"Já está a fazer tijolo"
Diz-se "já está a fazer tijolo" de alguém que já morreu e foi sepultado.
Expressão com origem em Lisboa, mas profusamente espalhada por todo o mundo lusófono, terá tido origem na reconstrução da cidade de Lisboa, após o terramoto de 1755.
Na reconstrução da cidade, a matéria prima mais utilizada, o barro, era extraído no único filão de argila da cidade, situado na zona entre a atual Graça e o vale delimitado pela atual Avenida Almirante Reis e transformado na zona que ainda hoje é designada como Forno do Tijolo. Grande parte dessa área, estava ocupada pelo cemitério mourisco da cidade, o Almacávar e rapidamente a extração de barro invadiu terrenos de sepultura, tornando vulgar o aparecimento de restos de ossadas no barro transformado em tijolo.
Tornou-se popular a expressão daqui a pouco já estou a fazer tijolo quando se queria dizer que já faltava pouco para morrer. Fazer tijolo passou a significar estar morto ou enterrado.
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