terça-feira, 29 de maio de 2012

José Fanha no nosso Agrupamento - algumas imagens

Veja (ou reveja) as imagens da passagem de José Fanha pelo nosso agrupamento. Os links que se seguem remetem para dois momentos diferentes, registados no passado dia 25 de maio:


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Consultório de contos foi um sucesso!


Tal foi o sucesso do consultório de contos da nossa biblioteca, que a Dra. Imaginação (Lurdes Santos) se viu obrigada a prolongar o período de consultas, para satisfazer todos os pedidos que foram chegando. Numa semana, foram cerca de 70 os “pacientes” que vieram procurar conforto nas sábias palavras, criteriosamente prescritas para atingir o fim desejado: aprender a refletir ao som de textos de sábios escritores.

Os nossos agradecimentos a todos os que colaboraram com esta iniciativa, principalmente à D. Lurdes, que tão bem cumpriu o papel de ouvidora e conselheira.






terça-feira, 22 de maio de 2012

Score 100

A partir do livro Zulaida e o poeta e outras histórias (José Fanha), o Centro de Ocupação Juvenil (COJ) organizou a atividade Score 100, que decorreu nos dias 17 e 18 de maio, envolvendo as turmas do sexto ano de escolaridade. Aqui ficam algumas imagens:



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Prescrição de leitura

Aproveitando a visita do escritor José Fanha ao nosso Agrupamento, a professora Helena Lima elaborou a bula de uma das mais conhecidas obras do autor: O Dia em que no Mar Desapareceu.


Recomenda-se a leitura do documento antes de iniciar o tratamento.



Prescrição de Leitura

O DIA EM QUE O MAR DESAPARECEU - JOSÉ FANHA
“Gosto de ir ver o mar, molhar as mãos no mar e meter o nariz debaixo de água. Apanho cada pirolito! Mas gosto, mesmo assim. O meu mar é azul e, quando o vejo, fico feliz com o coração cheio de azul por todo o lado.” 
(...)
“Há mares que são verdes. Há um mar Vermelho. Mas não é vermelho. É só o nome. Há outro que se chama Mar Negro. Também é só nome. E há mares com muitos nomes: Mar Mediterrâneo, Mar Cáspio, Mar da China, Mar dos Sargaços...”
(...)
“Às vezes, o meu mar fica cinzento. Tudo por causa do céu que é muito vaidoso. Quando o céu está cheio de nuvens cinzentas e vai ver-se ao espelho, no espelho que é o mar, entorna-lhe o cinzento todo para cima e deixa o mar triste, escuro e cheio de frio.”
(...)
“É preciso tratar bem do mar para ele ficar sempre assim tão azul, tão brilhante e tão limpo. Mas há quem não trate bem do mar.” – assim se exprime o narrador.

Mas, um dia, o mar começou a desaparecer...e desapareceu mesmo, por causa de uns pássaros Bisnaus que eram pretos e cheios de borbulhas, andavam sempre despenteados e cheiravam mal, porque nunca tomavam banho. 
Deitavam lixo para o chão, faziam muito barulho, incomodavam toda a gente, fumavam na praia, colavam pastilhas elásticas em toda a parte, punham música alta e os filhos só comiam mesmo comida que não presta.
Escusado será dizer que, com tanta porcaria e tanto barulho por ali, as gaivotas fugiram, os peixes desataram todos a tossir e resolveram fugir também. E até os corais e as pedras do fundo do mar se desfizeram e as algas deixaram de crescer. O sol parou de brilhar e o mar deixou mesmo de ser azul...até desaparecer. 

“Um dia, fui passear até à praia e fiquei a olhar para o mar para quele sítio triste e seco, onde tinha existido o meu mar. Senti cá uma vontade de chorar, de deixar correr as lágrimas pela cara abaixo!...”
“Lágrimas! De repente pensei que, se eu chorasse muito, talvez as minhas lágrimas pudessem encher o mar outra vez... Mas não. Não há lágrimas que cheguem para encher um mar. E depois, um mar feito só de lágrimas seria um mar muito triste...” – conclui o narrador.
Então, foi tentar descobrir a mãe do mar para o fazer renascer e... encontrou-a! Era  a nuvem Miraldina, uma nuvem gorda, gordinha, carregadinha de água e que começou, pingo a pingo, chovendo, a fazer nascer, de novo, o mar, primeiro pequenino e baixinho e, depois, enorme e cheio de água cada vez mais azul. E, lá longe, os peixes souberam da notícia e resolveram regressar, de novo, todos, todos, num grande cortejo, a desfilar, trazendo novos amigos que, entretanto, tinham feito! E, no final, o mar ficou ainda mais bonito!
Texto com supressões de/O dia em que o Mar desapareceu, de José Fanha


 “O Dia em que no Mar Desapareceu”
Laboratório José Fanha/Gailivro

Dosagem de Leitura : Às páginas 

Composição 
“O Dia em que o Mar desapareceu” é um ótimo remédio para os seus momentos de leitura. Tem como personagem principal uma família de pássaros Bisnaus que suja a praia toda o que faz com que o mar fique tão triste que acaba por desaparecer. 

Indicações
É excelente em pacientes poluidores e com maus comportamentos ambientais. Atua eficazmente e, como tem bom efeito terapêutico, já vai num número elevado de edições.

Precauções 
 A sua leitura e as suas belas ilustrações constituem uma saudável  narração viciante, difícil de  parar sem conhecer o fim da história. Deve ter-se o cuidado de  recomendar o livro  a amigos, colegas e familiares.

Posologia
É vantajoso  e mais eficaz dedicar diariamente alguns momentos à  leitura. Em caso de situação aguda, deve fazer-se um tratamento intensivo reforçando, de hora a hora, o número de páginas lidas. Na nossa Biblioteca, encontrará doses completas cheias de humor e satisfação .

Outras indicações
Se gostou poderá, igualmente, ler do mesmo autor :  O Meu Amigo Zeca Tum-Tum e os Outros;  Zulaida e o Poeta; O Dia em que a Barriga Rebentou; O Dia em que a Mata Ardeu;  A Namorada Japonesa do meu Avô; A Porta;  Histórias para contar em Noites de Luar;  Poemas com Animais;  Poemas da Natureza; Poemas para um Dia Feliz;  Diário Inventado de um Menino já crescido; Os Sapatos do Pai Natal;  Era uma vez a República...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Os livros da vida da professora Ana Batista


O Cata-Letras continua à procura dos livros que mais têm marcado alunos, funcionários e professores da nossa escola. Desta vez, destacámos as repórteres Sofia Carvalho e Inês Rolo  para uma entrevista à professora Ana Baptista, presidente do Conselho Geral do nosso Agrupamento:

- Onde mora?
- Moro na Ribeira do Moinho, Vila Nova de Poiares.
- Em que períodos lê habitualmente?
- Leio sempre muito, mas é sobretudo nas férias que dedico mais tempo à leitura, por ter mais disponibilidade.
- Consegue eleger o livro da sua vida?
- Tenho dois. Quando li O meu pé de laranja lima (José Mauro Vasconcellos) chorei. Mais tarde, também gostei muito de ler A paixão de Jane Eyre de Charlotte Bronte.
- O que a marcou tanto nesses livros?
- Os sentimentos que ambos transmitem aos leitores. O primeiro deles foi também uma oportunidade para fazer uma reflexão sobre o meio ambiente.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Está aí a Semana da Saúde!

Vem à nossa biblioteca e marca uma consulta com Dra. Imaginação. Temos o remédio certo para o tédio e outras maleitas similares.


Leitura Expressiva - Entrega de Prémios

Depois de, em tempo oportuno, termos dado a conhecer os premiados no concurso de Leitura Expressiva nas diferentes disciplinas, chegou a altura de publicarmos algumas imagens da entrega de prémios, que decorreu no passado dia 09 de maio.







terça-feira, 8 de maio de 2012

Top 10 dos leitores de abril

Fechadas as contas de abril, aproveitamos para publicar a lista dos melhores leitores do mês, de onde se destaca a presença de 3 alunos do 5ºC, liderados pelo Hugo Coimbra (na imagem) que foi quem mais livros requisitou.

1- Hugo Coimbra - 5ºC
2- Bruno Teixeira - 7ºB
3- Inês Santos - 5ºC
4- Laura Prado - 5ºC
5- Mariana José - 5ºE
6- Joana Silva - 6ºA
7- Célia Simões - 7ºB
8- João Grazina - 8ºA
9- Osvaldo Serra - 6ºB
10- Inês Serra - 8ºD

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Parabéns!


Apesar de não terem conquistado qualquer prémio, os alunos dos 5ºA, 5ºC e 5ºE estão de parabéns pela excelente participação no concurso "O pequeno grande C",  para o qual realizaram trabalhos de grande valor. Ficamos muito gratos pelo seu esforço.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O livro mais lido de abril


Durante o mês de abril, as Fábulas de La Fontaine, traduzidas e adaptadas por Maria Alberta Menéres e ilustradas por José Garcês, ganharam merecido destaque na nossa biblioteca. Este livro de fábulas foi o título mais requisitado durante o período referido, pelo que aproveitamos para lhe dar um lugar especial na nossa "montra de livros".