terça-feira, 18 de dezembro de 2012

+Textos de Natal


Os alunos do 6º A e do 6º D elaboraram diferentes textos de Natal. Desde cartas ao Pai Natal, poemas, frases e histórias, há um pouco de tudo.

Querido Pai Natal:
Como estás? Eu, bem.
Pai Natal, eu gostava de te pedir, como prendas, neste Natal, um Gelarti, um computador e o Monopólio Millionnaire. Será que me podias dar, também, o “Quem é Quem?”
Isto tudo, no caso de teres dinheiro, porque eu sei que, agora, estamos todos em crise.
Estou a ter uma ideia, Pai Natal: E se, juntos, fizéssemos o bolo-rei da crise? Assim podiamos vendê-lo e ganhar algum dinheiro para poderes, também, dar brinquedos às crianças que pouco ou nada têm.
Beijinhos da Beatriz
(Beatriz Reis – nº 1- 6º A)

Caro Pai Natal:
Como tem passado, nesse frio de rachar,  aí no Polo Norte? Espero que tudo lhe esteja a correr bem.
Pai Natal, este ano, como em todos os outros anos, vou continuar a escrever-lhe cartas, para o senhor saber como me tenho portado para, assim, resolver se vai ou não dar-me as prendas que eu vou pedir.
Eu não queria pedir muito, mas o que eu queria mesmo era... um Samsung Galaxy Gio.
Mas, Pai Natal, não nos podemos esquecer do Mundo! O Mundo está a precisar de menos crise e de mais Paz e Amor! Se puderes dar uma ajuda...
Espero que me possas entregar o que eu te pedi, apesar de saber que te pedem imensas coisas e, algumas, difíceis de entregar...
Feliz Natal, querido Pai Natal!
Beijinhos da Beatriz
(Beatriz Silva – nº 2 – 6º A)


Caro Pai Natal:
Olá! Como tens passado?
Caro Pai Natal, apesar da crise, eu, pelo Natal, gostava de receber um “Tablet”. Gostava também de ter um Feliz Natal, cheio de magia e de alegria, junto de toda a minha família.
Mas não me esqueço de todos aqueles que pouco ou nada têm e que precisam da tua ajuda, neste Natal e sempre. Por isso, peço-te que não te esqueças de ajudar quem precisa de casa, de comida e de roupa.
Um abraço, Pai Natal,
Daniel
P.S. Irei deixar-te umas goluseimas na chaminé!
(Daniel Lourenço – nº 3 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Olá! Como tem passado?
Pai Natal, eu sei que estamos numa situação económica muito difícil mas, por isso, não devemos perder a esperança de que vamos ultrapassar tudo.
Apesar desta crise, eu gostava de lhe pedir algumas prendas. Pensei num tear de pulseiras porque, assim, podia fazer pulseiras de várias formas e cores, para mim e para as minhas amigas.
Queria também pedir muita felicidade, amor e paz para toda a gente, principalmente para quem mais precisa, no mundo!
Um grande beijinho da
Joana
(Joana Simões – nº 10 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Como passou este ano? Bem? Espero que sim!
Pai Natal, eu queria pedir-lhe um jogo para a PlayStation, muita saúde e felicidades.
Também queria que os meus pais passassem, no Natal, um dos melhores dias da vida deles. Para isso, podia fazer com que todos pudéssemos ir visitar a sua fábrica dos presentes, conhecer os duendes e, claro,  o Pai Natal verdadeiro!
Um abraço do
João
P.S. Pai Natal, podia acabar com a crise?!
(João Pires – nº 11 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Como vais? Eu, bem.
Pai Natal, eu gostaria de te pedir uns patins e dois “skates”. Mas, como estamos em crise, preferia ter os dois “skates” porque, assim, era um “skate” para mim e outro para a minha irmã.
Pai Natal e Menino Jesus, eu gostava de vos pedir uma coisa que me parece quase impossível: que a paz volte a reinar no mundo pois, agora, só há guerra. Também gostava que o Homem protegesse mais a floresta.
Pai Natal, uma quadra para ti:

Hoje é noite de Natal,
Há festa e alegria!
Vamos todos ver o programa
Onde haja mais magia!
Um beijinho da
Mónica
(Mónica Batista – nº 16 – 6º A)

Olá, Pai Natal!
Como tem passado?
Eu sei que estamos em crise mas, neste Natal, queria pedir-lhe, a si e ao Menino Jesus, um telemóvel.
Queria, também, passar um Feliz Natal, com o habitual bolo-rei, as rabanadas, as broinhas e, se for possível, com muitos outros presentes!
Aproveito esta carta para lhe desejar, também, um Feliz Natal e agradecer-lhe todos os presentes que me tem dado.
Queria também lembrar-lhe o problema da pobreza, das crianças que têm os pais desempregados e que não têm dinheiro para lhes comprar prendas e, então, pedia-lhe que lhes dê brinquedos, alimentos e abrigo, pois não têm nada.
Muito obrigada, Pai Natal!
Um beijinho da
Raquel
(Raquel Soares – nº 17 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Olá! Está tudo bem?
Pai Natal, esta carta é para lhe mostrar que não me interesso só  pelas prendas de Natal; porém, também tenho umas coisitas para lhe pedir...
Pai Natal, eu interesso-me, por exemplo, pela Árvore de Natal, pelas luzes coloridas, pelos enfeites, pelo Presépio, mas o mais importante, nesta época, é mesmo a família, as tradições, a alegria, a paz, a felicidade, o amor, a fraternidade e a comida (de Portugal): sonhos, peru, bacalhau, rabanadas, bolo-rei, bolo-rainha e, especialmente a celebração do nascimento de Jesus.
A seguir, virá o que eu quero para o meu Natal: um Samsung Galaxy SIII, PS3, PSVITA, um computador novo e o mais que eu quero é a presença dos meus padrinhos!
Adeus, Pai Natal!
Um abraço do Ricardo
P.S. Sempre acreditarei em ti!
(Ricardo Augusto – nº 18 – 6º A)

(Carta de uma menina pobre ao Pai Natal)
Querido Pai Natal:
Como tem passado?
Pai Natal, eu portei-me bem este ano e tive boas notas. A minha sorte foi conseguir ir para a escola, porque a minha mãe não tinha quase dinheiro para isso, mas sempre valeu a pena.
Como eu estava a dizer, estou muito contente com o meu esforço na escola e, como mereço, eu queria apenas uma peça de roupa nova.
É que eu não sou como as outras crianças que têm muito dinheiro e que só querem brinquedos e não dão valor ao que têm!
Espero que venhas e me tragas a prenda pedida. Vou deixar bolachinhas, para ti,  perto da lareira.
Obrigada, Pai Natal!
Maria
(Beatriz Santos – nº 1 – 6º D)

Querido Pai Natal:
Estás de boa saúde?
Para este meu Natal, eu queria que me trouxesses um carro a gasolina ou a bateria. Mas não te podes esquecer dos outros meninos que passam fome e que não têm, também, nada para brincar.
Eu também queria que desses qualquer coisa ao meu irmão e que me ajudasses a ter boas notas, na escola!
Com nos meus cumprimentos,
Filipe
(Filipe Mendes – nº 6 – 6º D)

Caro Pai Natal:
Está bom?
Pai Natal, neste Natal, como eu gosto de estar entretido a brincar na rua, gostava de receber um avião  telecomandado e cheio  de luzes e com um balde de combate a incêndios.
Eu adorava e sempre pensei num brinquedo desses que levantam voo.
Quando entrares em minha casa, verás que está, ao pé da lareira, um prato com bolachas e um copo com leite. Espero que gostes.
Pai Natal, eu moro no Forcado, perto de Vila Nova de Poiares e espero que me deixes a prenda ao pé da minha lareira.
Obrigado por leres esta carta, pois escrevi-a especialmente para ti.
Espero que gostes, querido Pai Natal!
Um abraço do João
(João Eufrásio – nº 8 – 6º D)

Pai Natal:
Bom dia, Pai Natal! Como tem passado?
Eu gostava que o senhor me trouxesse, no Natal, um jogo para a Playstation. Este jogo chama-se Moto GP. Também gostava de ter um CD de música que se chama Caribe Mix 2012.
Mas se o senhor não me puder dar estes presentes, eu não me importo, porque há muitos meninos que nem comida têm para comer e o senhor devia levar algumas prendas para esses meninos, porque os pais deles não têm dinheiro para lhes comprar nada.
Pai Natal, o Natal é uma data muito feliz para mim, porque a família se reúne toda. Eu vou estar em minha casa, em Vila Chã, perto do Entroncamento e é aí que me deve deixar as prendas, se mas trouxer...
Bom Natal para si, Pai Natal!
Luís
(Luís Mateus – nº 12 - 6º D)

Querido Pai Natal:
Está bom? Como está o tempo aí pelo Polo Norte?
Pai Natal, eu queria, primeiro de tudo, paz no mundo, carinho, amizade e amor. Gostava de lhe pedir que ajudasse as pessoas que estão a passar fome, no que elas mais precisarem.
Sei que não é só no Natal que nos devemos lembrar dos outros e querer só presentes, porque há pessoas que não têm abrigo todo o ano e que morrem de frio e de fome. Pai Natal, ajuda essas pessoas, por favor!
Para mim, Pai Natal, eu queria um jogo para o Nintendo DSI mas, para o ter, eu prometo portar-me bem.
Eu vou estar em minha casa, no Natal, na Risca-Silva, em Vila Nova de Poiares,  ou em casa dos meus tios.
Muitos beijinhos e abraços desta tua amiga,
Maria
(Maria Vaz – nº 13 – 6º D)

Caro Pai Natal:
Está bom?
Sabe, eu ando desde o início deste mês de dezembro à espera que o dia de Natal chegue. O pensamento de não o conseguir ver a entregar as prendas, deixa-me nervoso.
Eu gostava de lhe pedir uma prenda muito especial: um computador novo, só para mim, porque a minha irmã partilha o dela comigo, mas como eu e ela guardamos lá as nossas coisas todas e ele já tem quatro anos, está cada vez mais lento!
Pai Natal, se o senhor me desse esse computador novo, eu agradecia-lhe muito!
Abraços para si e para toda a sua família do
Orlando
(Orlando Simões – nº 15 – 6º D)

Meu querido Pai Natal:
Olá, como vai?
Venho por este meio informá-lo de que, neste Natal, gostaria de receber uma Playstation 3, uma bicicleta e muito carinho dos meus pais.
Não se esqueça também de me mandar, se puder,  duzentos mil euros para eu dar a todas as famílias que estão carenciadas ou com deficiências.
As prendas, pode entregá-las em casa da minha avó, em Lisboa.
Com os meus melhores cumprimentos e um beijo do seu “neto”,
Pedro
(Pedro Henrique – nº 16 – 6º D)


Querido Pai Natal:
Está bom?
Neste Natal, eu gostava de receber uma televisão maior e CDs com músicas de kuduro. Mas não se esqueça dos meninos que gostavam de ter prendas e não podem tê-las.
Eu tenho muita pena desses meninos, mas peço-lhe que também não se esqueça de mim, porque eu acho que mereço receber alguma coisa.
Eu gosto muito do Natal, porque é quando se celebra o nascimento do Menino Jesus.
Beijinhos para si, Pai Natal
Rute
(Rute  Pascoal - nº 18 – 6º D)

O dia em que o trenó do Pai Natal capotou
Era uma vez, no dia 25 de dezembro de 1989, um Renault 19 TR que andava a fazer corridas com os seus amigos e familiares quando, de repente, encontrou o Pai Natal com o seu trenó capotado, no meio da estrada. E o Renault foi logo ajudá-lo.
Enquanto o Pai Natal estava a telefonar para a G.N.R., o Renault endireitou-lhe o trenó e o Pai Natal perguntou-lhe:
- Queres vir ajudar-me?
E o Renault disse:
- Sim, quero muito ir ajudá-lo. Estou sempre pronto para ajudar os mais necessitados.
E o Pai Natal respondeu:
- Então, vamos lá! Temos muitos presentes para entregar.
E o Renault disse, prontamente:
- Vamos a isso!
O Renault e o Pai Natal distribuiram as prendas todas pelos meninos e meninas de todo o mundo.
O Renault chegou a sua casa no dia 26 de dezembro e o seu dono, que era um professor universitário, perguntou-lhe o que é que ele tinha andado a fazer e o Renault disse
-lhe que tinha andado a ajudar o Pai Natal.
- Então, tu deste uma grande volta ao mundo?!
E o Renault exclamou:
- Sim! Dei uma grande volta ao mundo!
E o seu dono disse-lhe:
- Quem me dera ter ido contigo! Deve ser uma grande volta! E se eu tivesse ido contigo, ficava a conhecer o Pai Natal!
(Júlio Carvalho – nº 13 – 6º A)

O Milagre do Natal
Era uma vez, no Polo Norte. O gelo começou a derreter com o aquecimento global, no dia 21 de dezembro.
O Pai Natal começou a ficar preocupado, porque tinha tantas cartas e brinquedos para entregar às pessoas. Foi a correr para a fábrica e perguntou:
- O que se passa?
Um dos  duendes respondeu:
- A nossa fábrica dos presentes ficou sem eletricidade e, por isso, não funciona e não temos brinquedos!
O Pai Natal perguntou,, então, muito incomodado:
- Quando voltamos a ter energia?
E o duende exclamou:
- Em princípio, amanhã!
O Pai Natal respondeu, muito preocupado:
- E os brinquedos? Não vamos ter tempo para fazer os nossos brinquedos e vamos precisar de muita ajuda!
O duende sugeriu, então:
- Vamos convidar a turma do 6º A, da Escola de Vila Nova de Poiares, para nos ajudar, nesta tarefa.
E, assim,  o Pai Natal, com a ajuda do 6º A, conseguiu entregar os presentes na data certa.
(Leonardo Sousa – nº 14 - 6º A)

Dia de Natal

No dia de Natal,
Jesus irá nascer;
Neste dia especial,
O Deus-Menino eu vou ver!

Haverá presentes
Meias na chaminé, a enfeitar;
Na lareira haverá calor
E neve no chão, a brilhar!

Vou receber presentes,
Junto à árvore de Natal;
À noite, estarei contente,
Vendo Jesus no trono real.
(Fábia Costeira – nº 6 – 6º A)


Rap para o Pai Natal

Olá, Pai Natal
É a primeira vez que escrevo para ti;
Sou de Vila Nova de Poiares
E gostava de ser o Boss Ac.
Desculpa o atrevimento,
Mas tenho alguns pedidos;
Espero que não fiquem
Na prateleira, esquecidos!
Como nunca te pedi nada,
Peço tudo duma vez,
E fica a conversa despachada!
Talvez existam pedidos extravagantes
Mas põe lá juízo nestes governantes!
A crise tem que acabar
Ou acabamos nós com fome,
Tristes e a chorar;
E já agora para acabar,
Sem querer abusar,
Dá comida à África
E nem precisas embrulhar!
Não sei se tu existes
A Coca-cola é que te inventou;
Mas quando falei de ti
Toda a gente chorou!
A última coisa a pedir-te:
Retira do Presépio o Gaspar
Porque só faz lembrar
O político do azar!
Adeus, Pai Natal
Boa sorte com os presentes,
Espero que, assim,
Nos deixes todos contentes!
(Filipe Carvalho – nº 7 – 6º A)

Natal em festa,
Festa da Família,
Família reunida,
Reunida para festejar.
Festejar este dia
Dia tão divino
Divino e sagrado
Sagrado é Jesus.
Jesus, a grande luz
Luz que nos ilumina a vida
Vida feliz
Feliz Natal!
Natal é festa!
(Luísa Marques – nº 15 – 6º A)

Lá vem o Pai Natal
Com as renas a voar,
Toda a gente olha para ele
E o vem saudar.
Chegou o Natal
E a neve a brilhar
São tantas as prendas
Para alegrar!
(Samuel Martins – nº 19 – 6º A)

É Natal, é Natal
O peru já está feito;
Vamos para a mesa
E tenham bom proveito!
(Filipa – nº 5 – 6º D)

O Pai Natal foi passear
E um favor foi fazer:
Entregar prendas às crianças
Para as satisfazer!
(João Castanheira – nº 9 – 6º D)

O Pai Natal é bom
E todos gostam dele!
Tem um gorro vermelho
E renas grandes, grandes!
O Pai Natal tem barbas brancas
E entrega muitas prendas!
(João Tomás – nº 10 – 6º D)

Nesta noite de luz,
Espero que o Pai Natal
Me encha a minha meia
E ma ponha no estendal!
(Mariana José – nº 14 – 6º D)

Está a chegar o Natal
A Árvore começo a preparar,
Para, depois, nela,
Os enfeites pendurar!
No dia de Natal,
Mesmo à sua frente,
Vou pedir ao Pai Natal
Para deixar o meu presente!
(Rafael Ferreira – nº 17 – 6º D)

O Natal para mim…
É quando toda a família se reúne.
Falamos, brincamos e comemos as deliciosas iguarias e doces.
Depois, chegam as prendas, com muita alegria!
Viva o Natal!
(Daniela Carvalho – nº 3 – 6º D)

Ver sorrisos por todo o mundo
O Natal é uma época de emoção. É quando reunimos a família e nos apercebemos de quem é importante para nós. Quando oferecemos um presente a alguém, estamos a exprimir o carinho que sentimos por essa pessoa e quando somos nós a receber, sentimo-nos felizes por saber que alguém se lembrou de nós, também.
Mas o Natal não é só alegria, quando vemos que há pessoas que não têm nada para comer e nem um presente para receber.
Então, dá-nos vontade de ajudar, sem receber nada em troca  para, ao menos, vermos  um sorriso na cara de alguém, com dificuldades.
Depois, quando o Natal acaba, ficamos com as lembranças desse dia tão bonito e que tanta alegria nos trouxe!
(Daniela Marta – nº 4 – 6º D)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Estafeta de narrativas VIII


Ora cá temos mais um livro cuja leitura se recomenda...

O livro que eu recomendo chama-se Molly Moon – O Incrível Livro do Hipnotismo e o seu autor é Giorgio Byng.
“Molly Moon era ainda bebé quando foi encontrada dentro de uma caixa de caramelos, à porta de um orfanato tristonho, dirigido por uma terrível mulher chamada Miss Adderstone que, quando se zanga com Molly, a obriga a limpar as casas de banho com a escova de dentes.
Molly não é muito popular no orfanato e o seu único amigo é Rocky. Como se não bastasse ainda existe o grupinho de Hazel que adora irritá-la.
Molly tem um grande sonho que é tornar-se uma super estrela da Broadway, em Nova Iorque.
Certo dia, Molly descobre, na Biblioteca Municipal, um livro sobre hipnotismo.Para poder estudar bem o livro, Molly inventa que está doente,  o que a impede de frequentar as aulas. Dia após dia, vai aprendendo mais sobre hipnotismo.
Quando volta novamente às aulas, recebe a notícia de que o seu amigo tinha sido adotado e se tinha ido embora com a sua nova família. Ao saber disto, Molly fica muito triste e a pensar se vai voltar a vê-lo.
Continuando a estudar o livro, Molly tem uma excelente ideia: tentar hipnotizar a cozinheira do orfanato para ela fazer deliciosas especialidades italianas e mudar a forma de agir de Miss Adderstone e de Hazel.”
Será que Molly consegue ir para Nova Iorque e tornar-se numa super estrela da Broadway?
Será que volta a ver o seu grande amigo? Será que consegue mudar as atitudes de Miss Adderstone e de Hazel?
Só saberão as respostas, lendo este fantástico livro!
Mas, cuidado! Correm o risco de serem hipnotizados por Molly Moon!
(Trabalho de Raquel Martins – nº 3 – 9º A)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dramatização do texto "Sabes, Maria, o Pai Natal não existe"

A fantástica equipa da nossa escola, composta pelas professoras Dulce Carvalho (adaptação) e Ana Cruz (produção), pela assistente operacional Lurdes Santos (narração) e pelos alunos de ensino especial Tatiana (5ºB), Cristiana (5ºB), João Silva (8ºA), João Carlos (8ºA) e Ricardo André (CPRB) têm levado até aos alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo dos centros de São Miguel, de Vila Nova de Poiares, da Arrifana e aos idosos do Lar da Nossa Senhora das Necessidades a dramatização da peça "Sabes, Maria, o Pai Natal não existe". Aqui ficam algumas imagens:





terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Estafeta de narrativas VII


Não param de chegar as participações na Estafeta de Narrativas, o que nos deixa muito satisfeitos relativamente ao empenho dos alunos na iniciativa. Desta feita, ficamos com a escolha da Cíntia do 9ºB:

Diário, de Sebastião da Gama

Este livro não é apenas mais um conjunto de folhas impressas e reunidas, encadernadas de um modo bonito. Este livro é um transmissor de cultura e de sensibilidade. É educativo, quer no plano literário, quer para situações do dia a dia. É a experiência de uma pessoa cujo olhar desafiava a vida...
Sebastião Artur Cardoso da Gama nasceu a 10 de abril de 1924 e faleceu a 7 de fevereiro de 1952. Foi um poeta e professor português e este livro foi escrito enquanto estagiava a pedido do seu metodólogo (orientador de estágio). Sebastião da Gama foi vítima de tuberculose (motivo pelo qual faleceu tão cedo) e teria ido viver para a Serra da Arrábida, em Setúbal, propositadamente, para ter mais facilidade em respirar, visto que os ares da serra eram ricos em iodo, o que o ajudava...
Aconselho a leitura deste Diário a quem esteja disposto a aprender um pouco mais com a sua experiência e a sua sensibilidade.
(Cíntia Pinheiro, 9ºB)

Estafeta de narrativas VI


Desta vez, publicamos a opinião de um aluno da Turma 11º A, sobre um livro que muito lhe agradou e cuja leitura aconselha.

O livro que eu recomendo chama-se “Equador” e é da autoria de Miguel Sousa Tavares. Narra a história de Luís Bernardo Valença, um homem bem sucedido na vida,  que é encarregado pelo rei D. Carlos de embarcar rumo a São Tomé e Príncipe, com a missão de provar ao mundo que Portugal não exercia trabalho de escravo naquela colónia.
No decorrer desta história, Luís Bernardo verifica que, de facto, em algumas roças de cacau existia, na realidade, esse tipo de trabalho. Ao mesmo tempo, David, cônsul inglês vindo da Índia, tinha por missão verificar se existia escravatura naquelas ilhas e disso apresentar um relatório,  ao seu país.
A missão de Luís Bernardo como governador de São Tomé revela-se um fracasso, não convencendo o estrangeiro de que não existia escravatura nas ilhas. Para além disso, tem ainda um  caso de adultério com Ann, mulher de David e tudo isso se revela uma triste e ruinosa desilusão.
Esta história atinge o seu fim no contexto do Regicídio de 1908, com a receção de uma carta escrita por Luís Bernardo, antes de cometer suicídio. Nesta carta, enviada ao rei – que nunca viria a lê-la, por ironia do destino - relata o seu ignóbil fracasso.

(Mário Marques – nº 18 – 11ºA)


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A velha


Numa atividade proposta na disciplina de Língua Portuguesa, à Turma 8º B, surgiu este belo texto que hoje publicamos. Parabéns à sua autora!

A Velha

Aquela mulher sempre fora estranha para nós, os mais novos. A mim, fascinava-me... Era como a marca que o passado quisera deixar,  antes de dar lugar ao presente. Uma velha. Ela era uma figura distante e parecia não pertencer ao nosso mundo, com outros costumes e jeitos.
Quando me lembro, parece que ainda consigo vê-la. Já não me recordo de lhe ver os cabelos ao vento, pois estes estavam sempre cobertos por um véu negro, cor que predominava na sua indumentária, pelo luto que fazia ao marido que já há muito falecera. No entanto, um pouco de cabelo não era escondido, e esse era branco, como imagino que seria todo o resto. No seu rosto, eram visíveis as rugas, prova dos anos que já levava de avanço aos mais novos. Os lábios e a boca raramente mostravam um sorriso e os olhos já não brilhavam como os de uma jovem sonhadora e a realidade de uma vida de trabalho estava impressa neles, nitidamennte. Eles apenas brilhavam quando as lágrimas os molhavam, antes de escorrerem pelo seu rosto triste quando, à noite e sozinha na cama, se lembrava de que não faltava muito tempo parar ir ter com o seu marido...
Oh! Como ela estava certa e, antes que qualquer pessoa da aldeia esperasse, o seu dia chegou. 
Agora que penso nisso, acho que só nesse dia nos apercebemos de que ela tinha estado sozinha durante muito tempo e que, assim, morrera. 
Mesmo assim, por muito estranha que ela me parecesse, nunca a esquecerei, ainda por cima quando agora, melhor do que nunca, a entendo, pois a descrição que dela fiz a mim se adequará...
(Trabalho de Célia Subtil – nº 9 – 8º B)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Textos de Natal


O Natal aproxima-se a passos largos e nós começamos hoje a publicar textos relacionados com esta época festiva – sem dúvida a mais bela do ano!
A professora Fátima Coimbra deu-nos a conhecer este belo texto que, com todo o gosto, divulgamos neste Blog.

O Natal em que fiquei rica

 “Ser pobre e satisfeito é ser rico. E bastante rico.
William Shakespeare

Havia uma árvore naquele Natal. Não tão grande e frondosa como outras, mas estava pejada de enfeites e tesouros e resplandecia de luzes. Havia presentes, também. Alegremente embrulhados em papel vermelho ou verde, com etiquetas coloridas e fitas. Mas não tantos presentes como de costume. Eu já tinha reparado que a minha pilha de presentes era muito pequena. 
Nós não éramos pobres. Mas os tempos eram difíceis, os empregos escassos, o dinheiro à justa. A minha mãe e eu partilhávamos uma casa com a minha avó e com os meus tios. 
Naquele ano da Depressão, toda a gente espaçava refeições, levava sanduíches para o trabalho e ia a pé para poupar nos bilhetes de autocarro. Anos antes da Segunda Guerra Mundial, já vivíamos no dia-a-dia, como muitas outras famílias, o que então se iria ouvir como slogan: “Usa-o, aproveita-o ao máximo; faz com que funcione, ou passa sem ele.” 
Havia poucas escolhas. Compreendia pois porque era tão pequeno o meu monte de presentes. Compreendia, mas sentia, ainda assim, uma ponta de pesar à mistura com um complexo de culpa. Sabia que não poderia haver surpresas empolgantes naquelas poucas caixas vistosamente embrulhadas. E sabia que uma delas tinha um livro. A minha mãe arranjava sempre um livro para mim. Mas nada de vestidos novos, camisolas ou um roupão acolchoado e quentinho. Nenhum dos miminhos tão desejados na altura do Natal… 
Havia uma caixa com o meu nome da parte da minha avó. Guardei-a para o fim. Talvez fosse uma camisola nova, talvez um vestido — um vestido azul. A minha avó e eu gostávamos ambas de lindos vestidos e de todas as tonalidades de azul. Soltando os devidos “Ohs” e “Ahs” ao ver a aromática barra de sabonete feito de mel, as luvas vermelhas, o já esperado livro (um novo da Nancy Drew!), rapidamente cheguei àquele último embrulho. Dei por mim a sentir uma centelha do entusiasmo do Natal… Era uma caixa bastante grande. Com vergonha de mim mesma por ser tão gananciosa, por esperar receber um vestido ou uma camisola (mas esperando na mesma!), abri a caixa. 
Meias! Só meias! Soquetes, meias altas, até mesmo um par daquelas meias horrorosas de algodão branco que estavam sempre a escorregar e se enrodilhavam em volta dos joelhos. 
Esperando que ninguém tivesse dado conta do desapontamento, peguei num dos quatro pares e agradeci à minha avó, com um grande sorriso. Ela também sorria. Não com o seu sorriso educado e distraído de “Sim, querida,” mas com o seu sorriso feliz e radiante, de “Isto são coisas importantes para uma mulher!” Será que me esquecera de alguma coisa? 
Olhei de novo para a caixa no chão — nada, a não ser as meias. Só que agora eu conseguia ver que havia outro par por debaixo do que eu tinha pegado. Duas camadas de meias. E mais uma! Três camadas de meias! 
A sorrir de verdade, comecei a retirá-las da caixa. Meias cor-de-rosa, meias brancas, meias verdes, meias de todos os tons inimagináveis de azul. Toda a gente estava a olhar, rindo comigo, enquanto eu atirava as meias ao ar e as contava. Doze pares de meias! 
Levantei-me e dei um abraço tão apertado à minha avó que até nos doeu às duas. “Feliz Natal, menina Joan!” disse ela. “Agora, todos os dias, terás muitas escolhas a fazer. Estás rica, minha querida! ” E era verdade. Naquele Natal e durante todo o ano, todas as manhãs, eu escolhia do meu elegante armário da roupa interior qual o par de meias a usar. E sentia-me rica. E ainda sinto! 
Mais tarde, a minha mãe disse-me que a minha avó tinha andado a esconder aquelas meias durante quase um ano — poupando todas as moedinhas, comprando um par de cada vez. Um dia, tendo visto um lindo par de meias azuis com as beiras elásticas bordadas à mão, ela pedira mesmo ao compreensivo vendedor para deixar um sinal a reservá-las durante três semanas.
Dentro daquela caixa estava embrulhado um ano de amor. Foi um Natal que eu nunca esquecerei. A prenda da minha avó mostrou-me como as pequenas coisas podem ser importantes. E  como o amor nos faz a todos imensamente ricos.

Joan Cinelli
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Chicken Soup for the Soul – Christmas Cheer
Chicken Soup for the Soul Publishing, LLC, 2008
(Tradução e Adaptação)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Livro do mês de novembro

Sempre do teu lado, da autora portuguesa Maria Teresa Maia Gonzalez, foi o livro que, durante o passado mês de outubro, recolheu posição de destaque entre os leitores da nossa Biblioteca. A história de Guilherme e da sua muito especial relação com Félix, um amigo especial, tocou os alunos da nossa escola.

Estafeta de narrativas V


Mais uma opinião e um conselho de leitura de um livo que agradou...

O LIVRO QUE MAIS GOSTEI DE LER

Desde a minha infância que ler me agrada bastante pois, para mim, é uma forma de imaginar a história e de sonhar com os personagens.
Já foram imensos os livros que li nestes últimos seis anos mas, de entre todos eles, houve um que me chamou a atenção e que me fez ficar “colada” às suas páginas. Li-o quando tinha treze anos (no ano passado)! O título do livro é  “Lugar Tenebroso” e faz parte da coleção “Os Irmãos Baudelaire”, escrita por Lemony Snicket.
Este livro é um pouco sentimentalista, pois  fala de três irmãos - a Violet (14 anos), o Klaus (12 anos) e a pequena Sunny (com mais ou menos 2 anos) - que perderam os pais num terrível incêndio e passaram a ser crianças órfãs. 
Devido ao seguro de vida dos pais, as crianças ficaram com uma fortuna em dinheiro e bens, mas só teriam direito a ela quando a Violet atingisse a idade adulta.
Houve um amigo de família, bancário, que ficou responsável por encontrar uma nova família para as crianças, mas não estava a fazer um bom trabalho  porque, durante a história decorrente neste livro, podemos assistir à ida três crianças para uma pequena aldeia chamada Paltryille, para serem adotadas por uma família que trabalhava numa serração sem condições . Quando as pobres crianças chegaram à nova família, foram obrigadas a trabalhar como adultos e a comer apenas uma pastilha como refeição, mas isto não era o pior porque, para além de terem de trabalhar como animais, ainda tinham de defender a sua fortuna de um homem que andava há muito tempo para a roubar. E é depois de vários acidentes na serração que os irmãos passam a viver com a sua tia até que o bancário lhes encontrasse uma nova família!
Gostei deste livro, porque nos mostra que, por muitos problemas que tenhamos, existe sempre alguém que os tem maiores e piores do que os nossos! 
Recomendo a sua leitura, pois tem uma lição de vida, mas que  só é reconhecida se interpretarmos  com bastante atenção o seu conteúdo.
Aproveito para dizer que quem lê um livro por gosto e não por simples leitura, gosta de qualquer um e reconhece quando este é bom, mal o começa  a ler!
(Trabalho de Inês Santos Serra -  nº 13 -  9º C)    
     

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

As melhores leitoras de novembro

A Beatriz (à direita na imagem) e a Ana Carolina (à esquerda na imagem) destacaram-se durante o passado mês de novembro na nossa Biblioteca, por terem sido as leitoras mais ativas do Agrupamento, liderando uma lista de dez entusiastas devoradores de livros. Os nossos parabéns a todos!

1- Beatriz Silva e Ana Carolina (5ºB)
3- Fernado Prata (5ºB)
4- Camila Rebelo (4ºG)
5- Cristiana Silva (5ºD)
6- Diogo Grazina (5ºD)
7- Inês Simões (9ºA)
8- Maria Vaz (6ºD)
9- Hugo Coimbra (6ºC)
10- Helder Carvalho (6ºC)

Estafeta de narrativas IV


Mais dois textos, mais dois livros, mais opiniões e  conselhos para a sua leitura...

O livro que eu aconselho para ser lido é “O Diário de Ana Frank”.
Este livro é o diário de uma rapariga judia que viveu no tempo dos nazis, em plena Segunda Guerra Mundial, escondida num anexo da empresa onde o seu pai trabalhava.
No seu diário ela coloca todas as suas frustrações e questões típicas de adolescentes e fala-nos muito de como era o seu dia a dia no anexo. Também nos dá a conhecer a vida na Holanda, país onde se escondia, e o decorrer dos acontecimentos durante a Segunda Guerra Mundial.
De todo o livro, escolhi um parágrafo que penso resumir perfeitamente aquilo que o diário significava para Ann: “Até agora tens verdadeiramente sido uma grande fonte de conforto para mim, assim como Kitty a quem escrevo agora regularmente. Esta forma de manter um diário é muito melhor e mal posso esperar pelos momentos em que te posso escrever. Oh, estou tão contente por te ter trazido!”
O “Diário de Anna Frank é, assim, um livro muito interessante e tocante pois, a partir da sua leitura, é possível perceber a vida difícil que Ann Frank levava e entender o seu sofrimento e o de muitos outros judeus.
(Célia Subtil – nº 9 – 8º B)


“Um dos livros de que mais gostei chama-se ”Viver é Mágico”. O Livro de Nita Domingos”. A sua autora é Tânia Domingos.
Com a sua leitura, aprendi que muitas vezes nos lamentamos por causas desnecessárias (perdemos o episódio de uma série que adoramos, os nossos pais não nos compram o telemóvel dos nossos sonhos, estamos doentes e não vamos passar a noite a casa de uma amiga...) e pensamos logo que somos as pessoas mais infelizes do mundo e que ninguém quer saber de nós, mas raramente nos lembramos das pessoas que estão piores do que nós, aquelas que não têm casa para viver e vivem ao relento, as que são cegas e não podem ver a beleza das flores e as  que são surdas e não ouvem os pássaros a cantar, felizes, nos seus ninhos.
De entre as passagens de que mais gostei destaco principalmente duas:  uma em que a autora se compara com o mar (no capítulo “Mar e eu” e outra em que diz “que o Homem faz tudo ao contrário,  contrói muros em vez de pontes”, no capítulo “Mundo ao contrário”.
Nesta obra aprendi, também, o significado de algumas palavras que desconhecia como, por exemplo “aniquilar” (destruir) e ortofonista (pessoa que ajuda na reeducação da linguagem escrita e oral.”
(Diana Assunção – nº 12 – 8º B)