6º ANO – 1º PRÉMIO
O Gato que se tornou Leitor
Era uma vez um gato chamado Roberto. Ele nunca fazia nada. Todos o achavam mandrião. Até que um dia decidiu fazer algo, para as pessoas se calarem...
Uma luz na sua cabeça iluminou-se e teve, então, uma ideia brilhante. O que seria? Quando agarrou, pela primeira vez num livro, toda a gente ficou parva, mas pensava-se que aquilo não iria demorar muito tempo...Começou, então, a ler...
Numa noite, estava a ver televisão e passou um reclame sobre o concurso de melhor leitor e o Roberto disse, prontamente:
-Vou-me inscrever!
-Estás doido?! Tu nunca fazes nada, és um mandrião – disse-lhe a dona
Roberto passava os dias a ler aquele livro. Decidiu e inscreveu-se.
Passaram-se dias até que chegou, finalmente, o dia do concurso. O Roberto, muito nervoso no palco, começou a ler. Todos ficaram impressionados com a maneira como o gato lia. O júri avaliou-o e disse:
-Roberto, estamos sem palavras! Tu tens uma entoação, uma maneira de ler carinhosa e atenciosa. Estás de parabéns! Continua assim...
A dona, entretanto, disse:
-Nunca pensei! Tenho tanto orgulho em ti!
-As pessoas pensam que eu sou um mandrião mas, agora, calam-se. – respondeu o Roberto, todo orgulhoso.
E o gato ficou muito famoso. Foi ele que ganhou o concurso de leitura.
O presidente do júri inscreveu-o no concurso de leitura mundial.
O Roberto ganhou também o concurso e um belo prémio. Ficou a ser o melhor leitor do mundo e era notícia praticamente todos os dias.
As pessoas cada vez ficavam mais de boca aberta.
O gato nem podia sair de casa com tantos jornalistas e outras pessoas que lhe escreviam e lhe pediam autógrafos!
A casa ficou cheia de fotografias do gato! Ele nunca pensaria em ser tão famoso como era!
Autora: Andreia Ferreira – nº 1 – 6º A
6ºANO – 2º PRÉMIO
O Gato Tareco
Olá! Eu sou um gato, mas não sou um gato qualquer, sou num gato descendente de uma longa linhagem de gatos superinteligentes mas, antes de mais, vou apresentar-me:
Eu sou o Tareco! Muito prazer em conhecer-vos! Hoje, estou a ler a história de Ulisses. Já viram como ele é incrivelmente forte e inteligente? Eu sei que pareço estranho por falar, mas não! Os humanos estão muito enganados em relação a isso! Todos os animais falam. Os humanos é que não percebem nada acerca da vida animal!
Ai, ai, ai! Os humanos pensam que são os maiores, dão cabo do planeta e depois arrependem-se.
Antes de mais, sou professor na Escola E.B. 2,3/S Dr. Daniel de Matos e dou aulas a gatinhos muito pequeninos, num compartimento secreto, dentro da escola.
Não me apetecia falar disto, mas vocês têm de saber. Eu sou viúvo, a minha mulher, Amélia, morreu num atropelamento e não tenho filhos.
Vivo sozinho com os meus donos, Roberto e Catarina, que têm uma linda filha chamada Pétala porque, quando ela nasceu, uma pétala entrou pelo quarto e poisou em cima do berço dela.
Eu vivo no Carvalho e tenho um fraquinho pela gatinha da casa ao lado. Tenho já vinte e três anos, mas acho que não sou muito velho. Essa gatinha chama-se Clara e o pelo dela é cor de laranja e branco, tem numa orelha para a frente e outra para trás e os seus olhos são encantadores como ela.
De vez em quando, vou-me divertir com os meus amigos e vou à discoteca dançar.Eu posso ser um bocadinho “marrão”, mas também gosto de me divertir.
Hoje de manhã, tive aulas com os meus gatinhos. Bem, não são bem meus gatinhos, mas gosto deles. Acho que lhes posso chamar de meus e além disso, sou professor deles!
Eles, quando querem, portam-se bem e, quando não querem, portam-se mal.
E sabem o que é que eu ouvi hoje? Ouvi os meus donos dizerem que vão ao Centro Comercial Forum. O Roberto diz que vai lá comprar uma gatinha para eu e ela acasalarmos.
E treze semanas depois…
Meus caros, já temos onze filhas e dois filhos: a Lisa, a Beatriz, a Lara, a Ema, a Constança, a Mariana, a Carolina, a Linda, a Catarina, a Mimi, a Bela, o Diogo e o Becas.
E a partir daqui sei que vou ser o gato mais feliz do mundo com pessoas que amo e que adoro.
E é assim que espero passar o resto da minha vida!
Autor: André Queirós – nº 5 – 6º B
6ºANO – 3º PRÉMIO EX AEQUO
O Gato Leitor
O Historinhas andava a ler de tudo um pouco. Agora, não podia passar sequer um dia sem ler um livro!
Quando era mais novo, adorava aventurar-se pelos pinhais fora com os seus amigos. A partir daí, começou a ler aventuras para poder saber mais e, assim, também renovava o seu dicionário de aventuras, de literaturas, de poesia, de romance, de teatro... e por aí fora.
Ora, um dia, entrou numa livraria e perdeu-se no meio dos livros. Até desmaiou!
Finalmente acordou... e parece ter estado a pensar em comprar a livraria. Veio para casa, contou à sua família e os seus pais quiseram dar a sua opinião:
- Filho, não achas que és muito novo para ter uma livraria?
- Não, não acho e, além do mais, eu tenho um sonho que há de ser realizado! Não vou desistir!
- Tu é que sabes! Nós estamos aqui para o que necessitares.
Passadas duas semanas, já estava o Historinhas na sua pequena-grande livraria.
Os anos passaram e o Historinhas foi ficando cada vez mais velho e, quando deu conta, já era avô!
O avô Historinhas ficou conhecido mundialmente e recebeu um, dois, três, quatro, cinco... um monte de prémios!
Já estava quase a morrer e relembrou toda a sua vida: «Recebi prémios, sou marido, sou pai, sou avô e fui recompensado quanto mereci! Ah! Já me esquecia: também realizei todos os meus sonhos.»
E depois de ter dito isto, fechou os olhos e despediu-se do mundo…
Autora: Mafalda Conde – nº 14 – 6º B
6ºANO – 3º PRÉMIO EX AEQUO
Um gato sábio
Era uma vez um gato sábio. Ele era muito esperto e conseguia falar, escrever e até tinha uma profissão que era ser escritor. E até era dono de uma editora que se chamava Porto Editora. Ele era preto e branco mas, todos os dias, para o seu trabalho, usava um fato diferente.Um dia, ele estava muito contente e muito inspirado e escreveu uma história que foi um êxito.
A história era esta:
«Era uma vez um casal de irmãos, a rapariga chamada Oriana e o rapaz chamado Rodrigo. Um dia, quando eles estavam a vir da escola para casa, viram um gato e decidiram levá-lo com eles mas, para isso, tiveram de pedir ordem à mãe e a mãe concordou que eles ficassem com ele.
Mas, como viram esse gato vestido com um fato, perguntaram-lhe, em coro:
- Por que razão é que é que tu estás assim vestido?
- Olhem, eu não sou um gato normal como os outros. Eu tenho um dom. Eu falo, leio e escrevo e tenho uma profissão que é precisamente ser escritor e tenho até uma editora que se chama Porto Editora. – explicou o gato.
- Uau! Então, temos muita sorte em te ter aqui ao pé de nós, porque gostamos muito de ler! – exclamaram.
- Ainda bem que gostam de me ter aqui em vossa casa mas, por enquanto, não contem isto a ninguém, porque este é o meu maior segredo. – pediu o gato.
Passou-se um ano e ele tornou-se muito famoso. Vendeu milhares de livros em todo o mundo e resolveu, finalmente, revelar o seu maior segredo.»
Esse gato sou eu!
Autora: Nádia Jesus – nº 22 – 6º C
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