segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Boas Festas!




A equipa da BE, deseja a toda a comunidade escolar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A Sara mudou de visual



Autora  :  Maria Teresa  Maia Gonzalez
Editora : Difel
Data 1ª Edição : 1997

A Sara tinha três irmãos, sendo um deles seu irmão gémeo, o Simão  Pedro.
Sara era muito católica e dava aulas de catequese e não era muito ligada à moda, andava sempre despenteada, com a mesma camisola e com as mesmas calças velhas. A sua melhor amiga e a sua mãe queriam que ela usasse roupa roupa mais feminina, mas ela só se preocupava com os meninos da paróquia.
Sara adorava pintura e até tinha muito jeito. Os rapazes andavam sempre atrás dela, mas ela era apenas amiga  do Tito.
No dia em que a Sara completou os seus 18 anos, houve uma grande festa. Todos estavam reunidos ; a família, os seus amigos e os do seu irmão. Sara decidiu surpreendê-los , com roupa nova e cabelo curto.
No dia seguinte, Sara decidiu ir para um convento.


Daniela Marta , nº 7 do 7º ano /turma D

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Leitor do mês de novembro

E o leitor do mês é ...

Dulce Mariana Ferreira Travassos, n.º 6, 5º A


Mais mais grandes leitores fazem parte desta lista, a saber:

Camila Rodrigues Rebelo, n.º 6, 5ºA
Ana Maria P. F Santos, nº 2, 5º B
Márcia Filipa Simões Rosa, n.º 16, 5ºA
David José S.A. Simões, n.º 5, 5ºB
Carolina Isabel S. Simões, n.º 3, 5ºB
Mafalda Tavares Ferreira Zarça, n.º 11, 5ºD
Hugo Filipe Aldeia Coimbra, 7ºA
Mónica Jéssica R. Simões, n.º 10, 5ºB
José Guilherme C.C. Carvalho Santos, n.º 15, 5ºA

Parabéns !

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Livro mais lido de novembro

Era uma vez uma fada chamada Oriana. Era uma fada boa e era muito bonita. Vivia livre, alegre e feliz dançando nos campos, nos  montes, nos bosques, nos jardins e nas praias. (...)



Neste gélido mês de novembro o livro mais lido foi "A fada Oriana" , de Sophia de Mello Breyner.

Vem conhecer este e outros livros de Sophia à tua biblioteca escolar!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A lenda do velho de Unhais

Em tempos que já lá vão há muito, havia na aldeia de Unhais um homem já idoso e temente a Deus que, para cumprir os seus deveres de cristão, se via obrigado a percorrer todos os domingos longas distância até chegar a uma igreja onde pudesse ouvir missa. Era uma figura austera, conhecida em toda a região, que dava mostras duma fé profunda mas ao mesmo tempo eivada de tristeza por não lhe ser possível cumprir os preceitos religiosos na sua terra por nela não existir qualquer igreja e capela onde pudessem ser celebrados.
Nas suas andanças pela serra, calhou num domingo assistir à missa na igreja se Santa Maria Maior na cidade da Covilhã, distante da sua aldeia, por caminhos e atalhos, algumas dezenas de quilómetros. Cumprido o preceito dominical, encheu-se de coragem e dirigiu-se à sacristia para falar com o celebrante, a quem se lamentou do esforço e do sacrifício que fazia todos os domingos para cumprir as suas obrigações de fervoroso católico.
Comovido com tanta fé, mas não avaliando porventura, em toda a sua dimensão, a tenacidade  do velho unhaisense, o prior de Santa Maria prometeu-lhe a construção duma igreja na sua aldeia, na condição de durante um ano inteiro não faltar ali, na Covilhã, um só domingo para assistir à missa. O velho ainda hesitou em aceitar o repto, pensando na distância que teria de calcorrear todos os domingos do ano, mas confiante na força da sua fé acabou por aceitar o desafio.
E passou a ser uma presença domingueira naquela igreja, constituindo um exemplo de fé e de perseverança a suscitar admiração generalizada, até que, no derradeiro domingo do ano, um dia particularmente agreste e marcado por grande nevada, o prior, ao notar a ausência do unhaisense, esfregava as mãos de contente, pensando que se libertaria do compromisso assumido e dizendo para os paroquianos que “é hoje que o velho de Unhais falta à missa e assim não vai ganhar a igreja”. Mas não contava com a tenacidade do velho. Com o povo já cansado de esperar pelo início da cerimónia e quando o sacerdote, já paramentado, se aprestava para subir ao altar, eis que entra na igreja o “velho de Unhais”, encharcado até aos ossos e cansado da longa e fatigante viagem em condições climatéricas tão adversas.
Sacudindo com gestos largos o albornoz que o defendera da neve e do frio e acomodado a um canto, ao fundo da igreja, como era seu hábito, o velho unhaisense, com voz rouca e cansada de serrano calejado na dureza da sua faina quotidiana, ainda teve forças para gritar bem, alto “cá está ele, o velho de Unhais, ganhei a igreja para a minha terra”.
E terá sido esta lenda, bonita e simples como são todas as lendas, que a velha igreja paroquial foi erguida e a povoação de Unhais se passou a chamar Unhais o Velho, derivando mais tarde para a designação atual de Unhais-O- Velho.



Pesquisa e adaptação de Leonor Brito, 5ºA, nº 15