela ilha maravilhosa.


Joana Eloy – Nº 11 – 6º B

terça-feira, 20 de maio de 2008

ENSAIO SOBRE A RIQUEZA

O David do 5º C foi distinguido, conforme anunciámos há dias, com o primeiro prémio na prova de texto da edição 2007/08 dos Jogos Florais (Língua Portuguesa, 2º ciclo/5º ano).

E, como havíamos prometido, aqui fica o seu texto, um verdadeiro ensaio sobre a riqueza.

Um homem rico

Era uma vez um homem muito rico que se chamava Pedro e que vivia numa casa muito luxuosa. Os seus amigos chamavam-lhe Pedrito.
A casa onde ele vivia era realmente muito grande mas, para ele, era pouco! Ele tinha SPA com hidromassagem, piscina e muitas outras comodidades.
Um dia, jogou no Euromilhões e ficou com muita esperança de conseguir ganhar ainda mais dinheiro.
E, à noite, como sempre, ele foi ver, na sua luxuosa televisão, os números que tinham saído e todos eles estavam ali certinhos e até as estrelas da sorte!
O Pedro gritou de alegria e começou logo a pensar o que iria fazer com aquele grande prémio.
No dia seguinte, já com o dinheiro na mão, decidiu ir fazer viagens por todo o mundo e delas retirar o seu melhor proveito.
E lá partiu a caminho da França, da América e da Austrália, mas onde ele queria mesmo ir era ao Japão!
Quando lá chegou, pegou no seu computador portátil, para procurar um hotel de cinco estrelas.
No fim de escolher o hotel, chamou um táxi e foi logo para lá.
O Pedro ficou satisfeito com o seu hotel, porque tinha tudo o que ele queria.
No fim de já estar instalado no hotel, decidiu ir tomar banho na piscina, para relaxar.
Nessa piscina havia de tudo, incluindo um “barman” para o servir.
O Pedro decidiu, então, ir para cima de um colchão insuflável que estava na piscina e pegar no seu computador, para conversar com as namoradas.
Entretanto, fez-se noite e o Pedro foi para a cama, descansar.
No dia seguinte, foi comprar roupas, móveis e muitas outras coisas.
Depois, foi ver o seu dinheiro e surpreendeu-se, porque já tinha bem menos.
Decidiu, então, começar a trabalhar, no Japão, antes de regressar a Portugal.
O seu trabalho era muito rígido e exigente, mas tinha de ser feito.
Passado algum tempo, já tinha mais dinheiro e voltou, então, a Portugal.
Os amigos foram a sua casa e festejaram a sua chegada.
E, a partir daí, o Pedro decidiu recomeçar uma nova vida, a trabalhar em Portugal.


David Silva – Nº 9 - 5º C

Nota: Na próxima semana publicaremos o texto da Joana Eloy, a primeira classificada do 6º ano.

terça-feira, 13 de maio de 2008

O nosso amigo João Pereira (EB1 do Entroncamento), de quem publicámos há umas semanas o relato de uma interessante viagem espacial, enviou-nos desta vez uma história com os pés (e os dentes) bem assentes na Terra. Uma espécie de volta ao mundo em…80 dentadas:

“O menino que comeu o mundo”

Era uma vez um menino que demorava muito tempo a comer. Conversava, conversava e a comida continuava no prato. Tudo servia para o distrair, até que a mãe reparou no que ele estava a fazer.
Dividiu a comida em duas metades e disse:
- Mãe, vou comer o mundo, mas primeiro vou dividi-lo em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul e a linha que o separa chama-se Equador.
- Meu Deus! – Exclamou a mãe. – Se tu demoras tanto tempo a comer um prato de arroz, quanto tempo demorarás a devorar o mundo?!
Então o menino começou por comer o hemisfério Sul, e ia dizendo:
- Mãe já comi o Brasil! Agora vou comer o Sul de África, a Oceânia e a seguir vou comer o glaciar Antárctico -Disse o menino.
Continuou a comer, até que chegou à Antárctida e, exclamou rindo:
- Mãe, mãe, encontrei um osso polar!
-Estás maluco? – Disse a mãe. - Vê lá se encontras o proprietário!
Comido o hemisfério Sul, ele deliciou-se com a zona Este do hemisfério Norte. Comeu parte da Ásia e ainda da Europa. Depois, quase enfartado, comeu Portugal, Espanha, França, Luxemburgo, Alemanha e América do Norte, mas não cumpriu o objectivo, que era comer o mundo inteiro.

O menino olhou em redor e viu uma laranja, e disse:

-Vou comer a Lua, o satélite natural da Terra. Depois de a comer, reparou na revolta dos mares, que sem a influência da Lua, engoliram o resto dos países e o mundo desapareceu. O menino respirou de alívio e disse:

-Mãe, mãe, o que é que vou comer ao jantar?

João Carlos Carvalho Pereira - EB1 do Entroncamento – 4º ano

terça-feira, 6 de maio de 2008

AFINAL, O QUE É A FELICIDADE?

Não é coisa fácil de traduzir em palavras. Nunca foi, de resto. Por ser muito instável e volátil, a felicidade nunca se deixou conquistar totalmente, daí que ninguém saiba verdadeiramente o que é.

Seja como for, o João Bizarro do 8ºC quis arriscar e enviou-nos a forma como vê tão insondável sentimento. Leiam-no e…sejam felizes:

A felicidade, para mim, é como uma andorinha a voar, como um cisne a nadar pela água.
A felicidade, para mim, é o sentimento que faz com que nós não ajamos como seres inanimados; é o que nós vemos no fundo dos nossos corações, o que faz de nós seres que não sentem ódio nem angústia.
É um modo de sermos melhores, de não nos deixarmos cair pelas dificuldades, é mantermos a auto estima, é termos nós a coragem de destruir o que está encravado dentro de nós e que nos tortura por guardá-lo; é ser o Sol capaz de aguentar tudo o que nos atinge e lutar sempre pelo que queremos.

João Bizarro - nº 10 - 8ºC