segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Começamos hoje a publicar alguns textos de Natal que nos levam a concluir que o futuro são mesmo estes jovens que não se preocupam só com o seu bem-estar, mas pensam também naqueles que pouco ou nada têm, neste mundo cheio de desigualdades.


TEXTOS SOBRE O NATAL


O Natal é uma festa linda
E sempre para recordar;
Recebem-se muitas prendas
E toda a gente é capaz de amar!


Querido Pai Natal:

Eu, Ana Carolina, queria umas sapatilhas e aqui a minha colega Catarina, uma Playstation.
Nós somos alunas da turma 5º D e achamos que nos temos portado bem e é por isso que te estamos a pedir estas prendinhas. Mas, Pai Natal, eu, a Ana Carolina, ainda queria pedir-te mais uma coisa: o livro “Diário de Anne Frank e já agora, a Catarina também queria uns jogos para a Playstation, por exemplo, um jogo de carros e o jogo da Hannah Montana.
Muito obrigada, se nos deres os presentes. Podem não ser todos, mas alguns... Por favor! Nós prometemos continuar a portarmo-nos bem e a tirar cada vez melhores notas.
Também queríamos pedir que as guerras parassem no mundo, para que todos pudessem ter comida, paz e alegria.
Por favor, Pai Natal, concretiza os nossos desejos e os de todos os meninos do Mundo! Beijinhos.

Ana Carolina, nº 1 e Catarina Silva, nº 7- 5º D


O Dia de Natal
É dia de Paz e de Amor;
É um dia especial
E a Deus damos louvor.

Fica tudo mais bonito
Com flores de azevinho,
Comem-se muitos doces
E também há presentinho.


Querido Pai Natal:

Nós somos a Cristina e o Leandro Ferreira, da turma 5º D e admiramos-te imenso.
Nós gostávamos de saber como é que, todos os anos, sem falhar, tu consegues entregar as prendas no local e no tempo certo.
Todas as crianças gostam de ti, talvez por seres engraçado e dares prendas e alegria a muitas meninas e a muitos meninos.
Pai Natal, tu podias ajudar todas as crianças do mundo e dar-lhes comida e um brinquedo, para acabares com a tristeza daquelas que nada têm.
Pai Natal, nós não te pedimos presentes para nós, porque sabemos que há coisas bem mais importantes.
Beijinhos e abraços para ti, Pai Natal.

Ana Cristina, nº 2 e Leandro Ferreira nº 13 5º D


No dia 25 de Dezembro celebra-se o mais extraordinário acontecimento do Mundo: o nascimento do Menino Jesus.
Mas se, para ti, o Natal é só receber prendas, estás muito enganado! O Natal é muito mais do que isso. Natal é Amizade, Paz, Amor, Solidariedade, Família Unida... e as prendas são, afinal, o menos importante!

O Natal é um dia especial
E prendas se vão distribuir;
Mas é sempre o Pai Natal
Que pela chaminé as faz cair!

Ele vem do Pólo Norte
Onde está a viver,
E com as suas renas
Também cá vai aparecer!


Querido Pai Natal:

Nós somos o André e a Eduarda, da turma 5º D e, na noite de Natal, queríamos que nos trouxesses um jogo da Playstation e um telemóvel.
O jogo da Playstation é para mim, o André, que tenho dez anos e moro em Vale de Vaíde e o telemóvel é para a Eduarda que mora na Ponte de Mucela e que tem também dez anos.
Se nos trouxeres isto que nós te estamos a pedir, nós agradecemos muito, mas também gostávamos que não houvesse fome no mundo e houvesse muita Paz e Amor para que todos os meninos pudessem ter o que precisam. Ajudas, Pai Natal?
Pai Natal, nós sabemos que vais conseguir, porque és um grande Amigo! Beijnhos e abraços.

André, nº 3 e Eduarda, nº 9 – 5º D


O Natal está a chegar
Com muitas estrelas cadentes
Pedimos um desejo
E temos os nossos presentes.

Raquel, nº 4 e Pedro, nº 17 – 5º D


No Natal, nós recebemos prendas, porque o Pai Natal, carinhosamente, pega nas suas renas e distribui o que pode, pelos meninos do mundo inteiro.

Para as crianças, o que é especial
É mesmo a noite de Natal!

Querido Pai Natal,

Nós somos alunos da turma 5º D: Mariana e Bruno. Eu, Mariana, gostaria de receber, neste Natal, um Mp3 e o Bruno, uma mota.
Mas nós não nos esquecemos dos outros meninos e gostaríamos que desses também prendas àquelas crianças que têm pais sem possibilidades de lhes comprar um presente ou alimentos para comerem. Ajuda-os, Pai Natal!
Nós desejamos-te um Feliz Natal. Beijinhos e abraços para ti.

Bruno, nº 6 e Mariana, nº 16 – 5º D


Neste Natal de 2009,
Queríamos umas motas.
Mas para as merecermos
Teremos boas notas?


Querido Pai Natal:

Escrevemos-te esta carta porque, neste Natal, queríamos pedir-te algumas coisas: um telemóvel e uma mota 125. Mas, para o resto do mundo, queríamos também pedir-te que as crianças que estão a morrer à fome tivessem comida para comer, normalmente, várias vezes ao dia. Queríamos, também que os homens tivessem juízo e não fizessem tanta poluição, pois o nosso planeta está em perigo e muitos animais estão já em vias de extinção.
Outra coisa que desejávamos era que esta crise acabasse, porque muitas famílias estão a ficar sem dinheiro para sustentar os filhos.
Pai Natal, é tudo isto que te pedimos, neste Natal.
Adeus, Pai Natal. Abraços para ti.

Dénis, nº 8 e Leandro Lopes, nº 14 – 5º D


Na noite de 24 para 25 de Dezembro, as estrelas brilham no Céu e nós procuramos a estrela dos desejos, que cintila mais do que todas as outras, pois anuncia o nascimento do Menino Jesus
No dia 25 de Dezembro é a Festa do Natal que se faz com Amor, Paz e Carinho.

Menino Jesus e Pai Natal
Para ambos vai um beijinho,
Porque os dois nos ensinam
O que é o Amor e o Carinho.


Querido Pai Natal:

Eu, Helena Gabriela, e a minha colega e amiga Filipa, da turma 5º D, não vimos pedir nada de especial para nós, mas vimos pedir-te uma coisa muito importante para a nossa vida e para a dos outros: Paz, para o mundo inteiro, Felicidade, para todos e comida e roupa para os que não têm e tanto precisam!
É só isto que te queremos pedir.
Feliz Natal para ti, Pai Natal.

Filipa, nº 10 e Helena, nº 11 – 5º D


Todos dizem que o Natal é uma época muito feliz, mas será feliz também para os meninos que, em muitos lugares do mundo, nada têm para comer?


Querido Pai Natal:

Olá! Somos a Tânia e a Joana da turma 5º D e gostávamos de te pedir, para o Natal, um “kit” de maquilhagem da Hannah Montana , um diário, um Nintendo e jogos, mas gostávamos, também de te pedir uma coisa muito importante: comida e roupa para aqueles meninos que nada têm.
Beijinhos nossos, Pai Natal.

Joana, nº 12 e Tânia, nº 20 – 5º D

No Natal, recebemos muitas prendas. É o Pai Natal que nos traz tudo, com a ajuda das renas que devem ter cá uma força para puxar um trenó tão pesado!

Neste Natal, o Pai Natal,
Cansado de tanto trabalho,
Vai comer um peruzinho.
Mas come tanto, tanto, tanto
Que depois vê, afinal,
Que está ainda mais gordinho!


Querido Pai Natal:

Nós somos alunos do 5º D e gostamos muito de ti. Somos o Luís e o Rogério e somos dois bons amigos.
Pai Natal, estivemos a pensar e vimos pedir-te, neste Natal, Amor e Felicidade e que o mundo melhore. Também queríamos que as crianças que vivem na rua pudessem viver em casas, tal como nós, e que recebessem prendas e se alimentassem bem.
Para as crianças que não têm família, achamos que deviam ser construídos mais centros de apoio.
Pai Natal, podes fazer alguma coisa para ajudar? Nós pensamos que sim!
Abraços e Bom Natal, Pai Natal!

Luís, nº 15 e Rogério, nº 18 – 5º D


O Natal é a festa da família, com amor, carinho e ternura.

Querido Pai Natal:

Olá! Nós somos a Sofia e o Afonso, alunos do 5º Ano, Turma B, na escola de Vila Nova de Poiares.
Este Natal, queríamos: o “My Life”, para mim, Sofia, e para o Afonso, uma PSP e um computador com Internet. Mas se não puder ser, paciência.
Nós não pedimos muitas prendas, pois o Pai Natal sabe bem que há crianças que nada têm e, para essas, queremos que lhes dê alimentos, brinquedos, carinho e ajuda.
Beijinhos e braços,

Afonso, nº 1 e Sofia, nº 26 – 5º B


O Natal não é só prendas, mas é também a celebração do nascimento de Jesus e foi Ele que nos ensinou a partilhar.
Nesta época, devemos lembrar-nos dos mais necessitados, pois nem todos celebram o Natal com a mesma alegria.
Nalguns países, o Natal, infelizmente, passa-se em guerra e os meninos que lá habitam, só com uma simples prenda, ficariam felizes!

O Natal é o nascimento de Jesus;
Enfeitam-se as casas com muita alegria
E o brilho é bem mais intenso
Com luzes a piscar todo o dia!


Querido Pai Natal:

Nós, a Ana Beatriz e a Diana, somos da turma 5º B e moramos em Vila Nova de Poiares.
Com esta cartinha, vimos apenas pedir-te uma prenda para cada uma de nós, mas que aches que nos é mesmo necessária.
Nós sabemos que nalguns países há meninos que celebram o Natal, mas sem prendas e sem carinho.
Pai Natal, para eles pedimos: alimentos, roupa e brinquedos. Mas todas estas coisas têm de ser novas, tal como nós também gostamos, porque é triste eles terem de ficar sempre com o que os outros já não querem.
Beijinhos

Ana Beatriz, nº 2 e Diana, nº 16 – 5º B


O Natal é quando toda a família se junta para conviver, comer o bacalhau e abrir os presentes.
O Natal é a festa da felicidade em que nós todos devemos participar, decorando o pinheiro e fazendo o presépio e, depois, ficamos à espera do Pai Natal que vai descer pela chaminé.

O Natal não é só presentes;
Também se come o bacalhau.
Mas há gente que tem muito
E ainda acha tudo mau!

Querido Pai Natal:

Eu, João, e o meu amigo Carlos queríamos pedir-te que nos trouxesses alguns presentes: para mim, uma pista de carros, um skate e um jipe telecomandado e para o Carlos, uma PSP, jogos, uma bicicleta e também um skate.
Mas o que nós queríamos realmente, Pai Natal, era a paz para o Mundo.
Desejamos-te uma boa viagem do Pólo Norte até às nossas casas e Feliz Natal!
Abraços

Carlos, nº 4 e João Amaro, nº 22 – 5º B


Natal é sentir a alegria de estar com as pessoas de quem gostamos.
No Natal temos sempre de pensar naqueles meninos que não têm as mesmas possibilidades que nós: receber prendas, estar com a família e ter alegria.

Num Natal Feliz
Há um cheirinho no ar,
Com o peru no forno
E o bacalhau a assar.

Com música tradicional,
À espera de uma prendinha
Que o Pai Natal vai pôr
Numa brilhante botinha.

Querido Pai Natal:

Eu sou a Carolina e este ano desejava receber um livro de histórias tradicionais de todo o mundo e um outro livro de palavras cruzadas. Outra coisa de que eu gostava muito era de poder ir até à França, com a minha família.
Pai Natal, eu estou a escrever esta carta, com um colega meu da turma 5º B da escola de Vila Nova de Poiares e ele, que é o Carlos, queria uma Wii e jogos.
Mas nós pensamos também nas outras pessoas e, para elas, pedimos um Natal Feliz, com prendas, sem guerra e sem fome e que estejam junto das suas famílias.

Carlos Simões, nº 5 e Carolina Martins, nº 6-5ºB


No Natal, há milhões de crianças felizes, mas há muitas outras a morrer à fome, que não recebem prenda nenhuma e, por isso, o Natal também é uma época de tristeza.


O Menino Jesus
Está quase a nascer
E, com muito carinho,
Prendas vai trazer.

É sempre um mistério...
Será um bonequinho?
Uma Playstation?
Ou um carrinho?

Querido Pai Natal:

Estamos na aula de Língua Portuguesa, a escrever-te esta carta, com muito carinho...se é que nos permites tratar-te por tu...
Nós somos alunas da turma 5º B, a Célia e a Carolina e andamos na escola, em Vila Nova de Poiares. Nós portamo-nos sempre muito bem...enfim...estamos a brincar!
Gostamos muito de ti, Pai Natal, e queríamos pedir-te uma Playstation, um colete de ganga e boas notas a todas as disciplinas, para mim, Célia, e para a Carolina e também algum dinheiro...muito de preferência! E lá estamos de novo a brincar, Pai Natal!
Mas se pensas que nós nos portamos mal, isso remedeia-se já, Pai Natal e prometemos que nos vamos portar muito bem! Será a nossa prenda de Natal!
E despedimo-nos de ti, com beijinhos.

Carolina Coimbra nº 7 e Célia Subtil, nº 10-5ºB


No dia 24, à meia-noite, celebra-se a Missa do Galo, uma tradição que comemora o nascimento de Jesus.

O Natal é a magia
Que existe no ar
E com toda a família
Vai-se festejar!

Querido Pai Natal:

Nós somos três colegas da turma 5º B: a Célia Cristina, a Cláudia e o Diogo Duarte.
Eu, o Diogo venho pedir-te, neste Natal, roupas novas, alegria e paz. Os brinquedos não me interessam, porque acabam por ir para o lixo.
Eu, a Cláudia, gostaria de receber um karaoke para cantar e livros para ler e aprender. Também não quero muita coisa, pois o mais importante é mesmo estar com a família.
E eu, a Célia, gostaria de receber muita paz, carinho e saúde para mim e também para as pessoas que estão em guerra.
Beijinhos e abraços,

Célia Cristina, nº9, Cláudia, nº 11 e Diogo nº 27


O Natal é estar com a família, em paz e harmonia, enfeitar a árvore e toda a casa e fazer o presépio.

Querido Pai Natal:

Somos o Daniel e o João, da turma 5º B e queríamos, neste Natal, uma PSP e jogos, uma televisão, uma trotineta, três casacos e um par de sapatilhas, para o Daniel; e, para o João, outra PSP e jogos, um telemóvel, uma moto quatro, uma bicicleta, um computador, ferramentas e outra televisão.
Mas, Pai Natal, sabemos que estamos a pedir muitas coisas e há meninos que não têm prenda nenhuma. Por isso, só dás mesmo o que puderes, porque nós gostamos muito do Natal para estar com a família e eu, o Daniel gostava muito de estar com o meu primo Lucas e a minha prima Jéssica.
Pai Natal, ajuda toda a gente!
Abraços

Daniel, nº 12 e João Alberto, nº 21 – 5º B


O Natal é a convivência especial com toda a família.
Natal não é só receber; é também dar!

O Natal é uma festa linda
Passada em harmonia;
Por isso é que ela é feita
Com muita paz e alegria.

O Dia de Natal é o melhor dia
E como ele não há nenhum;
É é por isso que em todo o ano
Existe apenas um!

Querido Pai Natal:

Eu sou a Daniela e moro na Lousã e aqui o meu colega é o David e mora em Vila Nova de Poiares.
Neste Natal, eu, a Daniela queria, como prendas, mascotes da Polly e dos Little Pet Shop e o David queria um cartão para o telemóvel.
Mas o que mais adoramos é mesmo passar o Natal em família.
Pai Natal, queríamos também pedir-te que desses comida, brinquedos, roupas e abrigo a todos os que não têm nada.
Desejamos-te um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.
Beijinhos e abraços

Daniela, nº 13 e David Ferreira, nº 14 – 5º B


O Natal é uma época em que se deve dar e partilhar e, por isso, representa a paz e a harmonia.

Querido Pai Natal:

Nós, o Francisco e o Diogo da turma 5º B, não queríamos pedir muitas coisas, neste Natal, pois sabemos bem que há meninos que não vão receber mesmo nada.
Se nos puderes dar, aqui vão os nossos pedidos: para o Diogo, o jogo do Harry Potter e o Príncipe Misterioso para PC ou para a PS2 e o equipamento do Benfica... e para o Francisco, um jogo do DB2.
Queremos também que ajudes os meninos que nada têm, fazendo o seu Natal mais feliz, este ano.

Diogo Francisco,nº17 e Francisco,nº19-5ºB


Viva o Natal que celebra o nascimento de Jesus!

O Natal está a chegar
E traz também o Pai Natal.
E todos nós esperamos
Este velhinho especial.

Querido Pai Natal:

Eu sou a Helena e gostava de receber livros sobre diferentes assuntos do Mundo e a minha colega Emília gostava de receber roupa.
Mas também queríamos que tu levasses beijos nossos às crianças que nada têm.
Para estas crianças, pedimos-te também que leves tudo aquilo de que elas precisam para poderem ter um Natal com comida, roupa e carinho.
Agradecemos-te muito Pai Natal e sabemos que vais fazer o que te pedimos.
Já nos esquecíamos de te dizer que andamos na escola de Vila Nova de Poiares e que somos alunas da turma 5º B.
Bom Natal, Pai Natal!
Beijinhos

Emília, nº 18 e Helena, nº 20 – 5º B


No Natal, devemos partilhar os momentos felizes com as outras pessoas.

O Natal não é só comer,
É também conviver!

O Natal é especial,
Porque há Jesus e o Pai Natal!

Querido Pai Natal:

Como estás?
Nós vamos apresentar-nos: somos alunos da turma 5º B da escola de Vila Nova de Poiares e chamamo-nos Pedro e Queila.
Como já estás habituado, cá estamos a pedir o que gostávamos de receber, neste Natal. Para o Pedro, um jogo de computador, a “Operación Arriscada” e uma PSP e, para a Queila, um Mp4, um telemóvel e um PC portátil.
Mas sabes, Pai Natal? Quando te pedimos estas prendas, começamos logo a pensar nos meninos que também gostavam de as ter e não podem...
Pai Natal, dá prendas a todos os meninos do mundo!

Beijinhos e abraços

Pedro, nº 24 e Queila, nº 25 – 5º B

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Hoje publicamos mais alguns textos contendo poemas puzzle “reconstruídos” pelos alunos, na comemoração do Mês das Bibliotecas. Desta feita, são os poemas das turmas do 9º Ano e do 10º Ano.
9º A
Escada sem corrimão
É uma escada em caracol
E que não tem corrimão
Vai a caminho do Sol
Mas nunca passa do chão.

Os degraus, quanto mais altos
Mais estragados estão
Nem sustos nem sobressaltos
Servem sequer de lição

Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
O lastro do coração.

Sobe-se numa corrida
Correm-se p’rigos em vão
Adivinhas-te: é a vida
A escada sem corrimão
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9º B
Cor
Afinal o que é a cor?
Ela é interferência, é período, é frequência
Ela é inspiração na paleta do pintor.
É o vermelho de Almada? É o azul de Chagall?
A cor, o que é afinal? Energia no essencial.
Em azulejos, vitrais ou em tantas coisas mais,
A cor é fundamental.
Seja no azul do mar, que às vezes é cor de breu,
Seja no azul do céu ou no verde de um olhar,
Seja no roxo dos montes, seja no cinza das fontes,
Seja no verde das plantas, no colorido das mantas,
Seja em janelas, portadas, seja em telhados, fachadas,
Nas searas amarelas, perturbantes de tão belas,
O que é a cor afinal? Energia, no essencial.
É emissão de fotões, é um salto de electrões,
Absorções, emissões, ou também interacções
Ela é excitação, e logo, desexcitação,
Entre a luz e a matéria. Pode ser sublime, etérea.
Seja ela tudo ou nada, a cor é fundamental.
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9º C
Lírio Roxo
Viajei por toda a Terra
Desde o norte até ao sul;
Em toda a parte do mundo
Vi mar verde e céu azul,
Em toda a parte vi flores
Romperem do pó do chão,
Que em toda a parte se dão.
Universais, como as dores do mundo
Vi sempre estrelas serenas
E as ondas morrendo em espuma.
Todo o Sol um Sol apenas,
E a Lua sempre só uma.
Diferente de quanto existe
Só a dor que me reparte,
Enquanto em mim morro triste,
Nasço alegre em toda a parte.
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10º A
Coisas, Pequenas Coisas
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Fazer das coisas fracas um poema.
E tu, que não sabias o segredo,
Perdes a vaidade.
Uma árvore está quieta,
Murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
E lhe sopra os dedos,
Ela volta a empertigar-se, renovada.
Fora de ti há o mundo
E nele há tudo
Que em ti não cabe.
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10º B
A um Livro

Poeta igual a mim, ai quem me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
As orações que choro e rio e canto!...
Tudo o que eu sinto sem poder dizer!
Velar a minha Dor desse teu manto!...
Estranho livro aquele que escreveste,
O livro que me deste é meu e salma
No silêncio de cinzas do meu Ser
Leio-o , e folheio, assim, toda a minh’alma!
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009



Tal como prometemos, aqui estamos a publicar os poemas puzzle das turmas
dos 7.º e 8.º anos.



7ºA
Sei um ninho
Sei um ninho
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho novo
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino.
E guardado
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
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7º B
Pedagogia
Brinca enquanto souberes!
Que nenhum outro mundo contradiz!
Brinca instintivamente
Tudo o que é bom e belo
Se desaprende...
Como um bicho!
Fura os olhos do tempo,
A saltar e a correr,
Desafronta
E à volta do seu pasmo alvar
De cabra cega tonta,
Alheado e feliz,
Brinca no mundo da imaginação
A ida compra e vende
A perdição
O adulto que hás-de ser.

7º C
Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
“Amigo” é a solidão derrotada!
“Amigo” é uma grande tarefa,
“Amigo” é o contrário de inimigo!
“Amigo” é o erro corrigido
“Amigo” é um sorriso
De boca em boca,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
É um trabalho sem fim,
“Amigo” (recordam-se, vocês aí ,
Escrupulosos detritos?)
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada!
Um espaço útil, um tempo fértil,
“Amigo”vai ser, é já uma grande festa!


7º D
Urgentemente
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
É urgente inventar a alegria,
Multiplicar as searas,
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão, e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas,
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
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7º E
Um poema
Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...


8º A
Fábula da Fábula
Era uma vez
Uma fábula famosa
De que não vale a pena fixar o nome,
Alimentícia
Prudente
Inteligente
E moralizadora
À base de uns insectos
E sabedora
Simplesmente
Que, em verso e prosa,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Enquanto a fábula contava
Que quem não cantava
Morria de fartura
E, realmente...
A fábula garantia
Que quem cantava
Morria
De fome
Toda a gente
Repetia
Aos netos
Aos filhos
E aos bisnetos.

8º B
Amigo é...
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
Amigo (recordam-se, vocês ai,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é um sorriso
De boca a boca,
Um olhar bem limpo,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Amigo é o contrário de inimigo!
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
Amigo é solidão derrotada!
......................................................................


8º C
As palavras
São como cristal,
As palavras.
Algumas, um punhal,
Um incêndio.
Outras,
Orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
Barcos ou beijos,
Verdes paraísos lembram ainda.
Tecidas são de luz
E são a noite.
E mesmo pálidas
As águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
Leves.
Quem as escuta? Quem
As recolhe, assim,
Cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
.......................................................................


8º D
Urgentemente
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
E manhãs claras.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
É urgente destruir certas palavras,
Alguns lamentos,
É urgente descobrir rosas e rios
Muitas espadas.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Ódio, solidão e crueldade,
Impura, até doer.
É urgente um barco no mar.
É urgente o amor.
............................................................................................
8º D ( Mário André)
Um, dois, três
Lá vai outra vez
Um, dois, três.
Da franga pedrês.
Não sei bem qual é
Apenas no pé.
Talvez a mordesse
O gato maltês
A correr atrás
Ou só lhe arranhasse
O sítio certo
Ou nem sequer mesmo
A ponta da crista
E talvez nem isso,
(quatro, cinco, seis).
Seria só susto.
Sete, oito, nove,
Foi susto nenhum:
Para dez falta um.
..................................................................................................................
8º E
Amigo é...
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é um sorriso
De boca a boca,
Um olhar bem limpo,
Um espaço sem fim,
Um trabalho sem fim
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

“ Amigo” (recordam-se vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é uma grande tarefa,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo é o contrário de inimigo!
“Amigo”é o erro corrigido
Não o erro perseguido , explorado.
É a verdade partilhada, praticada
“Amigo” vai ser, é já uma grande festa!
......................................................................

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

POEMAS-PUZZLE

Todas as turmas da escola participaram na elaboração de poemas-puzzle, feitos a partir de outros, de autores consagrados. E não se saíram nada mal, como se poderá ver pelos textos que hoje começamos a divulgar.

Poemas-puzzle
5º A
Na escola da poesia
Ninguém tem notas para lhe dar,
Pois ela não está
Nem nunca esteve
Ali só para passar.
Tem um desejo apenas:
Ficar no coração
De quem a quiser lembrar.
......................................................................................................
5º B
A melga
A melga tem a mania que é esperta
E entra muito sorrateira
Mal apanha a porta aberta
E logo que a luz se apaga
Vai direita à cabeceira
Onde pousa bem quieta.
Escolhe a parte predilecta
O nariz ou a orelha
O dedinho ou a mãozinha
A bochecha, a sobrancelha
Onde no dia seguinte
Aparece a borbulhinha
Mas quando sente
O cheiro do repelente
Fica toda enjoada
Dá às asas de repente
E bate em retirada.
Só que às vezes não tem tempo
De fugir à almofada
....................................................................................................
5º C
Na escola da poesia
Ninguém tem notas para lhe dar
Tem um desejo apenas:
Ficar no coração
De quem a quiser lembrar
Pois ela não está
Nem nunca esteve
Ali só para passar.
………………………………………………..................................................
5º D
A formiga
Quer um conselho de amiga?
Olhe, dona formiga
Meta-se na sua vida!
E sai do formigueiro
Sobe a qualquer prateleira
Entra no açucareiro
Serve-se de um doce qualquer
Simplesmente sem colher
Na panela da comida
Só para ser atrevida!
E sabem como é que o faz?
A dona formiga pensa
Que tudo o que está na dispensa
É para ela comer.
.......................................................................................................


6º A
Sou Negra
Vós chamais-me moreninha
Mas eu morena não sou,
Sou tão negra como a noite
E a estrada por onde vou.
Só o meu sorriso é branco
Como as velas dum navio.
Não me chamem moreninha
Porque eu morena não sou.
Sou negra com o orgulho
De ser aquilo que sou.
Negra África me corre
Dentro das veias dum rio
Tenho olhos de azeitona,
Minha pele é de pantera,
Meu corpo tem um traçado
Negro e ágil de fera.
......................................................................................
6º B
Que é uma multidão?
É um caminho cheio de palavras.
Que é o soutien?
É um armário.
Que é o coração?
É uma antena.
Que é a Primavera?
É o meu pai.
Que é o pai?
São as peúgas ao vento.
6º C
Mariana
Menina cigana
A alegria
É menos bela
Que os teus olhos
Mariana
Menina cigana.
O pensamento
É menos ligeiro
Que o teu corpo
Correndo
Dançando
Menina cigana.
Mas o ódio
Esse é menos frio
Que a voz que te chama
Esquecendo teu nome
E dizendo
Mordendo
Cigana
O sonho
É menos dourado
Que o teu rosto
Mariana
Menina cigana
A amizade
Aquece menos
Que o sorriso
Na tua face
Mariana
................................................................................................
6º D
As Fadas
As fadas... eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velha s de pasmar...
Umas vivem nos rochedos
Outras pelos arvoredos
Outras, na terra, nos mares;

Escondem-se, enquanto é dia,
Algumas em fonte fria
Outras, à beira do mar...
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder...
Saem só com o escurecer...

Umas têm mando nos ares;
Outras debaixo da terra,
E todas trazem na mão
A vara maravilhosa,
Aquela vara famosa
A varinha de condão

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Os alunos do 5º B e do 5º D demonstram que estão bem alertados – e também a alertar - para a Gripe A. Vamos seguir os seus conselhos, com toda a atenção:
A GRIPE A - PREVENÇÃO
Se vires a Gripe A, cumprimenta-a de longe!

Cuidado com esta gripe
Porque vem de uma má estirpe!

A gripe traz problemas
E não te deixa respirar;
Por isso anda bem prevenido
Para a poderes evitar.
Autores: André, nº 3 e Eduarda, nº 9 – 5º D

Abraços e apertos de mão.
São “proibidos”, pois então!

Para ter protecção,
Temos de nos prevenir;
É preciso usar um lenço,
Ao dar um espirro ou tossir!
Autoras: Ana Martins, nº 1 e Mariana Lopes, nº 16 – 5º D

Lava sempre a tua mão,
Antes de qualquer refeição!

Lava bem as tuas mãos
Antes de qualquer refeição;
Esfrega, esfrega, esfrega,
Com muita água e sabão!
Autores: Dénis, nº 8, Leandro Lopes, nº 14 e Pedro, nº 17 – 5º D

A Gripe A espreita os “loucos”,
Quando os seus cuidados são poucos!

Deves lavar as mãos
Sempre antes de comer;
Estes são alguns cuidados
Para gripe não haver.
Autores: Luís, nº 15 e Rogério, nº 18 – 5º D

Não tussas para cima dos outros, se não queres que tussam para cima de ti!

Não dês beijinho nem abraço,
Olha a Gripe, tem cuidado!
Pois se não fizeres assim,
Podes ser contaminado!

Andreia Raquel, nº 4 e Bruno, nº 6 – 5º D

Na Gripe A,
Para os outros proteger,
Cuidados temos de ter!
Regras temos de respeitar
E para a ver só a passar,
A vacina tens de levar!

Autores: Ana Cristina, nº 2 e Leandro Ferreira, nº 13 – 5º D

A Gripe A anda no ar, não a deixes atacar!

Muita tosse, dores e febre,
Gripe A a caminho!
Protege-te ao espirrar
Usando sempre um lencinho!
Autoras: Filipa, nº 10 e Helena, nº 11

Quem te avisa sobre a Gripe A, teu amigo é!

Atenção! O Filipe está doente!
E espirrou para cima do jipe,
Emprestou-o ao irmão
E estão ambos com gripe!
Autoras: Joana, nº 12 e Tânia, nº 20 – 5 º D

Quando tossires, põe o braço à frente
Para não contaminares o teu parente!
Autores: Daniel Carvalho, nº 12 e Francisco Silva, nº 19 – 5º B

Na Gripe A, mais vale prevenir do que remediar;
Por isso, toca de te cuidar!
Autores: David José, nº 15 e João Alberto, nº 21 – 5º B

Cuidado com a gripe A
Que é uma doença muito má!

Autores: Célia Silva, nº 9 e Osvaldo, nº 23 – 5º B

Se tens sinais de Gripe A,
Deves ir ao médico já!

Autores: Afonso, nº 1 e Archibald, nº 3 – 5º B

A Gripe A é muito perigosa
E pode pegar-se facilmente;
Por isso tem de haver cuidado
Connosco e com toda a gente.

Autores: João Amaro, nº 22 e Pedro Silva, nº 24 – 5º B

Na Gripe A, a água e o sabão,
Ajudam na protecção!

Autoras: Queila, nº 25 e Sofia, nº 26- 5º B

A Gripe A é poderosa;
Temos que nos prevenir!
Não a deixar ganhar
E sempre dela fugir!
Autoras: Emília, nº 18 e Helena, nº 20 – 5º B

A Gripe A vamos prevenir,
Para continuarmos a sorrir!

Com a Gripe A,
Não se pode brincar,
Pois a qualquer momento
Ela pode atacar!

Autoras: Carolina Coimbra, nº 7 e Célia Subtil, nº 10 – 5º B

Se não tiveres cuidado,
Podes ficar engripado!

O novo vírus H1N1
É muito contagioso;
Como ele não há nenhum,
Pois é mesmo perigoso.

Autores: Cláudia, nº 11 e Diogo Duarte, nº 27 – 5º B

Cuidado com a Gripe A,
Pois, às vezes, cura não há...

Autores: Daniela, nº 13 e David Santos, nº 14 – 5º B

Tem cuidado e lava a mão;
Ficas prevenido e com protecção!

Autoras: Ana Ferreira, nº 2 e Diana, nº 16 – 5º B

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO


Os alunos das turmas 5º B e 5º D quiseram falar-nos de algumas aventuras com os seus animais de estimação, alguns com muita, muita fantasia...
EU E A MINHA CADELA PANTUFA
Eu sou o Daniel e a minha cadela é a Pantufa. A Pantufa é muito amiga, mas só para quem ela conhece porque, quem ela não conhece, ela ataca mesmo!
Quando estou a brincar com ela, a Pantufa morde-me o pescoço, a brincar, porque, para ela, morder é brincar! Ela está presa na Trémoa que é perto dos Moinhos. Eu vivia lá e tenho lá um barracão e é aí que a Pantufa está e, quando vou lá solto-a e vou dar um passeio com ela e ela fica contente, porque eu vou com ela ao café.
Ela é muito brincalhona e “arma-se em esperta” e vai ter com o carneiro; mas só que o carneiro bate a sapateta e ela foge! Eu gosto muito da minha cadela!
Daniel Carvalho – Nº 12 – 5º B

UMA AVENTURA NO VETERINÁRIO
Era uma vez o meu cãozito, muito medroso. Tinha o pêlo preto, brilhante e curto e os seus olhos pareciam de carvão.
Tinha chegado o dia da vacina e ele era como eu, pois não gostava de levar vacinas!
Nós fomos ao veterinário e ele, quando estava prestes a levar a vacina, fugiu. Subia umas escadas para a arrecadação e tinha-se escondido dentro de uma caixa.
Eu tinha ido atrás dele, mas não reparei que ele entrou na caixa. Então, chamei por ele. Ele chamava-se Micas, mas no momento em que eu o estava a chamar, parecia que estava surdo.
Virei tudo de “pernas para o ar”, mas não o encontrei. Quando fui a ver dentro de uma caixa, estava lá ele a tremer!
Eu compreendi que ele tinha medo de levar a vacina e, por isso, marcámos a vacina para outro dia!
Diogo Duarte – Nº 27 – 5º B




RELÂMPAGO, O MEU PÁSSARO GIGANTE

Um dia o meu tio deu-me um pássaro incrível.
Dei-lhe o nome de Relâmpago pelo facto de ele ser castanho e laranja, com uma espécie de relâmpago a sair dos olhos. Reparei que, num dos lados da gaiola, estavam escritas umas coisas em latim.
Coloquei-o numa cadeira na rua, enquanto eu jogava à bola.
Em seguida, chutei mal na bola e ela foi em direcção à gaiola, com toda a força.
A gaiola ficou despedaçada, mas o Relâmpago não fugiu.
Levei-o para o quarto e, dois minutos depois, o meu pássaro tornou-se gigante, com uma altura de três metros.
Eu já pensava que ele me ia comer, mas apenas me pôs nas suas costas e levou-me a visitar vários países, cidades e continentes: Espanha, Brasil, Rússia, Alemanha, Londres e a Antártida.
Quando cheguei a casa já era quase meia-noite.
Ele despediu-se de mim, depois de eu lhe dar comida e disse-me:
- Adeus, vou para Plutão!
Mas, quando ele já estava a levantar voo, agarrei-me a ele e fui mesmo com o Relâmpago a Plutão que era o seu planeta.
Andei em Plutão dois meses, às escondidas do Relâmpago.
Esse planeta era muito diferente do nosso.
Quando o pássaro me encontrou, mandou-me de volta para a Terra.
Quando cheguei à Terra, era como se aquilo fosse tudo mentira!

TEXTOS SOBRE O DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO


Os alunos das turmas 5º B e 5º D participaram, com muito entusiasmo e em trabalho de pares, nesta actividade e aqui nos deixam alguns dos seus textos, bem divertidos!

Alimentos, meninos e animais
A Xana
Gosta de banana!
A Andreia
Adora geleia!
O João
Saboreia um pedaço de leitão!
O Sebastião
Gosta de melão!
E até o cão
Come um limão!
Daniel Carvalho - nº 12 e João Alberto - nº 21 – 5º B

Alimentos e refeições
Os legumes são muito bons
E as frutas também!
E o peixe não fica atrás,
Num bom “Bacalhau à Brás”!
O pequeno almoço
É refeição essencial;
E se não o tomares,
Irás sentir-te mal!

O almoço a horas
Só te faz bem,
Come um bife com bom ar
Salada e batatinhas a acompanhar!
E o jantar,
Que é a última refeição,
Deve ser de peixe,
Talvez com um bom salmão!
Daniela - nº13 e David Ferreira - nº 14 - 5º B

A mistura
Era uma vez um alho francês
Escondido na dispensa da Inês!
Era uma vez uma cenoura
Que cresceu em Vilamoura!
Era uma vez uma batatinha
Que rebolava na cozinha!
Era uma vez um brócolo
Que espreitava por um binóculo!
Chegou o cozinheiro Sebastião
E meteu tudo no caldeirão!
Depois fez um empadão
Para completar a refeição!
Escolheu para sobremesa:
Uma bela maçã
E também uma romã!
Célia Simões - nº 9 e Célia Subtil - nº 10- 5º B

Alimentos com muita graça
O tomate
Tinha cá uma arte,
Vermelho, parecia Marte!
E que dizer dos pãezitos,
Que saíam do forno,
Sempre aos saltitos?
E o chá
Que, às cinco da tarde,
Dizia sempre “Volto já”?!
E que tal o morango
Que até dançava tango?!
Helena Gabriela - nº 11 e Rogério Carlos - nº 18 - 5º D

Aventuras dos alimentos
A cenoura comilona,
Atrevida e trapalhona
Andava sempre a troçar
De quem à panela ia parar!
Mas um dia estava a brincar
E foi apanhada pelo radar,
Conduzido pela batata
Que andava a jogar ao mata!
E foram as duas parar ao caldeirão
Do cozinheiro Sebastião
Que estava sempre a papar
E até engolia o ar!
Misturou-as com uma cebola
Grande, grande como uma bola
E também com uma alface
Que tinha uma bela face!
E saiu uma bela caldeirada
Muito boa, saborosa
Que foi parar ao prato
Do jogador Simão Sabrosa!
Andreia Duarte - nº 5 e Susana Peixoto - nº 19 - 5º D

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Assento de Nascimento

Aos dez dias do mês de Novembro,
Nasceste, bela menina!
E trazias já tanta sabedoria,
Apesar de pequenina!

Vinham meninos contigo,
Um funcionário, um professor...
Todos com entusiasmo,
Entregando-se com amor!

Os anos foram passando,
Os sonhos concretizados;
Quantos filhos tu guiaste,
Por caminhos bem traçados!

Somos uma família unida,
Para o que der e vier;
Por isso te abraçamos,
Respirando o teu viver!

Parabéns à nossa escola
Que por todos é bem querida!
Afinal, passamos juntos
Uma boa parte da vida!


Homenagem dos seus professores, à Escola E.B.2,3/S Dr. Daniel de Matos

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


ESCOLA DA NOSSA TERRA

Faz hoje, dia dez de Novembro, vinte e cinco anos que, finalmente, os funcionários te deram por acabada!
Surgiram, entretanto, novos funcionários que te foram construindo tijolo a tijolo e, por estes anos fora, cimentando-os tanto por momentos de ternura como por momentos de irritação. E é por estes gestos que tu és o que és hoje, escola da nossa terra!
Hoje caminha-se mais à pressa, até com excessos, mas todos nós, tijolos de ti, temos plena consciência de que, se alguma coisa falhou, não foi por falta de amor e de entrega. No trabalho e na amizade todos os pensamentos e todos os desejos se unem e todos os sonhos nascem sem palavras e muitas vezes partilham-se na alegria do silêncio.

Homenagem dos funcionários, à sua querida escola.

Aniversário da Escola - Mais mensagens


Nós gostamos muito da nossa escola, porque ela é bonita e tem muitos espaços para nós estudarmos e brincarmos.
Temos cá clubes para ocupar os nossos tempos livres e uma biblioteca onde podemos fazer actividades diferentes: ler um livro, ver um filme, fazer pesquisas em livros ou na Internet,
fazer os nossos trabalhos de casa no computador, estudar...
Além disso, temos um bom refeitório, um bar, a reprografia e a papelaria onde usamos o nosso cartão “Astuto” que também sabe quando entramos e saímos... É mesmo “cusco”, este cartão!
Ah...já nos esquecíamos: a nossa escolinha faz hoje vinte e cinco anos!
Parabéns e obrigada por seres tão amiga!

Joana e Tânia

Parabéns, Escola, porque hoje fazes vinte e cinco anos!
E, ao fim destes anos todos, estamos muito contentes e dizemos: “Ainda bem que te construíram!”
Sabemos que hoje é um dia muito especial para ti e deves estar muito feliz por nós, alunos, te estarmos a dar este presente, ao fazer um texto para ti, no teu aniversário.
Tantos alunos que tu já tiveste e todos te adoraram e cada um deles tem, de certeza, uma história para contar, sobre ti!
Quantos namorados já viste a apanhar, do teu jardim, uma flor para dar às namoradas?
E como te sentes quando vês meninos e meninas tristes e a chorar, por terem tido más notas?
E, pelo contrário, quando eles e elas pulam de alegria por tirar boas notas?
Diz lá, Escola!...

Ana Carolina e Susana

Aniversário da Escola - Mensagens do 5.º D


Querida Escola, sabemos que hoje, dia 10 de Novembro, fazes vinte e cinco anos.
Sabemos também que estás muito feliz por estarmos em tua casa. E também sabemos que ficas triste, quando partimos.
Se não fosses tu, não podíamos tirar o segundo, o terceiro ciclo e o secundário, na nossa terra. Mas nós sabemos que, às vezes, te tratam como se não tivesses importância nenhuma...
Mas nós gostamos muito de ti! E, um dia, quando tivermos filhos, queremos que eles venham, também, para aqui!
És amável, querida, carinhosa e muito amiga e, neste dia, vamos cantar-
-te:

Parabéns para a escola
Mais querida do mundo!

Sabes que é verdade,
Porque te adoramos!
E cá estaremos para celebrar
Quando fizeres mais anos!

Beijinhos!


Cristina e Filipa


Feliz Aniversário, Escola!

É aqui que fazemos, todos os dias, novos amigos!
É aqui que aprendemos tantas coisas novas, contigo!
É aqui que nos sentimos todos bem protegidos!

Tu dás-nos tantos espaços
Para estudar e para brincar!
E daqui a muitos anos
Viremos te acarinhar!

Andreia Coimbra e Pedro

A escola, dia 10, vai fazer anos
E nós, felizes, comemoramos!

Esta escola e os pavilhões,
Para nós, são importantes;
Vamos todos colaborar,
Para sermos bons estudantes!

Temos tudo do melhor
Para os jovens e crianças;
Por isso, no futuro,
Teremos boas lembranças!

Eduarda e Mariana

No dia 10 de Novembro
A escola faz vinte e cinco anos!

Neste dia, gostaríamos
De te fazer uma surpresa
Festejar os teus anos,
Todos sentados à mesa!

Gostaríamos de te dar
Flores e muitos balões;
E fazer-te um grande bolo,
Com muitas recordações!

Esperamos que gostes
Da canção que vamos cantar:

Parabéns à Escola,
Nesta data querida;
Muitas felicidades
E muitos anos de vida!

Andreia Duarte e Catarina

No dia 10 de Novembro, fazes vinte e cinco anos! Vinte e cinco anos de ternura e, às vezes, muito cansaço para ti e para os professores! Mas tu tens feito tudo para os teus alunos se sentirem bem. Mas, às vezes, nós não aproveitamos a oportunidade que nos é dada. Então, sentes-te muito mal, porque os alunos destroem o que demora muito a ser construído. Mas ficas feliz, quando nos vês a brincar, sem brigas!
Dénis e Luís

Aniversário da Escola

Desta escola,
Nós gostamos
E hoje, dia 10 de Novembro
Festejamos os seus anos!

Na sala de aula
Temos de trabalhar;
Mas no recreio,
Toca a brincar!

Quando se chega aqui,
Vê-se o lado bom
E até na aula de Música
Ninguém foge do tom!

Desta escola,
Eu sou amigo
E sei que ela
Vai estar sempre comigo!


Leandro Ferreira e Leandro Lopes


Escola amiguinha,
Tu vives emoções;
Existes há vinte e cinco anos,
Sempre cheia de espertalhões!

Às vezes, mudar é sofrer,
Mas é para o nosso bem!
Agora estás crescidinha
E olha que nós também!

Já viste muitas crianças
Algumas já estão adultas.
Não sabes de muita outras,
Mas saíram daqui cultas!

Já temos recordações tuas
Que iremos sempre lembrar;
Tu também tens as nossas,
Para no coração guardar!

Agora, que é aniversário,
Todos nos vamos divertir
E esperamos, bem contentes,
Para também te ver sorrir!

André e Bruno

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ESCOLA E.B. 2,3/S DR. DANIEL DE MATOS


ESCOLA E.B.2/3/S DR.DANIEL DE MATOS

Por que razão a nossa escola tem como patrono o Dr. Daniel de Matos?

Embora tivesse, inicialmente, este nome desde 1970, só em 1992 este foi oficializado, através de um despacho do Ministério da Educação.

Mas quem foi, afinal, o Dr. Daniel de Matos?

De seu nome completo Daniel Ferreira de Matos Júnior, nasceu em 6/10/1850, no lugar da Ferreira (Vila Nova de Poiares) e faleceu em 25/2/1912, em Coimbra, tendo sido, ao longo da sua vida, um ilustre médico de grande craveira profissional e intelectual.

E... para saberes informações mais completas sobre o Dr. Daniel de Matos, sugerimos-te a consulta, na Biblioteca Escolar, do livro “Poiares – Um Passado com Futuro” (páginas 36 e 37), editado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


ANIVERSÁRIO DA NOSSA ESCOLA

Sabias que a nossa escola vai fazer 25 anos no dia 10 de Novembro? Pois…está quase na hora de lhe darmos os parabéns!
E sabias que ela nem sempre foi como é hoje nem funcionou sempre neste mesmo local?
Se quiseres saber mais sobre o seu historial, regressa ao início da nossa página da Internet e clica, à esquerda, sobre “Um pouco de História…”.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


E a propósito de alimentação, oferecemos-te esta deliciosa receita de sopa de ervilhas…

Ficha técnica de sopa de ervilhas

Ingredientes

água
cebola
alho seco
alho francês
batatas
ervilhas
sal
azeite

Modo de preparação:

Colocam-se, numa panela com água: cebola, alho, batata e alho francês. Deixa-se cozer e, depois, tritura-se tudo e, de seguida, juntam-se as ervilhas, verificando se os temperos estão bons de sal. Finalmente, põe-se um fio de azeite.

CONCURSO “DIA MUNDIA DA ALIMENTAÇÃO”
Como vem já sendo hábito, vimos propor-te uma nova actividade, desta vez relacionada com a comemoração do Dia Mundial da Alimentação:
 Elaboração de uma história em que as personagens sejam “alimentos”;
 Elaboração de um poema, igualmente sobre “alimentos”.
Entrega os teus textos até ao dia 31 de Outubro.
Como sempre, esperam-te surpresas...


DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
A nossa escola, sempre preocupada com a adopção de um estilo de vida saudável, não podia deixar passar em branco a comemoração do Dia Mundial da Alimentação, no dia 16 de Outubro.
Assim, foram levadas a cabo as seguintes actividades:
“Operação ao Lobo Mau”, no âmbito da área de Estudo do Meio – Aparelho Digestivo (1º Ciclo), na sala da Professora Lourdes Trindade (Arrifana);
Jogo “Roda dos Alimentos”, também para alunos do 1º Ciclo;
“Danças da Sopa” e jogos dinamizados pelos alunos do 12º-A, no Trabalho de Projecto;
Participação dos alunos do Curso de Cozinha, com confecção de Sopa de Ervilhas;
Concurso “História da Alimentação”, igualmente para alunos do 1º Ciclo;
Audição de poesia gravada, dita pelo actor Mário Viegas, relativa à temática “Alimentação”.

AUTOR DO MÊS

Integrada no tema “AUTOR DO MÊS”, para o qual foi seleccionada, em Outubro, a escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, propomos-te que participes numa das seguintes actividades, apresentando um trabalho que pode ser:

→ pesquisa biográfica sobre esta autora;

→ reconto, sob a forma de resumo, de uma das suas obras.


Ora vamos lá.... mãos à obra!

Haverá surpresas para os participantes...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


MÊS DAS BIBLIOTECAS

Durante o mês de Outubro, o nosso Agrupamento de Escolas vai desenvolver algumas actividades relacionadas com o tema “Bibliotecas”:

☼ Puzzle de Poemas
☼ Estafeta de Poemas

Mais tarde, serão publicados os textos elaborados por cada turma/sala.

Deste mês, destacamos em especial o dia 26 que é o “Dia Mundial das Bibliotecas Escolares”.


Tal como os alunos do 5º D, também a aluna nº 10 do 5º B, Célia Subtil, nos deu a sua opinião sobre a escola e, principalmente, sobre o seu primeiro dia de aulas...


O meu primeiro dia de aulas

Nunca esquecerei o meu primeiro dia de aulas, nesta nova escola!
Devia ter vindo para a escola de carrinha, mas a minha mãe trouxe-me. Já no carro, doía-me imenso a barriga, pois estava muito nervosa. Bem… não eram só nervos mas também muitas outras coisas: diferentes sentimentos misturados na minha cabeça, medo, ansiedade e preocupação…
Quando cheguei a esta nova escola, fui poisar a mochila na sala onde iria ter aulas e, de seguida, fui dar uma volta com a minha irmã (sorte a minha ter uma irmã na mesma escola!) e com os amigos dela.
Entretanto, tocou a campainha e começou toda a gente a encaminhar-se para as salas de aula.
Então, senti-me um pouco perdida, mas - claro! – a minha irmã ajudou-me a ir para a sala onde estavam todos os meus colegas de turma. Tenho mesmo uma irmã fantástica!
E, no final de tudo isto, senti-me feliz, pois este foi um dia de grandes emoções!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

DIA MUNDIAL DA MÚSICA No passado dia 1 de Outubro, comemorou-se, no nosso Agrupamento, o Dia Mundial da Música, com diferentes actividades que incluíram, entre outras, exposição de instrumentos musicais e actuação de alunos e professores, quer tocando quer cantando. Foi um dia bem passado e, nele, com alegria, todos “abraçaram a música”, cada um ao seu jeito...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009


A Turma 5º D quis dar-nos a sua opinião sobre a sua nova escola. Construíram este belo texto e, segundo nos parece, estão contentes...

A minha nova escola

A minha nova escola é “fixe”!
As matérias são divertidas!
É uma escola muito grande!
A cantina é muito gira!
A comida é muito boa!
Os professores são muito simpáticos!
Temos muito mais disciplinas!
Há aqui muitos alunos!
No recreio, podemos brincar à vontade!
Há muitos espaços para estudar!
Na Biblioteca, podemos ler e ver filmes!
Temos um sistema de reconhecimento: “Astuto”
Existe um bom campo de jogos!
Na Biblioteca, podemos pesquisar!
Temos muitos intervalos, mas pequenos!
As salas estão bem equipadas!
Arranjamos amigos novos!
Temos quem nos ajude a encontrar as salas!
Há cacifos para guardar os materiais!
Os funcionários são muito amáveis!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Boas vindas!


Olá! Cá estamos de novo, outra vez! Desejamos a todos um óptimo ano lectivo e que continuem a sentir-se felizes nesta escola. Pela nossa parte, prometemos contribuir para isso!
A foto que seleccionámos pode ser vista no blog da Zai:
http:2zai.blogspot.com

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A culminar um ano lectivo de intensa colaboração dos alunos do segundo ciclo com o nosso blog, apresentamos mais dois textos de alunos do 6ºD. Os autores são o Ruben Silas e o André Silva.

O melhor jogador do mundo

Era uma vez um jogador chamado Cristiano Ronaldo. Jogava tão bem que era o melhor do mundo!
Havia, também, um outro rapaz português que queria ser igual a ele!
Esse rapaz chamava-se Ruben e desde os sete anos que tinha o sonho de vir a ser um óptimo ponta-de-lança e, também, um dia, o melhor jogador do mundo.
Até que, aos vinte anos, ele foi jogar para o Manchester United onde encontrou o Cristiano Ronaldo.
Logo se tornaram grandes amigos até que o Ruben, num ano, já tinha marcado, na Liga toda, cinquenta golos! E foi mesmo eleito o melhor jogador do mundo, também!
E, assim, se tornou realidade o sonho do Ruben!
(Ruben Silas – Nº 19 – 6º D)

O João envergonhado

Num dia, bem cedinho, o João levantou-se para ir ao seu primeiro dia de aulas.
Tomou o pequeno-almoço e foi para a paragem do autocarro.
Aí, o João começou a sentir-se um pouco envergonhado, porque todos os outros meninos que estavam na paragem eram mais velhos.
Quando o autocarro chegou, o João sentia-se ainda mais nervoso porque, ao entrar no autocarro, viu os lugares todos ocupados. Mas, de repente, lá ao fundo, descobriu que havia um lugar onde só estava um menino e, timidamente, perguntou-lhe se podia sentar-se ao lado dele.
O outro menino disse-lhe que sim, com um sorriso.
O João ficou, então, um pouco mais aliviado, mas a conversa não ia ficar por ali.
- Como te chamas? - perguntou o menino.
- Chamo-me João. E tu?
- João?! Então temos o mesmo nome! - exclamou o outro menino, muito contente.
- Pois é! Que bom!
- Esta é a primeira vez que vens à escola?
- Sim, e tu?
- Também é a primeira vez! - disse o menino.
Mas, quando chegou à escola, o João continuava envergonhado.
Tocou a campainha e ele sabia bem o que isso significava: a entrada para a sala.
Já lá dentro, o João continuava tímido e mal conseguiu falar para se apresentar.
Mas durante a aula, a professora foi muito simpática e correu tudo bem.
No intervalo, o João pegou no seu pão e comeu-o.
Entretanto, os outros meninos vieram convidá-lo para jogar à bola e todos se maravilharam ao vê-lo jogar tão bem!
Tinha feito montes de amigos!
«Viva o João!» «Viva a escola!» – gritavam todos, em conjunto.
(André Silva – Nº 1 – 6º D)

terça-feira, 16 de junho de 2009

O PRINCIPEZINHO

No próximo ano lectivo, O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry terá um destaque especial no dia-a-dia do nosso agrupamento, à semelhança do que aconteceu este ano com A Volta ao mundo em 80 dias.

Como forma de vos abrir o apetite para o maravilhoso mundo que nos espera, seleccionámos este pequeno filme, que certamente apreciarão.


sábado, 13 de junho de 2009

PÁGINAS DE ESCRITA

A partir dos versos do poeta francês Jacques Prévert e do seu poema Páginas de escrita, o Centro Experimental de Cinematografia Italiana produziu um pequeno grande vídeo, que nos mostra o grandioso poder de sugestão das palavras.

Apreciem-no!

terça-feira, 9 de junho de 2009

PROPOSTA DE LEITURA

Uma história muito sentimental, que aconselho a todas as mulheres”. É assim que a Diana Santos, do 10º ano, sintetiza mais uma proposta de leitura: As Palavras Que Nunca Te Direi, de Nicholas Sparks.

Nesta obra, Theresa, uma cronista em início de carreira acha uma garrafa na praia com uma carta no seu interior, cheia do mais puro sentimento.

Leiam a história e deixem-se tocar por um raro e verdadeiro amor.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

RIO SEM FIM

Rio sem fim é uma história que a Inês Santos do 6ºD nos propõe, passada no longínquo século X. Viajemos com ela:

O Rio sem Fim

Há muito tempo, no século X, perto da Arábia, havia uma pequena e única vila chamada Vila Nepino. Nessa vila, ninguém sabia nada sobre o mundo. Ao seu redor, a água que bebiam, vinha do rio Nilo e a comida que comiam vinha de hortas submersas.
Nessa vila, vivia um rapaz que gostava de, um dia, ver um rio sem fim…
Esse rapaz chamava-se Mar e, um dia, com muita coragem, decidiu perguntar ao rio se haveria um rio sem fim.
Chegou-se, então, ao pé do Nilo e sussurrou-lhe:
- Rio Nilo, se me quiseres ajudar, acompanha-me esta noite. Eu vou fugir e tentar encontrar o rio sem fim…
E assim que acabou de segredar esta frase ao rio, apareceu-lhe uma menina vinda do nada, com cabelos loiros, vestido azul e coroa dourada e ele viu logo que era uma princesa.
O rapaz não aguentou aquela surpresa e perguntou imediatamente:
- De onde é que vens? Não és de cá, pois não? Quem és tu?
- Sou a princesa do rio sem fim… Vim perdida e seguida pelos ventos para encontrar uma pessoa que me ajudasse a dar um nome ao meu reino. Chamo-me Minaoro, mas podes tratar-me por Min.
O rapaz, muito contente por finalmente poder vir a ver o rio sem fim e ajudar aquela princesa, disse:
Não te preocupes, Min! Eu vou ajudar-te!
Min aceitou e, logo que escureceu, os dois foram rumo à descoberta.
A princesa tinha consigo um mapa para chegar ao rio sem fim.
Os viajantes andaram muitas milhas até chegarem ao Templo do Coelhinho.
- Mas por que carga de água deram este nome ao templo? - perguntou Mar, curioso.
Min encolheu os ombros e ambos entraram. E a coisa mais espantosa que ambos viram foi um coelho cor-de-rosa, com o rabo maior do que a cabeça, a olhar para eles.
Depois, apareceram mais coelhos, todos coloridos, cada um mais estranho do que o outro mas que, afinal, eram todos de peluche!
Lá dentro, andaram por um grande labirinto até que começaram a ouvir risos e Min disse:
- Acho que aqueles coelhos de peluche ganharam vida e estão a tentar despistar-nos…
Nesse instante, olharam os dois para trás e os coelhinhos de peluche começaram a correr e o problema é que eles não viam nada, porque os olhos estavam cheios de lágrimas provocadas por cebolas cortadas. Então, correram com os olhos fechados durante trinta minutos e, quando os abriram, já tinham passado o Templo do Coelhinho…
Depois andaram muitas milhas, passaram pelo templo de Alá e, quando estavam junto à porta da Passagem do Urso de Peluche, Min exclamou:
- Já escolhi o nome: o meu reino do rio sem fim, irá chamar-se Mar, como tu. Tu vais ser o seu rei e eu a sua rainha!
Mar nem pensou duas vezes e aceitou. E, finalmente, passaram os dois a entrada e chegaram ao rio sem fim, conhecido hoje, por Mar.
E os dois viveram felizes para sempre!
(Inês Santos –Nº 12 – 6ºD)

terça-feira, 2 de junho de 2009

SALVATION

O Cata-Letras orgulha-se muito da excelência dos trabalhos que nos chegaram ao longo deste ano lectivo. O Filipe Tápia, com mais um dos seus poemas, confirma a qualidade desse infindável fio criador, que o nosso blog tem dado a conhecer:


Salvation


Sinto as minhas asas,

partidas nas vossas mãos.

Sinto as palavras nunca ditas,

dentro de mim.


Todos os meus sonhos,

a cairem.

A rastejarem,

por aí.


Alguém me salve, as vossas almas,

quentes em meu auxílio.

Não me importa como o fazem,

Fiquem, por favor, fiquem.

Estive à vossa espera.
(Filipe Tápia)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O POTE DE OURO DA FEITICEIRA

Bem ao estilo das velhas fábulas que preenchem o nosso imaginário, a história que hoje vos propomos, escrita pelo Gonçalo do 6ºD, leva-nos floresta dentro, até ao território de uma ignóbil feiticeira…


O pote de ouro da feiticeira

Era uma vez uma família muito pobre que vivia perto de uma floresta.
O pai era lenhador e a mãe tratava da casa e dos filhos.
Certo dia, a mãe disse aos filhos:
- Vão à floresta apanhar amoras para o jantar, mas tenham cuidado com a feiticeira que mora junto ao lago. Não se aproximem!
Gonçalo, o mais velho, disse à irmã:
- Não tenhas medo, Inês, a feiticeira não nos vai apanhar. Eu protejo-te!
E lá foram apanhando amoras, distraindo-se no caminho, indo exactamente parar junto da casa da feiticeira que não tardou a apanhá-los, com a ajuda do seu enorme corvo de penas luzidias.
Entretanto, anoiteceu, e os meninos não apareceram em casa.
O pai, forte e corajoso, partiu rumo à floresta, com um seu amigo, caçador.
Bateram à porta da feiticeira e disseram:
- Abre a porta, feiticeira, ou levas um tiro “à maneira”!
A feiticeira abriu logo a porta, perguntando:
- Tiroliro, tiroliro, que é do tiro, que é do tiro?
E o caçador disparou de imediato, atingindo a feiticeira e o seu corvo.
Soltaram, então, os meninos que se vieram abraçar ao pai, a chorar.
Regressaram a casa, felizes, e levaram ainda o pote de ouro que a feiticeira tinha ao pé da mesa da cozinha.
E viveram felizes para sempre!
(Gonçalo Gonçalves – nº 9 – 6º D)

terça-feira, 26 de maio de 2009

ACIDENTE NO LABORATÓRIO

Depois de, na semana passada, termos publicado o conto “As Pedras Mágicas”, chegou a altura de darmos a conhecer uma outra história enviada pelo João Pereira, aluno do 5ºD:

O acidente no laboratório

Era uma vez dois rapazes muito traquinas, não havia ninguém que os conseguisse aturar! Os nossos dois amigos chamam-se Charlye Jhonson e Mark Hutson. Viviam numa zona chamada Brokinfast. Brokinfast era uma cidade grande, com muita população, onde as pessoas andavam sempre muito apressadas e nem davam conta do que se passava em seu redor. Nesta cidade havia uma grande escola com boas instalações, bem apresentada, estava sempre limpa, bem… quase sempre! Os alunos que a frequentavam eram atentos, nem sempre muito interessados, não havia muitas negativas. No entanto, quase todos os dias havia problemas por causa de alguma indisciplina causada por alguns alunos.
Era frequente a troca das ementas do dia, as guerras de comida, acumular o lixo no chão, já para não falar nos problemas que causavam na sala de aula.
Um dia, quando estavam no corredor, Charlye virou-se para o Mark e disse:
- O corredor está vazio… e que tal irmos para o laboratório de Biologia fazer uma experiência?
- Boa ideia…vamos! – disse o Mark.
Assim, sempre de olho no corredor, entraram no laboratório. Este era enorme… tinha muitos armários repletos de químicos e outros produtos. Ao fundo da sala havia uma enorme e valiosa exposição de esqueletos de Dinossauros encontrados numa expedição organizada pela escola. Estes eram tão aterradores que até pareciam reais. Ao darem de caras com os esqueletos, assustaram-se e começaram a correr, até que chocaram com um armário aberto, fazendo cair um frasco com um produto químico esverdeado. Eles, de tão assustados que estavam, saíram da sala e nem se aperceberam que estava a ocorrer uma modificação nos esqueletos.
Nesse mesmo dia, no intervalo, o director anuncia que os esqueletos do laboratório de Biologia estavam vivos.
- Peço a todos que evacuem a escola imediatamente! - disse o director.
Espalhou-se o caos na escola, todos fugiam, menos o Charlye e o Mark porque não tinham ouvido o aviso. Quase na hora do intervalo seguinte, estavam para sair da escola, mas não conseguiram porque a escola tinha sido fechada até que o problema se resolvesse.
Eles ficaram intrigados…
- O que é que se passará? - perguntou o Mark.
- Não sei. – respondeu o Charlye.
Charlye virou-se e disse para o amigo: - Acho que é por causa daquilo…
- AAHHHHHHAAAHHHHHHH!!!!!!!!!!!! – gritaram eles aterrorizados.
Sem olhar para trás, refugiaram-se dentro de um cacifo para não serem detectados pelos dinossauros. Eles estavam de tal forma assustados que transpiravam por todos os poros.
Repentinamente, Mark fica com sede e vai buscar água à mochila dele que estava no seu cacifo. Ao preparar-se para beber a água, uma enorme pata agarra-os com tal força que Mark lança a garrafa. A água ao atingir os esqueletos fê-los voltar ao normal.
Uma estranha transformação ocorreu nos dinossauros, eles começaram a encolher, a encolher, a perder forma, até voltarem a transformar-se em esqueletos para o estudo dos alunos da escola de Brokinfast.
- Espantoso! – disse o Mark. – Como é que isto aconteceu? -Perguntou ele.
Charlye, achando aquilo inacreditável, nem tinha palavras para responder a Mark, ficou simplesmente boquiaberto e de olhos esbugalhados.
De seguida, deixaram-se de conversas e, secretamente, levaram os esqueletos de novo para o laboratório, escondendo-se ao ouvirem pessoas a entrar na escola. Eram agentes de equipas especiais que costumavam lidar com este tipo de situações. Quando entraram e, após revistarem o edifício, viram que estava tudo no normal.
- Estão a brincar connosco? – disseram os agentes.
- Vamos embora equipa, estas pessoas devem pensar que nós não temos mais nada para fazer. – replicaram eles novamente.
Na manhã seguinte, quando os professores chegaram à escola, encontraram-na toda desarrumada, os cacifos no chão, os placards caídos. Enfim parecia que lá tinha passado um furacão!
Depois, como se nada tivesse acontecido, o Charlye e o Mark foram normalmente às aulas e deixaram esta aventura como segredo para se livrarem de um grande castigo.
(João Pereira, 5ºD)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Fábio Carvalho do 6º D propõe-nos hoje uma história de camelos, enquanto a Rute Ferreira, da mesma turma, nos dá conta da importância do seu diário:

O camelo e os pais

Era uma vez uma família de camelos: um camelo pequeno, o pai e a mãe. Mas, devido à grande seca, era muito difícil os camelos sustentarem o seu filho pequeno e, apesar de tristes, decidiram abandoná-lo.
E foi assim que um rapaz o encontrou: muito magro, quase a cair de fome e de sede, e muito doente.
O rapaz resolveu, então, perguntar ao seu pai se podia tomar conta daquele animal e ele concordou, mas dizendo-lhe que ele tinha de tomar muito bem conta dele.
Entretanto, tratado e bem alimentado, o camelo foi crescendo e o rapaz divertia-se imenso, passeando nele.
Mas um dia, num desses passeios, passaram por dois camelos velhos e o camelo reconheceu os seus pais e exclamou:
- Estes são os meus pais!
E, então, ficaram na dúvida de quem é que deveria ficar com quem. Os camelos velhos com o filho? Ou o filho com os camelos velhos? Ou, então, o camelo novo ficar com o seu dono amigo e tudo ficar na mesma?
Resolveram, então, falar com o pai do rapaz que aceitou que toda a família daqueles camelos ficasse na posse dele, porque, assim, a família junta seria mais feliz, agora que todos se tinham reencontrado!
(Fábio Carvalho – nº 7 – 6º D)


O meu diário

No meu Diário, eu escrevo o que se passa no meu dia-a-dia, as coisas más e as coisas boas. Tudo o que sinto, vai para lá. É só pegar numa caneta e começar a escrever de alegria, ou de desabafo! E quando acabo de escrever, sinto-me sempre muito melhor.
Eu adoro o meu Diário, aquele livrinho mágico que é muito bonito e que faz parte de mim. Nunca o irei deitar fora e até tenho, muito bem guardada, a sua chavinha para que ninguém veja o que está lá escrito.
E sabem? Eu até dei um nome “secreto” ao meu Diário…
(Rute Ferreira nº 20 – 6º D)

terça-feira, 19 de maio de 2009

AS PEDRAS MÁGICAS

O João Pereira do 5ºD (vencedor do concurso criativo do primeiro período) enviou-nos recentemente duas fantásticas histórias, que vêm confirmar a sua infinita imaginação. Hoje publicamos “As Pedras Mágicas” e, brevemente, publicaremos o “Acidente no Laboratório”.



As Pedras Mágicas

Num lindo e solarengo fim de tarde de Verão, uma rapaz chamado Tiago esstava a jogar no computador. Repentinamente, a mãe chama-o para jantar, e ele, de tanta fome que tinha, até se esqueceu de desligar o computador. Nesse dia não voltou a jogar e, só no dia seguinte, após se levantar reparou que o computador continuara ligado, e sendo assim, foi continuar o jogo.
Ao tocar nas teclas do computador parecia que se desmaterializava, sendo transportado para um outro Universo. Quando parecia que tinha voltado ao normal, olhou em redor e, observando, viu um mundo extraordinário à sua frente, havia estradas, árvores, animais, frutos, plantas e edifícios, tudo feito de estrelas. Num edifício mais à frente encontrou um robô que lhe emprestou um veículo para ele viajar pelo Universo e um folheto informativo sobre a sua história. Tiago começou a lê-lo e viu que no dia 2 de Fevereiro de 2010 cairia um meteorito na Terra que libertaria uma grande quantidade de nuvens tóxicas, levando a espécie Humana à extinção.
Tiago foi ao calendário e de seguida disse:
- O dia da catástrofe é amanhã!
Um indivíduo que passou e o ouviu a gritar desesperado disse:
- Sim, isso vai acontecer, mas existe um conjunto de pedras que o podem impedir: a Esmeralda do Caos, a Safira do mais poderoso dragão chamado Rayquaza e o Rubi Milagroso. E continuou: - Estas pedras juntas formam um poder inimaginável que atravessará o meteorito e o destruirá.
- Quem tem essas pedras pode fazê-lo? - perguntou o Tiago.
-Sim, se realmente o quiser fazer. – respondeu o indivíduo.
- E onde é que elas estão? – perguntou de novo o Tiago.
- A Safira tem-na o dragão que está no mais alto pico deste Universo onde ninguém consegue chegar, mas se lhe pedires com delicadeza e cuidado e se lhe explicares o que está para acontecer, ele ta dará. - respondeu o indivíduo.
- E as outras? – perguntou Tiago intrigado.
- As outras estão no subsolo, mas só se conseguires a Safira e cumprires a promessa que farás ao dragão para salvar o teu planeta é que elas cairão à tua frente… - disse o indivíduo.
- Obrigado pelas suas preciosas informações. – disse Tiago.
Assim, guiado pelas informações que lhe tinham sido dadas, foi até à zona onde se encontrava o dragão.
- Rayquaza, por favor, será que me podes emprestar a tua Safira para salvar o meu planeta? Ele corre perigo. O meteorito cairá e a raça Humana morrerá. – disse o Tiago.
- Sim, mas só com uma condição: terás que me devolver a Safira no fim de fazeres o teu trabalho. – disse o dragão.
O Tiago apressou-se a dizer que a devolveria assim que terminasse.
- Toma bem conta dela…- disse Rayquaza. Ao dizer estas palavras deu a Safira a Tiago.
- Obrigado! Fico-te muito grato. – respondeu o Tiago.
No regresso, inesperadamente, vê duas pedras a caírem do céu e diz: - deve ser a Esmeralda e o Rubi!... Repentinamente as três pedras juntam-se, elevaram-se no céu e um estranho fenómeno começa a acontecer… as três pedras formam um raio de água, fogo e electricidade que é lançada na rota do meteorito. Passados alguns segundos, as três pedras separam-se e a Esmeralda e o Rubi voltaram para o subsolo. Tiago tinha conseguio salvar a Terra, mas tinha ainda que cumprir a sua promessa, então apressou-se a devolver a Safira a Rayquaza.
Ao vê-lo este diz: - Obrigado por teres sido fiel. Queres voltar para casa?
- Sim gostaria muito! – respondeu Tiago. E, enquanto dizia estas palavras, desmaterializava-se como tinha acontecido inicialmente. De repente viu que estava novamente no seu quarto.
- Não jogues tanto! – disse a mãe.
- Não te preocupes, também estou cansado de jogar…por hoje! – respondeu Tiago!
(João Pereira, 5ºD)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

JOGOS FLORAIS II

Depois do 5º ano, cá estão os premiados do 6º ano, da edição 2008/09 dos Jogos Florais.

6º ANO – 1º PRÉMIO

Amor em Roma

A Sally, que vive em Roma, depois de sair do trabalho, resolveu ir tomar café a um bar, ao ar livre, na Rua de São Luís.
Enquanto tomava café, viu um homem que vinha numa “Vespa”. Ela achou-o lindo e acenou-lhe com a mão.
Para sua surpresa, ele também a deve ter achado linda, pois sorriu e acenou-lhe igualmente e, depois... foi tomar café com ela!
Ele apresentou-se, dizendo-lhe que se chamava Tony e que era informático.
Depois, foi a vez da Sally também se apresentar, dizendo o seu nome e que trabalhava na Segurança Social.
Escusado será dizer que logo se apaixonaram e ficaram os dois muito corados pois, apesar de não parecerem, eram tímidos.
Entretanto, quando olharam para o lado, viram um rapaz e uma rapariga a beijarem-se e, por isso, desviaram o olhar e começaram a observar uma mulher que estava a comer um gelado, ao pé de uma fonte.
Por fim, ganharam coragem de se olharem bem olhos nos olhos e, mais tarde, o Tony levou a Sally a casa.
Nessa noite, sonharam muito um com o outro!
Estavam mesmo apaixonados porque, no dia seguinte, estavam constantemente a distrair-se no trabalho e só faziam asneiras!
À noite, voltaram a encontrar-se no mesmo lugar.
Desta vez conversaram naturalmente e falaram sobre o belo monumento que estavam a admirar e que ficava ali tão perto.
No fim da conversa, de repente, começou a ouvir-se uma música muito alta. Ia haver uma festa e o Tony convidou a Sally para dançar com ele e ela aceitou.
Dançaram até à meia-noite, porque no dia seguinte era sábado e não tinham de ir trabalhar.
Nesse sábado, à noite, foram jantar a um restaurante de luxo e, no fim de pagarem a conta e de terem saído, o Tony pediu namoro à Sally e ela, claro que aceitou, pois estava loucamente apaixonada por ele!
Depois do “sim” ao namoro, beijaram-se e o Tony levou, de novo, a Sally a casa.
E nessa noite a Sally e o Tony tiveram exactamente o mesmo sonho: voltarem a ver-se e a namorar na bonita paisagem de Roma!
(Maria Pedroso – Nº 21 – 6º C)


6º ANO – 2º PRÉMIO

Uma Noite de Verão

Era uma vez, numa noite de Verão, um rapaz chamado Pedro que decidiu sair de casa para ir a um bar, perto de um grande palácio.
Nessa rua, o Pedro avistou uma amiga de longa data que estava num bar, a tomar chá, e que logo lhe acenou para ele ir ter com ela.
Pedro estacionou, então, a sua mota “Vespa” e entrou, de seguida, no bar.
A sua amiga era muito bonita e simpática e chamava-se Joana.
Pedro sentou-se ao pé dela e pediu uma bebida e começaram os dois a falar das suas vidas, pois há uns tempos que não se viam.
Pedro contou à sua amiga que tinha acabado, há pouco tempo, o curso de Ecoturismo e ela contou que tinha acabado, também, o seu curso de veterinária.
Naquela rua, tudo era muito pacato, com música muito calma e, de repente, Pedro pensou: «É um bom sítio para dançar!»
Então, levantou-se, de repente, e convidou Joana para dançar com ele.
Ela aceitou imediatamente e começaram, logo ali, os dois ali a dançar!
Então, as pessoas que por ali estavam, começaram a olhar para eles, e de seguida, já toda a gente os imitava, dançando ao ritmo daquela música calma!
E quando já estavam cansados, decidiram ir para as suas casas, mas prometeram, um ao outro, voltarem a encontrar-se mais vezes.
Parece que o amor estava no ar...
(Marcos Correia – Nº 21 – 6º B)


6º ANO – 3º PRÉMIO

O Bar do Amor

Dentro da cidade de Roma, há uma “mini-cidade” que se chama a “Cidade do Amor”, porque só tem um bar e um hotel muito luxuosos, onde a maior parte dos jovens casais passam muito do seu tempo livre, especialmente à noite.
O Pedro, um rapaz que vai lá com muita frequência, está sempre a tentar meter conversa com as raparigas que já conhece.
Numas dessas noites, o Pedro chegou ao “Bar do Amor” na sua bela “Vespa” azul e, mal chegou, começou logo a acenar com a mão à Ana, e a Ana a ele.
Então, o Pedro saiu de cima da sua “Vespa” e foi pagar um sumo à Ana.
Ele bem tentou chamar, também, o João e a Margarida, mas eles estavam tão entretidos a beijarem-se que ele decidiu não os incomodar mais.
Mas aquela noite era uma noite especial, porque se estava no Dia de São Valentim e, às onze e meia da noite, toda a gente tinha de ter um namorado ou uma namorada, naquele bar.
Entretanto, o Pedro e a Ana descobriram que afinal faziam um belo par e, daí a pouco, já estavam a beijar-se e a começar a namorar!
E assim começou um grande amor!
Passados alguns anos, o Pedro e a Ana, e o João e a Margarida, casaram-se e como eram todos muito amigos, aos fins-de-semana combinavam sempre encontrar-se no “Bar do Amor”, para recordar os belos momentos aí passados.
E mesmo quando já estavam bem mais velhos continuavam sempre a ir lá, porque achavam aquele lugar lindo e inesquecível, para eles.
(Maria Inês Simões – Nº 18 – 6º D)

terça-feira, 12 de maio de 2009

PROPOSTA DE LEITURA

A Diana Santos, aluna do 10º ano da nossa escola, tem sido, ao longo destes quase dois anos de existência do Cata-Letras, uma das mais fiéis colaboradoras. Desta vez, ficamos com uma proposta de leitura que promete momentos “repletos de mistérios e de beleza”. Um livro que, ainda segundo a Diana,” é impossível parar de ler.”

Falamos do Projecto Hades, de Lynn Sholes e Joe Moore, um livro que relata a luta impiedosa entre Cotten, o filho dum anjo caído e perdoado por Deus, e Lúcifer, que pretende construir um computador quântico para destruir o Homem.

Se quiserem partilhar as vossas leituras, façam como a Diana e enviem-nos as vossas propostas para o endereço electrónico do blog (disponível na lateral direita).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

JOGOS FLORAIS


O Cata-Letras já recebeu os textos premiados da edição 2008/09 dos Jogos Florais (Língua Portuguesa, 2º ciclo). Hoje publicamos os premiados do 5º ano da prova de texto (a partir de um desenho) e, na próxima semana, daremos a conhecer os textos premiados do 6º ano.


5º ANO – 1º PRÉMIO

Uma tarde fantástica

Era uma vez uma rapariga chamada Rafaela que estava a acampar numa aldeia, ocupando o tempo livre a tocar viola.
De repente, viu passar um rapaz lindíssimo, de olhos azuis e cabelo castanho e ficou tão encantada com a beleza dele que até parou de tocar!
O rapaz olhou para ela e perguntou-lhe o que estava ali a fazer, por aqueles sítios e ela explicou-lhe, exactamente, que estava a fazer um acampamento, com colegas.
Então, ele, como era curioso, perguntou-lhe tudo sobre a vida dela e ela respondeu a todas as suas perguntas.
O rapaz falou também de si e da sua vida e disse-lhe que se chamava Zeca e foi logo a casa, buscar a sua viola para a acompanhar a tocar.
Mas, quando chegou, ela estava adormecida…
Entretanto, como o rapaz era simpático, acordou-a com um beijinho amoroso.
Quando ela deu conta desse beijo, ficou apaixonada por ele e tornaram-se namorados.
Para animar e celebrar este encontro, tocaram melodias de encantar, olhando sempre um para o outro.
Quando já não queriam tocar mais, foram saborear um belo gelado que comeram, sentados na relva.
No fim, foram passear ao pôr-do-sol e assim ficaram felizes e juntos para sempre.
(Gabriela Jorge – Nº 17 – 5º B)


5º ANO – 2º PRÉMIO

A Magia da Música

Era uma vez uma rapariga chamada Joana.
Ela vivia numa casa, com um grande e belo jardim.
A Joana tinha dezoito anos e era muito linda, com os seus cabelos ruivos, muito compridos.
Tinha também um ar bondoso e sensível.
O seu melhor amigo chamava-se Diogo.
Era um rapaz muito bonito e divertido e a Joana tinha uma grande paixão por ele.
Como ele sabia tocar guitarra muito bem, era sempre convidado para imensas festas.
Um dia, a Joana convidou, também, este amigo para ir a sua casa.
O Diogo, como sempre, levou a guitarra, mas ficou surpreendido, porque a Joana também tinha comprado uma e queria exactamente que ele a ensinasse a tocar!
Nessa tarde, pegaram numa manta grande e foram para o jardim, cada um com a sua guitarra.
Afinal, a Joana tinha imenso jeito para tocar, era afinada e aprendeu facilmente! O som era excelente!
Então, a partir daquela tarde, todos os dias iam para ali, tocar e cantar.
E a Joana e o Diogo começaram a namorar um com o outro, graças à música!
Viva a magia da música!
(Mariana Aleixo - Nº 22 – 5º B)


5º ANO – 3º PRÉMIO (ex aequo)

O reencontro

Estava uma tarde quente de Verão e o Rui estava aborrecido, fechado no quarto e já quase a dormir.
Decidiu, então, ir ao parque para reflectir e ver se via gente nova com quem dialogar.
Sentou-se na esplanada e esperou que o tempo passasse.
Entretanto, a Joana, uma rapariga ruiva, tinha acabado de chegar de Lisboa.
Não conhecia aquela terra, mas encontrou o hotel que procurava.
Quando chegou ao quarto, deitou-se na cama e disse:
- Estou estafada, mas também ainda com alguma genica para ir conhecer esta terra!
O primeiro sítio onde quis ir foi ao parque, pois tinha uma vista genial. Era fantástico!
Lá, ainda estava o Rui e, ao vê-la, disse para consigo:
- Eu conheço esta rapariga!
Decidiu, então, ir ter com ela para ver melhor a sua cara.
- Não acredito no que estou a ver! És a Joana, a minha colega da escola primária! - exclamou, espantado, o Rui.
- Rui! Não posso acreditar! És mesmo tu! – exclamou a Joana.
E os dois abraçaram-se com muita força.
Depois, falaram da sua vida e o Rui foi mostrar-lhe o resto da zona onde morava.
O Rui disse-lhe, então, para ela ir buscar a sua viola para irem até um sítio especial.
E, para grande surpresa de Joana, o Rui levou-a para um campo onde tocaram os dois e passaram o resto da tarde, muito felizes!
(Vanessa Lima –Nº 6 – 5º D)


5º ANO – 3º PRÉMIO (ex aequo)


A Vida de uma família

Era uma vez uma família muito feliz que vivia numa pequena casa de madeira, situada no campo.
Os pais tocavam viola, enquanto os seus filhos, o Jorge e a Paula, dançavam ao som da música.
Os anos passaram e o Jorge e a Paula também se interessaram muito por aprender a tocar viola.
Certo dia, um senhor muito rico quis comprar, para cultivo, aquele campo onde eles viviam. Mas, como teve pena deles, deixou livre a parte onde estava a casa.
Os pais ficaram muito sensibilizados e agradecidos com a atitude do senhor mas, como os tractores e as outras máquinas faziam muito barulho, e assim já não haveria sossego, preferiram ir parar outro lugar.
Então, foram procurar um sítio onde houvesse paz, sossego e alegria.
Procuraram por toda a parte, mas não havia por ali sítio nenhum onde pudessem ficar a viver e não tinham outra alternativa senão ir viver para a cidade.
Eles sabiam que lá a vida era muito agitada mas, sendo essa a única solução, fizeram as malas e partiram.
Quando lá chegaram, procuraram um apartamento para alugar e ficaram lá instalados, mas foi difícil adaptarem-se àquela agitação, barulho e confusão, mas a pouco e pouco habituaram-se, embora não gostassem…
Passou o tempo e a família envelheceu, mas sempre a adorar a música.
Certo dia, foram todos passear pela cidade e, quando estavam na beira da rua, para atravessar na passadeira, os pais, como eram já velhinhos e viam e ouviam mal, resolveram atravessar.
Entretanto, não tinham reparado num carro que ia a avançar. Ele travou mesmo a tempo de evitar o pior, mas o susto deles foi tão grande que morreram de ataque cardíaco.
Jorge e Paula ficaram muito tristes mas, infelizmente, estas coisas acontecem na vida…
Então, para se sentirem menos tristes e mais em casa, foram para junto do seu primo David que morava no campo. Lá, todas as tardes, iam tocar viola.
David estava sempre a elogiá-los por tocarem tão bem e, uma vez, até lhes disse que eles podiam formar um dueto.
Eles concordaram e resolveram fazer isso mesmo: formaram o dueto “Os Irmãos da Viola” que veio a fazer grande sucesso.
(João Amaral – Nº 9 - 5º D)