Integrada no tema "AUTOR DO MÊS", para o qual foi seleccionado, em Janeiro/Fevereiro, o escritor ANTÓNIO TORRADO, propomos-te que participes numa das seguintes actividades, apresentando um trabalho que pode ser:
- pesquisa biográfica sobre este autor;
- reconto, sob a forma de resumo, de uma das suas obras;
- dar um final diferente a uma das suas histórias.
Ora vamos lá... mãos à obra!
Haverá surpresas para os participantes!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
DIREITOS HUMANOS
Uma aluna do 5º C fez uma pesquisa sobre um assunto muito importante para o mundo: OS DIREITOS HUMANOS.
Que bom seria se todos, efectivamente, os cumprissem!
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Adoptada e proclamada pela Assembleia Geral, na sua resolução 217 (III) de 10 de Dezembro de 1948.
Publicada no Diário da República, I Série A, nº 57/78 de 9 de Março de 1978, mediante aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Este documento proclama a Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e por todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas e de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universal e efectiva tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre os territórios colocados sob a sua jurisdição.
Ana Almeida, nº 2 – 5º C
Um outro tema de reflexão é, sem dúvida, o papel daqueles que “mandam” no mundo.
E que faria o Manuel Sousa, nº 10, do 5º C, se estivesse nessa posição?
Se eu mandasse no mundo:
- Fazia com que ele fosse melhor;
- Fazia com que todos tivessem casa e comida;
- Fazia com que todos tivessem amor;
- Fazia com que houvesse mais paz;
- Baixava os preços;
- Fazia com que fossem todos amigos;
- Fazia com que acabasse a droga, o tabaco e o álcool;
- Fazia com que não houvesse acidentes;
- Tomava bem conta dele.
Barack Obama, Presidente dos E.U.A, Durão Barroso, Presidente da União Europeia, Angela Merkel, Chanceler Alemã, Nicholas Sarkozy, Presidente da França, e Wen Jiabao, Primeiro Ministro da República Popular da China, são alguns dos homens e mulheres que governam este planeta a que chamamos Terra.
Manuel Sousa, nº 10 – 5º C
Que bom seria se todos, efectivamente, os cumprissem!
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Adoptada e proclamada pela Assembleia Geral, na sua resolução 217 (III) de 10 de Dezembro de 1948.
Publicada no Diário da República, I Série A, nº 57/78 de 9 de Março de 1978, mediante aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Este documento proclama a Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e por todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas e de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universal e efectiva tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre os territórios colocados sob a sua jurisdição.
Ana Almeida, nº 2 – 5º C
Um outro tema de reflexão é, sem dúvida, o papel daqueles que “mandam” no mundo.
E que faria o Manuel Sousa, nº 10, do 5º C, se estivesse nessa posição?
Se eu mandasse no mundo:
- Fazia com que ele fosse melhor;
- Fazia com que todos tivessem casa e comida;
- Fazia com que todos tivessem amor;
- Fazia com que houvesse mais paz;
- Baixava os preços;
- Fazia com que fossem todos amigos;
- Fazia com que acabasse a droga, o tabaco e o álcool;
- Fazia com que não houvesse acidentes;
- Tomava bem conta dele.
Barack Obama, Presidente dos E.U.A, Durão Barroso, Presidente da União Europeia, Angela Merkel, Chanceler Alemã, Nicholas Sarkozy, Presidente da França, e Wen Jiabao, Primeiro Ministro da República Popular da China, são alguns dos homens e mulheres que governam este planeta a que chamamos Terra.
Manuel Sousa, nº 10 – 5º C
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
GRIPE A
Tal como já foi feito pelas Turmas B e D, também a Turma C do 5º Ano quis colaborar no nosso blog, com alguns textos referentes à Gripe A e não lhes faltou inspiração nem os bons conselhos que todos devemos seguir.
Vírus não vão faltar
Se esta doença não se travar;
É uma gripe
Mas de uma nova estirpe.
Contra a Gripe A
Temos de nos proteger
Para a nossa saúde
Não ficar a perder.
Temos de nos proteger
Para com a saúde viver;
Com a Gripe A cuidados devemos ter
Para nos defender.
Vamos trabalhar
Para contra a Gripe A
Nos cuidar e ajudar,
Para depois irmos brincar!
Ana Luísa, nº 2; José Pedro, nº 7; Manuel, nº 10 e Matilde, nº 13 – 5º C
Tal como já foi feito pelas Turmas B e D, também a Turma C do 5º Ano quis colaborar no nosso blog, com alguns textos referentes à Gripe A e não lhes faltou inspiração nem os bons conselhos que todos devemos seguir.
Vírus não vão faltar
Se esta doença não se travar;
É uma gripe
Mas de uma nova estirpe.
Contra a Gripe A
Temos de nos proteger
Para a nossa saúde
Não ficar a perder.
Temos de nos proteger
Para com a saúde viver;
Com a Gripe A cuidados devemos ter
Para nos defender.
Vamos trabalhar
Para contra a Gripe A
Nos cuidar e ajudar,
Para depois irmos brincar!
Ana Luísa, nº 2; José Pedro, nº 7; Manuel, nº 10 e Matilde, nº 13 – 5º C
COLABORAÇÃO DAS FUNCIONÁRIAS DA BIBLIOTECA
Também as funcionárias da Secretaria da nossa Escola quiseram dar o seu contributo para enriquecer e diversificar o leque dos nossos colaboradores, apresentando-nos estas engraçadas «Histórias de Encantar», numa mistura de brincadeira e muita imaginação!
Histórias de Encantar
Num lindo castelo altaneiro, na Germânia, com bandeiras suásticas a adejar, estava o archeiro-mor do rei Ludwing a dormir no trono do seu rei e... tam-tam-tam…
Sonhou… que era rei e que tinha, como rainha, a rainha de Copas, elegantérrima e lindíssima. Foi amor à primeira vista!
Vivia o real casal muito feliz até que apareceu o bruxo Gato das Botas que disse que a filha de ambos, Capuchinho Vermelho, seria comida pelo lobo no dia em que fizesse dez anos.
O real casal não sabia que mais haveria de fazer para quebrar o feitiço-magia negra.
E…aproximava-se o momento em que Capuchinho Vermelho iria ser comida pelo lobo, quando... aparece o Rei Ludwing enfurecido, acordando o archeiro-mor, batendo-lhe com o rato do computador Magalhães, na cabeça.
-------------------------------------
Num castelo assombrado nas montanhas da Transilvânia apareceu um cadáver, o do Gato das Botas, em avançado estado de decomposição.
Foi chamado o CSI do Mundo Encantado, com a antropóloga forense Capuchinho Vermelho e o detective de investigação criminal Peso Pesado, Rainha de Copas.
A antropóloga observa o estado do corpo pelas larvas depositadas pelas moscas varejeiras, retiram-se partículas corporais para análise de ADN e outros componentes e, depois de exaustiva análise, chegou-se à conclusão de que o cadáver teria sido envenenado com cicuta, injectado por uma pequena seringa hipodérmica através das costelas flutuante e anterior.
Removido o cadáver do local do crime, averiguou-se quem teria sido o assassino.
No exame ao cadáver, tinha sido detectado pólen raro proveniente de uma orquídea da Amazónia.
Através de amigos íntimos, descobriu-se que Robin Hood tinha sido apanhado, pelos índios Zoe da Amazónia, a matar macacos em vias de extinção, fugindo, depois, para a Transilvânia, com dez setas de cicuta dos índios Zoe, na mala.
O móbil do crime foi o facto de Robin Hood admirar muuuuito o Gato das Botas, mas sentia que este lhe fazia sombra com as suas histórias! Era, no fundo, uma relação AMOR/ ÓDIO.
E Robin Hood foi preso por 258 anos!
Autoras: Isabel Neves e Lurdes Carrito, funcionárias da Secretaria da nossa escola
Histórias de Encantar
Num lindo castelo altaneiro, na Germânia, com bandeiras suásticas a adejar, estava o archeiro-mor do rei Ludwing a dormir no trono do seu rei e... tam-tam-tam…
Sonhou… que era rei e que tinha, como rainha, a rainha de Copas, elegantérrima e lindíssima. Foi amor à primeira vista!
Vivia o real casal muito feliz até que apareceu o bruxo Gato das Botas que disse que a filha de ambos, Capuchinho Vermelho, seria comida pelo lobo no dia em que fizesse dez anos.
O real casal não sabia que mais haveria de fazer para quebrar o feitiço-magia negra.
E…aproximava-se o momento em que Capuchinho Vermelho iria ser comida pelo lobo, quando... aparece o Rei Ludwing enfurecido, acordando o archeiro-mor, batendo-lhe com o rato do computador Magalhães, na cabeça.
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Num castelo assombrado nas montanhas da Transilvânia apareceu um cadáver, o do Gato das Botas, em avançado estado de decomposição.
Foi chamado o CSI do Mundo Encantado, com a antropóloga forense Capuchinho Vermelho e o detective de investigação criminal Peso Pesado, Rainha de Copas.
A antropóloga observa o estado do corpo pelas larvas depositadas pelas moscas varejeiras, retiram-se partículas corporais para análise de ADN e outros componentes e, depois de exaustiva análise, chegou-se à conclusão de que o cadáver teria sido envenenado com cicuta, injectado por uma pequena seringa hipodérmica através das costelas flutuante e anterior.
Removido o cadáver do local do crime, averiguou-se quem teria sido o assassino.
No exame ao cadáver, tinha sido detectado pólen raro proveniente de uma orquídea da Amazónia.
Através de amigos íntimos, descobriu-se que Robin Hood tinha sido apanhado, pelos índios Zoe da Amazónia, a matar macacos em vias de extinção, fugindo, depois, para a Transilvânia, com dez setas de cicuta dos índios Zoe, na mala.
O móbil do crime foi o facto de Robin Hood admirar muuuuito o Gato das Botas, mas sentia que este lhe fazia sombra com as suas histórias! Era, no fundo, uma relação AMOR/ ÓDIO.
E Robin Hood foi preso por 258 anos!
Autoras: Isabel Neves e Lurdes Carrito, funcionárias da Secretaria da nossa escola
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
COLABORAÇÃO DA PROFESSORA CELESTE CORREIA
É com muita alegria e satisfação que hoje publicamos dois belos textos da autoria da professora Celeste Correia que, apesar de não estar já ao serviço da nossa escola, nos continua a querer bem... e nós a ela! Parabéns!
Os Rios da Minha Infância
Foi uma vez, num tempo já quase sem nenhuma Primavera, embalada pela magia que convida ao devaneio, dei comigo, vezes sem conta, a procurar os Rios da Minha Infância, cansada de ler os seus nomes nas placas das estradas e de olhar os seus leitos rendilhados de secura…Quantas vezes cheguei a pensar que os títulos de seus nomes espalhados ao longo dos caminhos e estradas, mais não são que uma lápide a recordá-los à posteridade. Houve mesmo ocasiões que, antes de ler os seus nomes, antepus: “Aqui jaz o Rio…” e acrescentei-lhe o fervor de uma prece saturada de emoção que, pelo passado, era Louvor e pelo presente/futuro um Lamento.
Em vão, procurei o murmúrio das correntes, o chilrear dos pássaros nos ramos dos Salgueiros que bordejavam as correntes… sonhando ao som das cascatas que rachavam as montanhas e entoavam hinos à Natureza que não fala a nossa linguagem… até as pedras se esconderam para dar lugar a detritos e pastos ressequidos…Quando acontecia ver repetidos, mais à frente, o mesmo nome de Rio, chegava a pensar que tinha acabado de pisar um túmulo! Deveria ter voado sobre aquele espaço, em sinal de homenagem.
Não vivi assim tantos anos ainda para esquecer os rios e regatos e ribeiros da minha infância.
O que eu gosto mesmo é da Montanha, quando a chuva cai em rajadas, ao som da música das cascatas, em véu de noiva delicioso e puro e forte, abrindo socalcos, recheando de beleza, passo a passo, a caminhada,
A água era cristalina, espelho sempre à mão das nossas vaidades e fantasias e os seixos que ela acariciava, eram espelhos fixos que os da água corrente, levavam as nossas imagens pelos caminhos dos nossos sonhos que embalavam aventuras. A Pureza da água que pulava tornava as pedras brilhantes. Lembravam canções de embalar sonhos! Quantas vezes, com os meninos da minha idade nos sentámos, ali antes do Sol se pôr, pelas tardinhas, a imaginar a vida naquela água correndo, correndo para o Mar! Era sempre água e nunca era a mesma água e todos os dias corria, corria, corria, assim como o tempo, sem tempo, a acompanhar a vida sempre renovada, continuada, em nós e na Natureza! A água corria para o Mar e nós íamos com ela, crescíamos…crescíamos… nossos olhos desenhavam montanhas e nas nossas cabecinhas viviam aventuras inimagináveis viajando com as águas até ao Imenso do Mar. Procurávamos viver aquele sortilégio de vida fazendo viagens inesquecíveis em barquinhos de papel feitos dos poucos jornais velhos, que outro papel não tínhamos,( os haveres eram escassos) e aí tomávamos lugar, em barcos de mistério.
Debaixo dos Salgueiros construíamos casinhas de brincar que enfeitávamos com miosótis colhidos ali, à beira do rio. Corríamos pelos verdes campos embalados pelo canto dos passarinhos, admirando as ovelhas e as cabras saboreando os rebentos tenros e doces e as vacas que pastavam pachorrentas.
Regressando àquele tempo, já no despedir da Primavera, tenho dificuldade em entender esta transformação violenta que o Mundo sofreu. Assistimos à Explosão da Ciência e da Tecnologia mas… com a evolução veio também a Poluição. Os Rios foram secando, secando e destruindo… destruindo… A água deixou de nos acariciar, deixou de nos purificar, os nossos sentires abandonaram ressonâncias afectivas que moldavam a nossa inteligência e norteavam o nosso comportamento em sociedade e as nossas relações humanas tornaram-se frias e áridas, tantas vezes indiferentes e surdas…destruidoras, vezes sem contar e… continuamos seres inteligentes e interventivos!...
Chama-se “Cesarão” o Rio que me viu nascer. É o maior Rio do (meu) Mundo. Continua a correr, quando pode, debaixo de uma ponte romana, de três arcos que era para mim, a maior ponte do Mundo como essas que são Obra Prima da Tecnologia e de Arquitectos célebres. O segundo Rio foi o Côa. afluente do Mondego cujo caudal era acalentado pelas ribeiras e regatos que o Rio Cesarão lhe entregava acariciando-o com uma ternura sem sequer lamentar perder identidade.
Hoje, procuro todos os Rios cujos nomes vou sabendo no Mar onde se perderam. Tal como a Vida Humana vai acontecendo e passando assim os Rios da minha infância que deixaram marcas Indeléveis e Universais.
Não falo dos grandes rios, esses ainda vão continuando sustentados pela Tecnologia. Presto a minha homenagem àqueles pequenos regatos, ribeiras e rios que alimentavam os povos por onde passavam e fertilizavam os campos e matavam a fome a todos.
Também havia guerras e lutas. O sangue misturava-se com as águas e purificava, se não a alma… as mãos.
O meu Rio “Cesarão” também se zangava e vi-o uma vez em fúria. Veio com uma avalanche de lama mas abençoou a terra e fertilizou-a. As hortas, naquele ano, foram muito generosas. Depois, este Rio já vinha de tempos antigos e distantes. Alimentavam-se das suas águas todos os povos que vieram à Península Ibérica: Iberos, Celtas, Fenícios, Cartaginenses, Visigodos, Romanos...
Quanto valem os “Rios da Minha Infância”?!
Não ficariam bem no lugar das Centrais Nucleares?
Que força restituirá, no coração do Homem, o encanto daquele viver, naquela despedida de Primavera!? Naquele tempo, já sem nenhum tempo… recheado de Vida!?
Maria Celeste Brigas Dias Correia
Em Coimbra, sem Tempo.
As Auto-Estradas, Visão do Futuro
Num tempo, ainda sem nenhum tempo, a Lua desviava-se da sua imagem reflectida no rio que, calmamente, ia correndo, devagarinho, para o Mar. Os nossos olhares reflectiam a tranquilidade de um sentir pleno de admiração e louvor! Ali ficávamos, cercados de montanhas, montados num jumento, embalados, perdidos naqueles caminhos, sem estradas, trilhando socalcos, aqui e além, para abrir caminhos que, após a nossa passagem, voltavam a fechar-se. A noite ia dando lugar ao dia que o Sol fazia acordar. Sentíamos a orquestra da Natureza que harmonizava a paisagem com o canto dos passarinhos, o murmúrio das águas que corriam nos vales, saltavam nas cascatas e os regatos abraçavam os caminhos que percorriam. Assim a Natureza ia mudando lentamente de cenário, à medida do nosso caminhar e convidando-nos a um diálogo cúmplice e silencioso. A Terra queixou-se do tempo em que “tudo era informe e vazio”. Com o decorrer dos séculos foi crescendo, crescendo, vestindo-se de esplendor. Reinava em beleza e harmonia. No seu seio existia um “Paraíso” . A Natureza, cada vez mais Bela, vivia e sonhava. Sonhava e expandia-se; porém, um dia de inaudita felicidade, pediu ao Criador alguém capacitado para admirar tudo o que Ela, Natureza, não sabia e uma voz que também não tinha para entoar Hinos de Louvor. E o Homem apareceu na Terra! Com ele, depois do “ Big-Bang” da Criação foi aparecendo o “ Big-Bang” da Civilização e da Ciência. E o homem, tal como modelou e aprimorou a Natureza com o avanço da Ciência e da Tecnologia para ter uma vida mais suave e agradável ao seu viver, levado pela ambição, confundiu as coisas e fez o caminho inverso. Foi andando, andando até à idade do petróleo que extraiu do ventre da Terra. Foi a vez da Terra viver a euforia das suas riquezas, confundindo Beleza e Arte arrastada pelo homem. Este criou estradas no solo e no ar, aproximou Mares e Continentes; arrancou árvores, destruiu florestas, rebentou montanhas, destruiu as hortas e os verdes, desviou os Rios e a Lua perdeu-se…os Rios eram o seu espelho! Matou quilómetros sem conta e vestiu-os de negro alcatrão. Inventou carros cada vez mais potentes. A poluição enraizou-se na Natureza e no coração do homem caminhando a passos largos para a destruição. As Auto-Estradas são o novo tapete destruidor daquele “Paraíso. Invadiram caminhos e vales e planícies que disponibilizavam os espaços para cultivo dos alimentos e, a pouco e pouco, foi-se instalando a fome… E continuam corpos humanos soterrados na argamassa das Estradas!...
Não teria sido possível conjugar Ciência e Tecnologia para continuar a Harmonia da Natureza tendo o Homem como centro para a usufruir, admirar e louvar!?
Então a Lua desabafou: “ Quebrou-se o meu Espelho. Apagou-se o meu Sol. Não quero iluminar o negro do alcatrão nem o negro sangrento de Estradas e ódios de guerras”!
E … em tempo, já sem nenhum tempo…
… Foi a vez do Sol convidar a Lua e descansaram. O Petróleo e seus derivados regressaram ao berço. E o homem teve saudades dos tempos em que se vestia de folhas, bebia a pureza das águas, comia frutos silvestres, ia ao encontro de outros homens que caminhavam vestidos de nu, de alma singela, em direcção ao refúgio da Noite dos Séculos.
É um sonho!? Uma miragem!?
Quando a Poluição e o Petróleo regressarem ao Ventre da Terra, voltaremos àquele tempo, sem tempo e, no refúgio duma Noite sem dia, repleta de Sol e Lua encontraremos o nosso tempo de meninice prolongado na infância.
Não teremos Auto-Estradas mas teremos milhares de milhões (incontáveis) de caminhos de liberdade, de felicidade, de pureza e encontros...
É Belo e Bom e Cómodo o Progresso! Estar em simultâneo e veloz em vários espaços, ver Mundos desconhecidos que a Ciência e a Tecnologia nos oferecem… Mas a que preço!..
Curvo-me diante das maravilhas da Ciência e da Tecnologia e dos Caminhos de avanço que este Século, pela dedicação, esforço e inteligência do Homem que se vai desafiando a si próprio, nos oferece mas, gostaria de dizer às gerações dos mais novos que outro viver, não menos belo, encantou as nossas vidas, nas aldeias remotas e abandonadas deste Velho Portugal, quando as estradas eram só caminhos!
E no Céu só moravam Estrelas!
Coimbra, sem tempo.
Maria Celeste Brigas Dias Correia
Os Rios da Minha Infância
Foi uma vez, num tempo já quase sem nenhuma Primavera, embalada pela magia que convida ao devaneio, dei comigo, vezes sem conta, a procurar os Rios da Minha Infância, cansada de ler os seus nomes nas placas das estradas e de olhar os seus leitos rendilhados de secura…Quantas vezes cheguei a pensar que os títulos de seus nomes espalhados ao longo dos caminhos e estradas, mais não são que uma lápide a recordá-los à posteridade. Houve mesmo ocasiões que, antes de ler os seus nomes, antepus: “Aqui jaz o Rio…” e acrescentei-lhe o fervor de uma prece saturada de emoção que, pelo passado, era Louvor e pelo presente/futuro um Lamento.
Em vão, procurei o murmúrio das correntes, o chilrear dos pássaros nos ramos dos Salgueiros que bordejavam as correntes… sonhando ao som das cascatas que rachavam as montanhas e entoavam hinos à Natureza que não fala a nossa linguagem… até as pedras se esconderam para dar lugar a detritos e pastos ressequidos…Quando acontecia ver repetidos, mais à frente, o mesmo nome de Rio, chegava a pensar que tinha acabado de pisar um túmulo! Deveria ter voado sobre aquele espaço, em sinal de homenagem.
Não vivi assim tantos anos ainda para esquecer os rios e regatos e ribeiros da minha infância.
O que eu gosto mesmo é da Montanha, quando a chuva cai em rajadas, ao som da música das cascatas, em véu de noiva delicioso e puro e forte, abrindo socalcos, recheando de beleza, passo a passo, a caminhada,
A água era cristalina, espelho sempre à mão das nossas vaidades e fantasias e os seixos que ela acariciava, eram espelhos fixos que os da água corrente, levavam as nossas imagens pelos caminhos dos nossos sonhos que embalavam aventuras. A Pureza da água que pulava tornava as pedras brilhantes. Lembravam canções de embalar sonhos! Quantas vezes, com os meninos da minha idade nos sentámos, ali antes do Sol se pôr, pelas tardinhas, a imaginar a vida naquela água correndo, correndo para o Mar! Era sempre água e nunca era a mesma água e todos os dias corria, corria, corria, assim como o tempo, sem tempo, a acompanhar a vida sempre renovada, continuada, em nós e na Natureza! A água corria para o Mar e nós íamos com ela, crescíamos…crescíamos… nossos olhos desenhavam montanhas e nas nossas cabecinhas viviam aventuras inimagináveis viajando com as águas até ao Imenso do Mar. Procurávamos viver aquele sortilégio de vida fazendo viagens inesquecíveis em barquinhos de papel feitos dos poucos jornais velhos, que outro papel não tínhamos,( os haveres eram escassos) e aí tomávamos lugar, em barcos de mistério.
Debaixo dos Salgueiros construíamos casinhas de brincar que enfeitávamos com miosótis colhidos ali, à beira do rio. Corríamos pelos verdes campos embalados pelo canto dos passarinhos, admirando as ovelhas e as cabras saboreando os rebentos tenros e doces e as vacas que pastavam pachorrentas.
Regressando àquele tempo, já no despedir da Primavera, tenho dificuldade em entender esta transformação violenta que o Mundo sofreu. Assistimos à Explosão da Ciência e da Tecnologia mas… com a evolução veio também a Poluição. Os Rios foram secando, secando e destruindo… destruindo… A água deixou de nos acariciar, deixou de nos purificar, os nossos sentires abandonaram ressonâncias afectivas que moldavam a nossa inteligência e norteavam o nosso comportamento em sociedade e as nossas relações humanas tornaram-se frias e áridas, tantas vezes indiferentes e surdas…destruidoras, vezes sem contar e… continuamos seres inteligentes e interventivos!...
Chama-se “Cesarão” o Rio que me viu nascer. É o maior Rio do (meu) Mundo. Continua a correr, quando pode, debaixo de uma ponte romana, de três arcos que era para mim, a maior ponte do Mundo como essas que são Obra Prima da Tecnologia e de Arquitectos célebres. O segundo Rio foi o Côa. afluente do Mondego cujo caudal era acalentado pelas ribeiras e regatos que o Rio Cesarão lhe entregava acariciando-o com uma ternura sem sequer lamentar perder identidade.
Hoje, procuro todos os Rios cujos nomes vou sabendo no Mar onde se perderam. Tal como a Vida Humana vai acontecendo e passando assim os Rios da minha infância que deixaram marcas Indeléveis e Universais.
Não falo dos grandes rios, esses ainda vão continuando sustentados pela Tecnologia. Presto a minha homenagem àqueles pequenos regatos, ribeiras e rios que alimentavam os povos por onde passavam e fertilizavam os campos e matavam a fome a todos.
Também havia guerras e lutas. O sangue misturava-se com as águas e purificava, se não a alma… as mãos.
O meu Rio “Cesarão” também se zangava e vi-o uma vez em fúria. Veio com uma avalanche de lama mas abençoou a terra e fertilizou-a. As hortas, naquele ano, foram muito generosas. Depois, este Rio já vinha de tempos antigos e distantes. Alimentavam-se das suas águas todos os povos que vieram à Península Ibérica: Iberos, Celtas, Fenícios, Cartaginenses, Visigodos, Romanos...
Quanto valem os “Rios da Minha Infância”?!
Não ficariam bem no lugar das Centrais Nucleares?
Que força restituirá, no coração do Homem, o encanto daquele viver, naquela despedida de Primavera!? Naquele tempo, já sem nenhum tempo… recheado de Vida!?
Maria Celeste Brigas Dias Correia
Em Coimbra, sem Tempo.
As Auto-Estradas, Visão do Futuro
Num tempo, ainda sem nenhum tempo, a Lua desviava-se da sua imagem reflectida no rio que, calmamente, ia correndo, devagarinho, para o Mar. Os nossos olhares reflectiam a tranquilidade de um sentir pleno de admiração e louvor! Ali ficávamos, cercados de montanhas, montados num jumento, embalados, perdidos naqueles caminhos, sem estradas, trilhando socalcos, aqui e além, para abrir caminhos que, após a nossa passagem, voltavam a fechar-se. A noite ia dando lugar ao dia que o Sol fazia acordar. Sentíamos a orquestra da Natureza que harmonizava a paisagem com o canto dos passarinhos, o murmúrio das águas que corriam nos vales, saltavam nas cascatas e os regatos abraçavam os caminhos que percorriam. Assim a Natureza ia mudando lentamente de cenário, à medida do nosso caminhar e convidando-nos a um diálogo cúmplice e silencioso. A Terra queixou-se do tempo em que “tudo era informe e vazio”. Com o decorrer dos séculos foi crescendo, crescendo, vestindo-se de esplendor. Reinava em beleza e harmonia. No seu seio existia um “Paraíso” . A Natureza, cada vez mais Bela, vivia e sonhava. Sonhava e expandia-se; porém, um dia de inaudita felicidade, pediu ao Criador alguém capacitado para admirar tudo o que Ela, Natureza, não sabia e uma voz que também não tinha para entoar Hinos de Louvor. E o Homem apareceu na Terra! Com ele, depois do “ Big-Bang” da Criação foi aparecendo o “ Big-Bang” da Civilização e da Ciência. E o homem, tal como modelou e aprimorou a Natureza com o avanço da Ciência e da Tecnologia para ter uma vida mais suave e agradável ao seu viver, levado pela ambição, confundiu as coisas e fez o caminho inverso. Foi andando, andando até à idade do petróleo que extraiu do ventre da Terra. Foi a vez da Terra viver a euforia das suas riquezas, confundindo Beleza e Arte arrastada pelo homem. Este criou estradas no solo e no ar, aproximou Mares e Continentes; arrancou árvores, destruiu florestas, rebentou montanhas, destruiu as hortas e os verdes, desviou os Rios e a Lua perdeu-se…os Rios eram o seu espelho! Matou quilómetros sem conta e vestiu-os de negro alcatrão. Inventou carros cada vez mais potentes. A poluição enraizou-se na Natureza e no coração do homem caminhando a passos largos para a destruição. As Auto-Estradas são o novo tapete destruidor daquele “Paraíso. Invadiram caminhos e vales e planícies que disponibilizavam os espaços para cultivo dos alimentos e, a pouco e pouco, foi-se instalando a fome… E continuam corpos humanos soterrados na argamassa das Estradas!...
Não teria sido possível conjugar Ciência e Tecnologia para continuar a Harmonia da Natureza tendo o Homem como centro para a usufruir, admirar e louvar!?
Então a Lua desabafou: “ Quebrou-se o meu Espelho. Apagou-se o meu Sol. Não quero iluminar o negro do alcatrão nem o negro sangrento de Estradas e ódios de guerras”!
E … em tempo, já sem nenhum tempo…
… Foi a vez do Sol convidar a Lua e descansaram. O Petróleo e seus derivados regressaram ao berço. E o homem teve saudades dos tempos em que se vestia de folhas, bebia a pureza das águas, comia frutos silvestres, ia ao encontro de outros homens que caminhavam vestidos de nu, de alma singela, em direcção ao refúgio da Noite dos Séculos.
É um sonho!? Uma miragem!?
Quando a Poluição e o Petróleo regressarem ao Ventre da Terra, voltaremos àquele tempo, sem tempo e, no refúgio duma Noite sem dia, repleta de Sol e Lua encontraremos o nosso tempo de meninice prolongado na infância.
Não teremos Auto-Estradas mas teremos milhares de milhões (incontáveis) de caminhos de liberdade, de felicidade, de pureza e encontros...
É Belo e Bom e Cómodo o Progresso! Estar em simultâneo e veloz em vários espaços, ver Mundos desconhecidos que a Ciência e a Tecnologia nos oferecem… Mas a que preço!..
Curvo-me diante das maravilhas da Ciência e da Tecnologia e dos Caminhos de avanço que este Século, pela dedicação, esforço e inteligência do Homem que se vai desafiando a si próprio, nos oferece mas, gostaria de dizer às gerações dos mais novos que outro viver, não menos belo, encantou as nossas vidas, nas aldeias remotas e abandonadas deste Velho Portugal, quando as estradas eram só caminhos!
E no Céu só moravam Estrelas!
Coimbra, sem tempo.
Maria Celeste Brigas Dias Correia
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
POEMAS-PUZZLE
Numa abertura universal a todas as línguas, desta vez publicamos um poema na língua de “nuestros hermanos”, poema esse reorganizado pela turma de Espanhol desta escola, no âmbito da comemoração do Mês das Bibliotecas Felicitaciones!
Si los niños viven con crítica
Aprenden a condenar.
Si los ninõs viven con hostilidad
Aprenden a vivir luchando.
Si los niños vivem con vergüenza
Aprenden a sentirse culpables.
Si los niños viven el ridículo
Aprenden a ser tímidos.
Si los niños viven con tolerancia
Aprenden a ser pacientes.
Si los niños viven con seguridad
Aprenden a tener fe.
Si los niños viven con aceptación e amistad
Aprenden a hallar amor en el mundo.
Si los niños viven con estímulo
Aprenden a confiar.
Si los niños viven con alabanza
Aprenden a apreciar.
Si los niños viven con aprobación
Aprenden autoestima.
Si los niños viven con honradez
Aprenden la justicia.
Si los niños viven con crítica
Aprenden a condenar.
Si los ninõs viven con hostilidad
Aprenden a vivir luchando.
Si los niños vivem con vergüenza
Aprenden a sentirse culpables.
Si los niños viven el ridículo
Aprenden a ser tímidos.
Si los niños viven con tolerancia
Aprenden a ser pacientes.
Si los niños viven con seguridad
Aprenden a tener fe.
Si los niños viven con aceptación e amistad
Aprenden a hallar amor en el mundo.
Si los niños viven con estímulo
Aprenden a confiar.
Si los niños viven con alabanza
Aprenden a apreciar.
Si los niños viven con aprobación
Aprenden autoestima.
Si los niños viven con honradez
Aprenden la justicia.
Continuando a publicação dos poemas puzzle, temos, desta vez, os dos alunos das turmas do 11º ano e do 12º ano bem como das turmas CEF.
11º A
O Mundo não se fez para pensarmos nele
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Porque pensar é não compreender...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
Porque o vejo. Mas não penso nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
O meu olhar é nítido como um girassol.
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
E de em quando olhando para trás...
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
Creio no mundo como num malmequer,
E eu sei dar por isso muito bem...
..........................................................................................
11ºB
Segue o teu destino
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Nunca a interrogues
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Imita o Olimpo
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
No teu coração.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Mas serenamente
Vê de longe a vida
Suave é viver só.
.....................................................................................
12º A
Sagres
Vinha de longe o mar...
Vinha de longe, dos confins do medo...
Mas vinha azul e brando, a murmurar
Aos ouvidos da terra um cósmico segredo.
E a terra ouvia, de perfil agudo,
A confidencial revelação
Que iluminava tudo
Que fora bruma na imaginação.
Era o resto do mundo que faltava,
(Porque faltava mundo!).
E o agudo perfil mais se aguçava
E o mar jurava cada vez mais fundo.
Sagres sagrou então a descoberta
Por descobrir:
As duas margens da certeza incerta
Teriam de se unir!
.........................................................................................
12º B
Feliz Dia para Quem É
Feliz dia para quem é
O igual do dia,
E no exterior azul que vê
Simples confia!
Na alma um azul do céu também
Tão belo ser
Azul do céu faz pena a quem
Com que viver
Insciente e sem querer passar.
Os montes quedos
Mas vejo quem devia estar
E em seus segredos!
Igual do dia
Pudesse haver no coração
Ah, e se o verde com que estão
Ah, a ironia
De só sentir a terra e o céu
Não pode ser
Quem de si sente que perdeu
A alma p’ra os ter!
.......................................................................................
COZ 1
A cor que se tem
Quando for crescida
Hei-de inventar
Um perfume de encantar.
Cor-de-rosa
Se preferir
É só decidir.
Quem o cheirar
Há-de ficar
Com a cor de pele
Que tem
Branco ou amarelo
Até estou a pensar
Outras cores acrescentar.
Para alegrar
Preto ou vermelho
Verde ou lilás
São cores bonitas
E tanto faz.
E assim
Há-de chegar
O dia de acreditar
Que o valor
Não se pode avaliar
Pela cor
De alguém
Que mais gostar.
E então
Tudo estará bem.
.........................................................................................................
COZ 2
Urgentemente
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
É urgente um barco no mar.
É urgente o amor.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
..........................................................................................................
OI 2
O Poema é...
O Poema é
A liberdade
Um poema não se programa.
- Sílaba por sílaba –
Sílaba por sílaba
O fazemos.
O poema emerge
- Como os deuses o dessem
Porém a disciplina
O acompanha.
............................................................................................................
CPET
Gato que brincas na rua
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Todo o nada que és é teu.
És feliz porque és assim,
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
..................................................................................................
CPIG
O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E viu-se a terra inteira, de repente,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
Que o mar unisse, já não separasse.
Surgir, redonda, do azul profundo.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Quem te sagrou criou-te português.
Cumpriu-se o Mar, e o império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
...............................................................................................
CPTC
Natal
Natal...Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
‘Stou só e sonho saudade!
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!
.................................................................................................................
SM
A Bailarina
Esta menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
E também quer dormir com as outras crianças.
Roda, roda com os bracinhos no ar
E não fica tonta nem sai do lugar.
Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé.
Esta menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.
Não conhece nem lá nem si
Mas fecha os olhos e sorri.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.
11º A
O Mundo não se fez para pensarmos nele
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Porque pensar é não compreender...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
Porque o vejo. Mas não penso nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
O meu olhar é nítido como um girassol.
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
E de em quando olhando para trás...
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
Creio no mundo como num malmequer,
E eu sei dar por isso muito bem...
..........................................................................................
11ºB
Segue o teu destino
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Nunca a interrogues
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Imita o Olimpo
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
No teu coração.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Mas serenamente
Vê de longe a vida
Suave é viver só.
.....................................................................................
12º A
Sagres
Vinha de longe o mar...
Vinha de longe, dos confins do medo...
Mas vinha azul e brando, a murmurar
Aos ouvidos da terra um cósmico segredo.
E a terra ouvia, de perfil agudo,
A confidencial revelação
Que iluminava tudo
Que fora bruma na imaginação.
Era o resto do mundo que faltava,
(Porque faltava mundo!).
E o agudo perfil mais se aguçava
E o mar jurava cada vez mais fundo.
Sagres sagrou então a descoberta
Por descobrir:
As duas margens da certeza incerta
Teriam de se unir!
.........................................................................................
12º B
Feliz Dia para Quem É
Feliz dia para quem é
O igual do dia,
E no exterior azul que vê
Simples confia!
Na alma um azul do céu também
Tão belo ser
Azul do céu faz pena a quem
Com que viver
Insciente e sem querer passar.
Os montes quedos
Mas vejo quem devia estar
E em seus segredos!
Igual do dia
Pudesse haver no coração
Ah, e se o verde com que estão
Ah, a ironia
De só sentir a terra e o céu
Não pode ser
Quem de si sente que perdeu
A alma p’ra os ter!
.......................................................................................
COZ 1
A cor que se tem
Quando for crescida
Hei-de inventar
Um perfume de encantar.
Cor-de-rosa
Se preferir
É só decidir.
Quem o cheirar
Há-de ficar
Com a cor de pele
Que tem
Branco ou amarelo
Até estou a pensar
Outras cores acrescentar.
Para alegrar
Preto ou vermelho
Verde ou lilás
São cores bonitas
E tanto faz.
E assim
Há-de chegar
O dia de acreditar
Que o valor
Não se pode avaliar
Pela cor
De alguém
Que mais gostar.
E então
Tudo estará bem.
.........................................................................................................
COZ 2
Urgentemente
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
É urgente um barco no mar.
É urgente o amor.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
..........................................................................................................
OI 2
O Poema é...
O Poema é
A liberdade
Um poema não se programa.
- Sílaba por sílaba –
Sílaba por sílaba
O fazemos.
O poema emerge
- Como os deuses o dessem
Porém a disciplina
O acompanha.
............................................................................................................
CPET
Gato que brincas na rua
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Todo o nada que és é teu.
És feliz porque és assim,
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
..................................................................................................
CPIG
O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E viu-se a terra inteira, de repente,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
Que o mar unisse, já não separasse.
Surgir, redonda, do azul profundo.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Quem te sagrou criou-te português.
Cumpriu-se o Mar, e o império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
...............................................................................................
CPTC
Natal
Natal...Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
‘Stou só e sonho saudade!
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!
.................................................................................................................
SM
A Bailarina
Esta menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
E também quer dormir com as outras crianças.
Roda, roda com os bracinhos no ar
E não fica tonta nem sai do lugar.
Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé.
Esta menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.
Não conhece nem lá nem si
Mas fecha os olhos e sorri.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.
JOGOS FLORAIS
Se és aluno do 2º Ciclo, participa na actividade JOGOS FLORAIS! Informa-te junto do teu professor de Língua Portuguesa, o mais brevemente possível. Ele dar-te-á todas as indicações sobre os mesmos bem como conhecimento do seu Regulamento. Vale mesmo a pena participares!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Começamos hoje a publicar alguns textos de Natal que nos levam a concluir que o futuro são mesmo estes jovens que não se preocupam só com o seu bem-estar, mas pensam também naqueles que pouco ou nada têm, neste mundo cheio de desigualdades.
TEXTOS SOBRE O NATAL
O Natal é uma festa linda
E sempre para recordar;
Recebem-se muitas prendas
E toda a gente é capaz de amar!
Querido Pai Natal:
Eu, Ana Carolina, queria umas sapatilhas e aqui a minha colega Catarina, uma Playstation.
Nós somos alunas da turma 5º D e achamos que nos temos portado bem e é por isso que te estamos a pedir estas prendinhas. Mas, Pai Natal, eu, a Ana Carolina, ainda queria pedir-te mais uma coisa: o livro “Diário de Anne Frank e já agora, a Catarina também queria uns jogos para a Playstation, por exemplo, um jogo de carros e o jogo da Hannah Montana.
Muito obrigada, se nos deres os presentes. Podem não ser todos, mas alguns... Por favor! Nós prometemos continuar a portarmo-nos bem e a tirar cada vez melhores notas.
Também queríamos pedir que as guerras parassem no mundo, para que todos pudessem ter comida, paz e alegria.
Por favor, Pai Natal, concretiza os nossos desejos e os de todos os meninos do Mundo! Beijinhos.
Ana Carolina, nº 1 e Catarina Silva, nº 7- 5º D
O Dia de Natal
É dia de Paz e de Amor;
É um dia especial
E a Deus damos louvor.
Fica tudo mais bonito
Com flores de azevinho,
Comem-se muitos doces
E também há presentinho.
Querido Pai Natal:
Nós somos a Cristina e o Leandro Ferreira, da turma 5º D e admiramos-te imenso.
Nós gostávamos de saber como é que, todos os anos, sem falhar, tu consegues entregar as prendas no local e no tempo certo.
Todas as crianças gostam de ti, talvez por seres engraçado e dares prendas e alegria a muitas meninas e a muitos meninos.
Pai Natal, tu podias ajudar todas as crianças do mundo e dar-lhes comida e um brinquedo, para acabares com a tristeza daquelas que nada têm.
Pai Natal, nós não te pedimos presentes para nós, porque sabemos que há coisas bem mais importantes.
Beijinhos e abraços para ti, Pai Natal.
Ana Cristina, nº 2 e Leandro Ferreira nº 13 5º D
No dia 25 de Dezembro celebra-se o mais extraordinário acontecimento do Mundo: o nascimento do Menino Jesus.
Mas se, para ti, o Natal é só receber prendas, estás muito enganado! O Natal é muito mais do que isso. Natal é Amizade, Paz, Amor, Solidariedade, Família Unida... e as prendas são, afinal, o menos importante!
O Natal é um dia especial
E prendas se vão distribuir;
Mas é sempre o Pai Natal
Que pela chaminé as faz cair!
Ele vem do Pólo Norte
Onde está a viver,
E com as suas renas
Também cá vai aparecer!
Querido Pai Natal:
Nós somos o André e a Eduarda, da turma 5º D e, na noite de Natal, queríamos que nos trouxesses um jogo da Playstation e um telemóvel.
O jogo da Playstation é para mim, o André, que tenho dez anos e moro em Vale de Vaíde e o telemóvel é para a Eduarda que mora na Ponte de Mucela e que tem também dez anos.
Se nos trouxeres isto que nós te estamos a pedir, nós agradecemos muito, mas também gostávamos que não houvesse fome no mundo e houvesse muita Paz e Amor para que todos os meninos pudessem ter o que precisam. Ajudas, Pai Natal?
Pai Natal, nós sabemos que vais conseguir, porque és um grande Amigo! Beijnhos e abraços.
André, nº 3 e Eduarda, nº 9 – 5º D
O Natal está a chegar
Com muitas estrelas cadentes
Pedimos um desejo
E temos os nossos presentes.
Raquel, nº 4 e Pedro, nº 17 – 5º D
No Natal, nós recebemos prendas, porque o Pai Natal, carinhosamente, pega nas suas renas e distribui o que pode, pelos meninos do mundo inteiro.
Para as crianças, o que é especial
É mesmo a noite de Natal!
Querido Pai Natal,
Nós somos alunos da turma 5º D: Mariana e Bruno. Eu, Mariana, gostaria de receber, neste Natal, um Mp3 e o Bruno, uma mota.
Mas nós não nos esquecemos dos outros meninos e gostaríamos que desses também prendas àquelas crianças que têm pais sem possibilidades de lhes comprar um presente ou alimentos para comerem. Ajuda-os, Pai Natal!
Nós desejamos-te um Feliz Natal. Beijinhos e abraços para ti.
Bruno, nº 6 e Mariana, nº 16 – 5º D
Neste Natal de 2009,
Queríamos umas motas.
Mas para as merecermos
Teremos boas notas?
Querido Pai Natal:
Escrevemos-te esta carta porque, neste Natal, queríamos pedir-te algumas coisas: um telemóvel e uma mota 125. Mas, para o resto do mundo, queríamos também pedir-te que as crianças que estão a morrer à fome tivessem comida para comer, normalmente, várias vezes ao dia. Queríamos, também que os homens tivessem juízo e não fizessem tanta poluição, pois o nosso planeta está em perigo e muitos animais estão já em vias de extinção.
Outra coisa que desejávamos era que esta crise acabasse, porque muitas famílias estão a ficar sem dinheiro para sustentar os filhos.
Pai Natal, é tudo isto que te pedimos, neste Natal.
Adeus, Pai Natal. Abraços para ti.
Dénis, nº 8 e Leandro Lopes, nº 14 – 5º D
Na noite de 24 para 25 de Dezembro, as estrelas brilham no Céu e nós procuramos a estrela dos desejos, que cintila mais do que todas as outras, pois anuncia o nascimento do Menino Jesus
No dia 25 de Dezembro é a Festa do Natal que se faz com Amor, Paz e Carinho.
Menino Jesus e Pai Natal
Para ambos vai um beijinho,
Porque os dois nos ensinam
O que é o Amor e o Carinho.
Querido Pai Natal:
Eu, Helena Gabriela, e a minha colega e amiga Filipa, da turma 5º D, não vimos pedir nada de especial para nós, mas vimos pedir-te uma coisa muito importante para a nossa vida e para a dos outros: Paz, para o mundo inteiro, Felicidade, para todos e comida e roupa para os que não têm e tanto precisam!
É só isto que te queremos pedir.
Feliz Natal para ti, Pai Natal.
Filipa, nº 10 e Helena, nº 11 – 5º D
Todos dizem que o Natal é uma época muito feliz, mas será feliz também para os meninos que, em muitos lugares do mundo, nada têm para comer?
Querido Pai Natal:
Olá! Somos a Tânia e a Joana da turma 5º D e gostávamos de te pedir, para o Natal, um “kit” de maquilhagem da Hannah Montana , um diário, um Nintendo e jogos, mas gostávamos, também de te pedir uma coisa muito importante: comida e roupa para aqueles meninos que nada têm.
Beijinhos nossos, Pai Natal.
Joana, nº 12 e Tânia, nº 20 – 5º D
No Natal, recebemos muitas prendas. É o Pai Natal que nos traz tudo, com a ajuda das renas que devem ter cá uma força para puxar um trenó tão pesado!
Neste Natal, o Pai Natal,
Cansado de tanto trabalho,
Vai comer um peruzinho.
Mas come tanto, tanto, tanto
Que depois vê, afinal,
Que está ainda mais gordinho!
Querido Pai Natal:
Nós somos alunos do 5º D e gostamos muito de ti. Somos o Luís e o Rogério e somos dois bons amigos.
Pai Natal, estivemos a pensar e vimos pedir-te, neste Natal, Amor e Felicidade e que o mundo melhore. Também queríamos que as crianças que vivem na rua pudessem viver em casas, tal como nós, e que recebessem prendas e se alimentassem bem.
Para as crianças que não têm família, achamos que deviam ser construídos mais centros de apoio.
Pai Natal, podes fazer alguma coisa para ajudar? Nós pensamos que sim!
Abraços e Bom Natal, Pai Natal!
Luís, nº 15 e Rogério, nº 18 – 5º D
O Natal é a festa da família, com amor, carinho e ternura.
Querido Pai Natal:
Olá! Nós somos a Sofia e o Afonso, alunos do 5º Ano, Turma B, na escola de Vila Nova de Poiares.
Este Natal, queríamos: o “My Life”, para mim, Sofia, e para o Afonso, uma PSP e um computador com Internet. Mas se não puder ser, paciência.
Nós não pedimos muitas prendas, pois o Pai Natal sabe bem que há crianças que nada têm e, para essas, queremos que lhes dê alimentos, brinquedos, carinho e ajuda.
Beijinhos e braços,
Afonso, nº 1 e Sofia, nº 26 – 5º B
O Natal não é só prendas, mas é também a celebração do nascimento de Jesus e foi Ele que nos ensinou a partilhar.
Nesta época, devemos lembrar-nos dos mais necessitados, pois nem todos celebram o Natal com a mesma alegria.
Nalguns países, o Natal, infelizmente, passa-se em guerra e os meninos que lá habitam, só com uma simples prenda, ficariam felizes!
O Natal é o nascimento de Jesus;
Enfeitam-se as casas com muita alegria
E o brilho é bem mais intenso
Com luzes a piscar todo o dia!
Querido Pai Natal:
Nós, a Ana Beatriz e a Diana, somos da turma 5º B e moramos em Vila Nova de Poiares.
Com esta cartinha, vimos apenas pedir-te uma prenda para cada uma de nós, mas que aches que nos é mesmo necessária.
Nós sabemos que nalguns países há meninos que celebram o Natal, mas sem prendas e sem carinho.
Pai Natal, para eles pedimos: alimentos, roupa e brinquedos. Mas todas estas coisas têm de ser novas, tal como nós também gostamos, porque é triste eles terem de ficar sempre com o que os outros já não querem.
Beijinhos
Ana Beatriz, nº 2 e Diana, nº 16 – 5º B
O Natal é quando toda a família se junta para conviver, comer o bacalhau e abrir os presentes.
O Natal é a festa da felicidade em que nós todos devemos participar, decorando o pinheiro e fazendo o presépio e, depois, ficamos à espera do Pai Natal que vai descer pela chaminé.
O Natal não é só presentes;
Também se come o bacalhau.
Mas há gente que tem muito
E ainda acha tudo mau!
Querido Pai Natal:
Eu, João, e o meu amigo Carlos queríamos pedir-te que nos trouxesses alguns presentes: para mim, uma pista de carros, um skate e um jipe telecomandado e para o Carlos, uma PSP, jogos, uma bicicleta e também um skate.
Mas o que nós queríamos realmente, Pai Natal, era a paz para o Mundo.
Desejamos-te uma boa viagem do Pólo Norte até às nossas casas e Feliz Natal!
Abraços
Carlos, nº 4 e João Amaro, nº 22 – 5º B
Natal é sentir a alegria de estar com as pessoas de quem gostamos.
No Natal temos sempre de pensar naqueles meninos que não têm as mesmas possibilidades que nós: receber prendas, estar com a família e ter alegria.
Num Natal Feliz
Há um cheirinho no ar,
Com o peru no forno
E o bacalhau a assar.
Com música tradicional,
À espera de uma prendinha
Que o Pai Natal vai pôr
Numa brilhante botinha.
Querido Pai Natal:
Eu sou a Carolina e este ano desejava receber um livro de histórias tradicionais de todo o mundo e um outro livro de palavras cruzadas. Outra coisa de que eu gostava muito era de poder ir até à França, com a minha família.
Pai Natal, eu estou a escrever esta carta, com um colega meu da turma 5º B da escola de Vila Nova de Poiares e ele, que é o Carlos, queria uma Wii e jogos.
Mas nós pensamos também nas outras pessoas e, para elas, pedimos um Natal Feliz, com prendas, sem guerra e sem fome e que estejam junto das suas famílias.
Carlos Simões, nº 5 e Carolina Martins, nº 6-5ºB
No Natal, há milhões de crianças felizes, mas há muitas outras a morrer à fome, que não recebem prenda nenhuma e, por isso, o Natal também é uma época de tristeza.
O Menino Jesus
Está quase a nascer
E, com muito carinho,
Prendas vai trazer.
É sempre um mistério...
Será um bonequinho?
Uma Playstation?
Ou um carrinho?
Querido Pai Natal:
Estamos na aula de Língua Portuguesa, a escrever-te esta carta, com muito carinho...se é que nos permites tratar-te por tu...
Nós somos alunas da turma 5º B, a Célia e a Carolina e andamos na escola, em Vila Nova de Poiares. Nós portamo-nos sempre muito bem...enfim...estamos a brincar!
Gostamos muito de ti, Pai Natal, e queríamos pedir-te uma Playstation, um colete de ganga e boas notas a todas as disciplinas, para mim, Célia, e para a Carolina e também algum dinheiro...muito de preferência! E lá estamos de novo a brincar, Pai Natal!
Mas se pensas que nós nos portamos mal, isso remedeia-se já, Pai Natal e prometemos que nos vamos portar muito bem! Será a nossa prenda de Natal!
E despedimo-nos de ti, com beijinhos.
Carolina Coimbra nº 7 e Célia Subtil, nº 10-5ºB
No dia 24, à meia-noite, celebra-se a Missa do Galo, uma tradição que comemora o nascimento de Jesus.
O Natal é a magia
Que existe no ar
E com toda a família
Vai-se festejar!
Querido Pai Natal:
Nós somos três colegas da turma 5º B: a Célia Cristina, a Cláudia e o Diogo Duarte.
Eu, o Diogo venho pedir-te, neste Natal, roupas novas, alegria e paz. Os brinquedos não me interessam, porque acabam por ir para o lixo.
Eu, a Cláudia, gostaria de receber um karaoke para cantar e livros para ler e aprender. Também não quero muita coisa, pois o mais importante é mesmo estar com a família.
E eu, a Célia, gostaria de receber muita paz, carinho e saúde para mim e também para as pessoas que estão em guerra.
Beijinhos e abraços,
Célia Cristina, nº9, Cláudia, nº 11 e Diogo nº 27
O Natal é estar com a família, em paz e harmonia, enfeitar a árvore e toda a casa e fazer o presépio.
Querido Pai Natal:
Somos o Daniel e o João, da turma 5º B e queríamos, neste Natal, uma PSP e jogos, uma televisão, uma trotineta, três casacos e um par de sapatilhas, para o Daniel; e, para o João, outra PSP e jogos, um telemóvel, uma moto quatro, uma bicicleta, um computador, ferramentas e outra televisão.
Mas, Pai Natal, sabemos que estamos a pedir muitas coisas e há meninos que não têm prenda nenhuma. Por isso, só dás mesmo o que puderes, porque nós gostamos muito do Natal para estar com a família e eu, o Daniel gostava muito de estar com o meu primo Lucas e a minha prima Jéssica.
Pai Natal, ajuda toda a gente!
Abraços
Daniel, nº 12 e João Alberto, nº 21 – 5º B
O Natal é a convivência especial com toda a família.
Natal não é só receber; é também dar!
O Natal é uma festa linda
Passada em harmonia;
Por isso é que ela é feita
Com muita paz e alegria.
O Dia de Natal é o melhor dia
E como ele não há nenhum;
É é por isso que em todo o ano
Existe apenas um!
Querido Pai Natal:
Eu sou a Daniela e moro na Lousã e aqui o meu colega é o David e mora em Vila Nova de Poiares.
Neste Natal, eu, a Daniela queria, como prendas, mascotes da Polly e dos Little Pet Shop e o David queria um cartão para o telemóvel.
Mas o que mais adoramos é mesmo passar o Natal em família.
Pai Natal, queríamos também pedir-te que desses comida, brinquedos, roupas e abrigo a todos os que não têm nada.
Desejamos-te um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.
Beijinhos e abraços
Daniela, nº 13 e David Ferreira, nº 14 – 5º B
O Natal é uma época em que se deve dar e partilhar e, por isso, representa a paz e a harmonia.
Querido Pai Natal:
Nós, o Francisco e o Diogo da turma 5º B, não queríamos pedir muitas coisas, neste Natal, pois sabemos bem que há meninos que não vão receber mesmo nada.
Se nos puderes dar, aqui vão os nossos pedidos: para o Diogo, o jogo do Harry Potter e o Príncipe Misterioso para PC ou para a PS2 e o equipamento do Benfica... e para o Francisco, um jogo do DB2.
Queremos também que ajudes os meninos que nada têm, fazendo o seu Natal mais feliz, este ano.
Diogo Francisco,nº17 e Francisco,nº19-5ºB
Viva o Natal que celebra o nascimento de Jesus!
O Natal está a chegar
E traz também o Pai Natal.
E todos nós esperamos
Este velhinho especial.
Querido Pai Natal:
Eu sou a Helena e gostava de receber livros sobre diferentes assuntos do Mundo e a minha colega Emília gostava de receber roupa.
Mas também queríamos que tu levasses beijos nossos às crianças que nada têm.
Para estas crianças, pedimos-te também que leves tudo aquilo de que elas precisam para poderem ter um Natal com comida, roupa e carinho.
Agradecemos-te muito Pai Natal e sabemos que vais fazer o que te pedimos.
Já nos esquecíamos de te dizer que andamos na escola de Vila Nova de Poiares e que somos alunas da turma 5º B.
Bom Natal, Pai Natal!
Beijinhos
Emília, nº 18 e Helena, nº 20 – 5º B
No Natal, devemos partilhar os momentos felizes com as outras pessoas.
O Natal não é só comer,
É também conviver!
O Natal é especial,
Porque há Jesus e o Pai Natal!
Querido Pai Natal:
Como estás?
Nós vamos apresentar-nos: somos alunos da turma 5º B da escola de Vila Nova de Poiares e chamamo-nos Pedro e Queila.
Como já estás habituado, cá estamos a pedir o que gostávamos de receber, neste Natal. Para o Pedro, um jogo de computador, a “Operación Arriscada” e uma PSP e, para a Queila, um Mp4, um telemóvel e um PC portátil.
Mas sabes, Pai Natal? Quando te pedimos estas prendas, começamos logo a pensar nos meninos que também gostavam de as ter e não podem...
Pai Natal, dá prendas a todos os meninos do mundo!
Beijinhos e abraços
Pedro, nº 24 e Queila, nº 25 – 5º B
TEXTOS SOBRE O NATAL
O Natal é uma festa linda
E sempre para recordar;
Recebem-se muitas prendas
E toda a gente é capaz de amar!
Querido Pai Natal:
Eu, Ana Carolina, queria umas sapatilhas e aqui a minha colega Catarina, uma Playstation.
Nós somos alunas da turma 5º D e achamos que nos temos portado bem e é por isso que te estamos a pedir estas prendinhas. Mas, Pai Natal, eu, a Ana Carolina, ainda queria pedir-te mais uma coisa: o livro “Diário de Anne Frank e já agora, a Catarina também queria uns jogos para a Playstation, por exemplo, um jogo de carros e o jogo da Hannah Montana.
Muito obrigada, se nos deres os presentes. Podem não ser todos, mas alguns... Por favor! Nós prometemos continuar a portarmo-nos bem e a tirar cada vez melhores notas.
Também queríamos pedir que as guerras parassem no mundo, para que todos pudessem ter comida, paz e alegria.
Por favor, Pai Natal, concretiza os nossos desejos e os de todos os meninos do Mundo! Beijinhos.
Ana Carolina, nº 1 e Catarina Silva, nº 7- 5º D
O Dia de Natal
É dia de Paz e de Amor;
É um dia especial
E a Deus damos louvor.
Fica tudo mais bonito
Com flores de azevinho,
Comem-se muitos doces
E também há presentinho.
Querido Pai Natal:
Nós somos a Cristina e o Leandro Ferreira, da turma 5º D e admiramos-te imenso.
Nós gostávamos de saber como é que, todos os anos, sem falhar, tu consegues entregar as prendas no local e no tempo certo.
Todas as crianças gostam de ti, talvez por seres engraçado e dares prendas e alegria a muitas meninas e a muitos meninos.
Pai Natal, tu podias ajudar todas as crianças do mundo e dar-lhes comida e um brinquedo, para acabares com a tristeza daquelas que nada têm.
Pai Natal, nós não te pedimos presentes para nós, porque sabemos que há coisas bem mais importantes.
Beijinhos e abraços para ti, Pai Natal.
Ana Cristina, nº 2 e Leandro Ferreira nº 13 5º D
No dia 25 de Dezembro celebra-se o mais extraordinário acontecimento do Mundo: o nascimento do Menino Jesus.
Mas se, para ti, o Natal é só receber prendas, estás muito enganado! O Natal é muito mais do que isso. Natal é Amizade, Paz, Amor, Solidariedade, Família Unida... e as prendas são, afinal, o menos importante!
O Natal é um dia especial
E prendas se vão distribuir;
Mas é sempre o Pai Natal
Que pela chaminé as faz cair!
Ele vem do Pólo Norte
Onde está a viver,
E com as suas renas
Também cá vai aparecer!
Querido Pai Natal:
Nós somos o André e a Eduarda, da turma 5º D e, na noite de Natal, queríamos que nos trouxesses um jogo da Playstation e um telemóvel.
O jogo da Playstation é para mim, o André, que tenho dez anos e moro em Vale de Vaíde e o telemóvel é para a Eduarda que mora na Ponte de Mucela e que tem também dez anos.
Se nos trouxeres isto que nós te estamos a pedir, nós agradecemos muito, mas também gostávamos que não houvesse fome no mundo e houvesse muita Paz e Amor para que todos os meninos pudessem ter o que precisam. Ajudas, Pai Natal?
Pai Natal, nós sabemos que vais conseguir, porque és um grande Amigo! Beijnhos e abraços.
André, nº 3 e Eduarda, nº 9 – 5º D
O Natal está a chegar
Com muitas estrelas cadentes
Pedimos um desejo
E temos os nossos presentes.
Raquel, nº 4 e Pedro, nº 17 – 5º D
No Natal, nós recebemos prendas, porque o Pai Natal, carinhosamente, pega nas suas renas e distribui o que pode, pelos meninos do mundo inteiro.
Para as crianças, o que é especial
É mesmo a noite de Natal!
Querido Pai Natal,
Nós somos alunos da turma 5º D: Mariana e Bruno. Eu, Mariana, gostaria de receber, neste Natal, um Mp3 e o Bruno, uma mota.
Mas nós não nos esquecemos dos outros meninos e gostaríamos que desses também prendas àquelas crianças que têm pais sem possibilidades de lhes comprar um presente ou alimentos para comerem. Ajuda-os, Pai Natal!
Nós desejamos-te um Feliz Natal. Beijinhos e abraços para ti.
Bruno, nº 6 e Mariana, nº 16 – 5º D
Neste Natal de 2009,
Queríamos umas motas.
Mas para as merecermos
Teremos boas notas?
Querido Pai Natal:
Escrevemos-te esta carta porque, neste Natal, queríamos pedir-te algumas coisas: um telemóvel e uma mota 125. Mas, para o resto do mundo, queríamos também pedir-te que as crianças que estão a morrer à fome tivessem comida para comer, normalmente, várias vezes ao dia. Queríamos, também que os homens tivessem juízo e não fizessem tanta poluição, pois o nosso planeta está em perigo e muitos animais estão já em vias de extinção.
Outra coisa que desejávamos era que esta crise acabasse, porque muitas famílias estão a ficar sem dinheiro para sustentar os filhos.
Pai Natal, é tudo isto que te pedimos, neste Natal.
Adeus, Pai Natal. Abraços para ti.
Dénis, nº 8 e Leandro Lopes, nº 14 – 5º D
Na noite de 24 para 25 de Dezembro, as estrelas brilham no Céu e nós procuramos a estrela dos desejos, que cintila mais do que todas as outras, pois anuncia o nascimento do Menino Jesus
No dia 25 de Dezembro é a Festa do Natal que se faz com Amor, Paz e Carinho.
Menino Jesus e Pai Natal
Para ambos vai um beijinho,
Porque os dois nos ensinam
O que é o Amor e o Carinho.
Querido Pai Natal:
Eu, Helena Gabriela, e a minha colega e amiga Filipa, da turma 5º D, não vimos pedir nada de especial para nós, mas vimos pedir-te uma coisa muito importante para a nossa vida e para a dos outros: Paz, para o mundo inteiro, Felicidade, para todos e comida e roupa para os que não têm e tanto precisam!
É só isto que te queremos pedir.
Feliz Natal para ti, Pai Natal.
Filipa, nº 10 e Helena, nº 11 – 5º D
Todos dizem que o Natal é uma época muito feliz, mas será feliz também para os meninos que, em muitos lugares do mundo, nada têm para comer?
Querido Pai Natal:
Olá! Somos a Tânia e a Joana da turma 5º D e gostávamos de te pedir, para o Natal, um “kit” de maquilhagem da Hannah Montana , um diário, um Nintendo e jogos, mas gostávamos, também de te pedir uma coisa muito importante: comida e roupa para aqueles meninos que nada têm.
Beijinhos nossos, Pai Natal.
Joana, nº 12 e Tânia, nº 20 – 5º D
No Natal, recebemos muitas prendas. É o Pai Natal que nos traz tudo, com a ajuda das renas que devem ter cá uma força para puxar um trenó tão pesado!
Neste Natal, o Pai Natal,
Cansado de tanto trabalho,
Vai comer um peruzinho.
Mas come tanto, tanto, tanto
Que depois vê, afinal,
Que está ainda mais gordinho!
Querido Pai Natal:
Nós somos alunos do 5º D e gostamos muito de ti. Somos o Luís e o Rogério e somos dois bons amigos.
Pai Natal, estivemos a pensar e vimos pedir-te, neste Natal, Amor e Felicidade e que o mundo melhore. Também queríamos que as crianças que vivem na rua pudessem viver em casas, tal como nós, e que recebessem prendas e se alimentassem bem.
Para as crianças que não têm família, achamos que deviam ser construídos mais centros de apoio.
Pai Natal, podes fazer alguma coisa para ajudar? Nós pensamos que sim!
Abraços e Bom Natal, Pai Natal!
Luís, nº 15 e Rogério, nº 18 – 5º D
O Natal é a festa da família, com amor, carinho e ternura.
Querido Pai Natal:
Olá! Nós somos a Sofia e o Afonso, alunos do 5º Ano, Turma B, na escola de Vila Nova de Poiares.
Este Natal, queríamos: o “My Life”, para mim, Sofia, e para o Afonso, uma PSP e um computador com Internet. Mas se não puder ser, paciência.
Nós não pedimos muitas prendas, pois o Pai Natal sabe bem que há crianças que nada têm e, para essas, queremos que lhes dê alimentos, brinquedos, carinho e ajuda.
Beijinhos e braços,
Afonso, nº 1 e Sofia, nº 26 – 5º B
O Natal não é só prendas, mas é também a celebração do nascimento de Jesus e foi Ele que nos ensinou a partilhar.
Nesta época, devemos lembrar-nos dos mais necessitados, pois nem todos celebram o Natal com a mesma alegria.
Nalguns países, o Natal, infelizmente, passa-se em guerra e os meninos que lá habitam, só com uma simples prenda, ficariam felizes!
O Natal é o nascimento de Jesus;
Enfeitam-se as casas com muita alegria
E o brilho é bem mais intenso
Com luzes a piscar todo o dia!
Querido Pai Natal:
Nós, a Ana Beatriz e a Diana, somos da turma 5º B e moramos em Vila Nova de Poiares.
Com esta cartinha, vimos apenas pedir-te uma prenda para cada uma de nós, mas que aches que nos é mesmo necessária.
Nós sabemos que nalguns países há meninos que celebram o Natal, mas sem prendas e sem carinho.
Pai Natal, para eles pedimos: alimentos, roupa e brinquedos. Mas todas estas coisas têm de ser novas, tal como nós também gostamos, porque é triste eles terem de ficar sempre com o que os outros já não querem.
Beijinhos
Ana Beatriz, nº 2 e Diana, nº 16 – 5º B
O Natal é quando toda a família se junta para conviver, comer o bacalhau e abrir os presentes.
O Natal é a festa da felicidade em que nós todos devemos participar, decorando o pinheiro e fazendo o presépio e, depois, ficamos à espera do Pai Natal que vai descer pela chaminé.
O Natal não é só presentes;
Também se come o bacalhau.
Mas há gente que tem muito
E ainda acha tudo mau!
Querido Pai Natal:
Eu, João, e o meu amigo Carlos queríamos pedir-te que nos trouxesses alguns presentes: para mim, uma pista de carros, um skate e um jipe telecomandado e para o Carlos, uma PSP, jogos, uma bicicleta e também um skate.
Mas o que nós queríamos realmente, Pai Natal, era a paz para o Mundo.
Desejamos-te uma boa viagem do Pólo Norte até às nossas casas e Feliz Natal!
Abraços
Carlos, nº 4 e João Amaro, nº 22 – 5º B
Natal é sentir a alegria de estar com as pessoas de quem gostamos.
No Natal temos sempre de pensar naqueles meninos que não têm as mesmas possibilidades que nós: receber prendas, estar com a família e ter alegria.
Num Natal Feliz
Há um cheirinho no ar,
Com o peru no forno
E o bacalhau a assar.
Com música tradicional,
À espera de uma prendinha
Que o Pai Natal vai pôr
Numa brilhante botinha.
Querido Pai Natal:
Eu sou a Carolina e este ano desejava receber um livro de histórias tradicionais de todo o mundo e um outro livro de palavras cruzadas. Outra coisa de que eu gostava muito era de poder ir até à França, com a minha família.
Pai Natal, eu estou a escrever esta carta, com um colega meu da turma 5º B da escola de Vila Nova de Poiares e ele, que é o Carlos, queria uma Wii e jogos.
Mas nós pensamos também nas outras pessoas e, para elas, pedimos um Natal Feliz, com prendas, sem guerra e sem fome e que estejam junto das suas famílias.
Carlos Simões, nº 5 e Carolina Martins, nº 6-5ºB
No Natal, há milhões de crianças felizes, mas há muitas outras a morrer à fome, que não recebem prenda nenhuma e, por isso, o Natal também é uma época de tristeza.
O Menino Jesus
Está quase a nascer
E, com muito carinho,
Prendas vai trazer.
É sempre um mistério...
Será um bonequinho?
Uma Playstation?
Ou um carrinho?
Querido Pai Natal:
Estamos na aula de Língua Portuguesa, a escrever-te esta carta, com muito carinho...se é que nos permites tratar-te por tu...
Nós somos alunas da turma 5º B, a Célia e a Carolina e andamos na escola, em Vila Nova de Poiares. Nós portamo-nos sempre muito bem...enfim...estamos a brincar!
Gostamos muito de ti, Pai Natal, e queríamos pedir-te uma Playstation, um colete de ganga e boas notas a todas as disciplinas, para mim, Célia, e para a Carolina e também algum dinheiro...muito de preferência! E lá estamos de novo a brincar, Pai Natal!
Mas se pensas que nós nos portamos mal, isso remedeia-se já, Pai Natal e prometemos que nos vamos portar muito bem! Será a nossa prenda de Natal!
E despedimo-nos de ti, com beijinhos.
Carolina Coimbra nº 7 e Célia Subtil, nº 10-5ºB
No dia 24, à meia-noite, celebra-se a Missa do Galo, uma tradição que comemora o nascimento de Jesus.
O Natal é a magia
Que existe no ar
E com toda a família
Vai-se festejar!
Querido Pai Natal:
Nós somos três colegas da turma 5º B: a Célia Cristina, a Cláudia e o Diogo Duarte.
Eu, o Diogo venho pedir-te, neste Natal, roupas novas, alegria e paz. Os brinquedos não me interessam, porque acabam por ir para o lixo.
Eu, a Cláudia, gostaria de receber um karaoke para cantar e livros para ler e aprender. Também não quero muita coisa, pois o mais importante é mesmo estar com a família.
E eu, a Célia, gostaria de receber muita paz, carinho e saúde para mim e também para as pessoas que estão em guerra.
Beijinhos e abraços,
Célia Cristina, nº9, Cláudia, nº 11 e Diogo nº 27
O Natal é estar com a família, em paz e harmonia, enfeitar a árvore e toda a casa e fazer o presépio.
Querido Pai Natal:
Somos o Daniel e o João, da turma 5º B e queríamos, neste Natal, uma PSP e jogos, uma televisão, uma trotineta, três casacos e um par de sapatilhas, para o Daniel; e, para o João, outra PSP e jogos, um telemóvel, uma moto quatro, uma bicicleta, um computador, ferramentas e outra televisão.
Mas, Pai Natal, sabemos que estamos a pedir muitas coisas e há meninos que não têm prenda nenhuma. Por isso, só dás mesmo o que puderes, porque nós gostamos muito do Natal para estar com a família e eu, o Daniel gostava muito de estar com o meu primo Lucas e a minha prima Jéssica.
Pai Natal, ajuda toda a gente!
Abraços
Daniel, nº 12 e João Alberto, nº 21 – 5º B
O Natal é a convivência especial com toda a família.
Natal não é só receber; é também dar!
O Natal é uma festa linda
Passada em harmonia;
Por isso é que ela é feita
Com muita paz e alegria.
O Dia de Natal é o melhor dia
E como ele não há nenhum;
É é por isso que em todo o ano
Existe apenas um!
Querido Pai Natal:
Eu sou a Daniela e moro na Lousã e aqui o meu colega é o David e mora em Vila Nova de Poiares.
Neste Natal, eu, a Daniela queria, como prendas, mascotes da Polly e dos Little Pet Shop e o David queria um cartão para o telemóvel.
Mas o que mais adoramos é mesmo passar o Natal em família.
Pai Natal, queríamos também pedir-te que desses comida, brinquedos, roupas e abrigo a todos os que não têm nada.
Desejamos-te um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.
Beijinhos e abraços
Daniela, nº 13 e David Ferreira, nº 14 – 5º B
O Natal é uma época em que se deve dar e partilhar e, por isso, representa a paz e a harmonia.
Querido Pai Natal:
Nós, o Francisco e o Diogo da turma 5º B, não queríamos pedir muitas coisas, neste Natal, pois sabemos bem que há meninos que não vão receber mesmo nada.
Se nos puderes dar, aqui vão os nossos pedidos: para o Diogo, o jogo do Harry Potter e o Príncipe Misterioso para PC ou para a PS2 e o equipamento do Benfica... e para o Francisco, um jogo do DB2.
Queremos também que ajudes os meninos que nada têm, fazendo o seu Natal mais feliz, este ano.
Diogo Francisco,nº17 e Francisco,nº19-5ºB
Viva o Natal que celebra o nascimento de Jesus!
O Natal está a chegar
E traz também o Pai Natal.
E todos nós esperamos
Este velhinho especial.
Querido Pai Natal:
Eu sou a Helena e gostava de receber livros sobre diferentes assuntos do Mundo e a minha colega Emília gostava de receber roupa.
Mas também queríamos que tu levasses beijos nossos às crianças que nada têm.
Para estas crianças, pedimos-te também que leves tudo aquilo de que elas precisam para poderem ter um Natal com comida, roupa e carinho.
Agradecemos-te muito Pai Natal e sabemos que vais fazer o que te pedimos.
Já nos esquecíamos de te dizer que andamos na escola de Vila Nova de Poiares e que somos alunas da turma 5º B.
Bom Natal, Pai Natal!
Beijinhos
Emília, nº 18 e Helena, nº 20 – 5º B
No Natal, devemos partilhar os momentos felizes com as outras pessoas.
O Natal não é só comer,
É também conviver!
O Natal é especial,
Porque há Jesus e o Pai Natal!
Querido Pai Natal:
Como estás?
Nós vamos apresentar-nos: somos alunos da turma 5º B da escola de Vila Nova de Poiares e chamamo-nos Pedro e Queila.
Como já estás habituado, cá estamos a pedir o que gostávamos de receber, neste Natal. Para o Pedro, um jogo de computador, a “Operación Arriscada” e uma PSP e, para a Queila, um Mp4, um telemóvel e um PC portátil.
Mas sabes, Pai Natal? Quando te pedimos estas prendas, começamos logo a pensar nos meninos que também gostavam de as ter e não podem...
Pai Natal, dá prendas a todos os meninos do mundo!
Beijinhos e abraços
Pedro, nº 24 e Queila, nº 25 – 5º B
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Hoje publicamos mais alguns textos contendo poemas puzzle “reconstruídos” pelos alunos, na comemoração do Mês das Bibliotecas. Desta feita, são os poemas das turmas do 9º Ano e do 10º Ano.
9º A
Escada sem corrimão
É uma escada em caracol
E que não tem corrimão
Vai a caminho do Sol
Mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos
Mais estragados estão
Nem sustos nem sobressaltos
Servem sequer de lição
Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
O lastro do coração.
Sobe-se numa corrida
Correm-se p’rigos em vão
Adivinhas-te: é a vida
A escada sem corrimão
.....................................................................................
9º B
Cor
Afinal o que é a cor?
Ela é interferência, é período, é frequência
Ela é inspiração na paleta do pintor.
É o vermelho de Almada? É o azul de Chagall?
A cor, o que é afinal? Energia no essencial.
Em azulejos, vitrais ou em tantas coisas mais,
A cor é fundamental.
Seja no azul do mar, que às vezes é cor de breu,
Seja no azul do céu ou no verde de um olhar,
Seja no roxo dos montes, seja no cinza das fontes,
Seja no verde das plantas, no colorido das mantas,
Seja em janelas, portadas, seja em telhados, fachadas,
Nas searas amarelas, perturbantes de tão belas,
O que é a cor afinal? Energia, no essencial.
É emissão de fotões, é um salto de electrões,
Absorções, emissões, ou também interacções
Ela é excitação, e logo, desexcitação,
Entre a luz e a matéria. Pode ser sublime, etérea.
Seja ela tudo ou nada, a cor é fundamental.
.....................................................................................................
9º C
Lírio Roxo
Viajei por toda a Terra
Desde o norte até ao sul;
Em toda a parte do mundo
Vi mar verde e céu azul,
Em toda a parte vi flores
Romperem do pó do chão,
Que em toda a parte se dão.
Universais, como as dores do mundo
Vi sempre estrelas serenas
E as ondas morrendo em espuma.
Todo o Sol um Sol apenas,
E a Lua sempre só uma.
Diferente de quanto existe
Só a dor que me reparte,
Enquanto em mim morro triste,
Nasço alegre em toda a parte.
...........................................................................
10º A
Coisas, Pequenas Coisas
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Fazer das coisas fracas um poema.
E tu, que não sabias o segredo,
Perdes a vaidade.
Uma árvore está quieta,
Murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
E lhe sopra os dedos,
Ela volta a empertigar-se, renovada.
Fora de ti há o mundo
E nele há tudo
Que em ti não cabe.
....................................................................................
10º B
A um Livro
Poeta igual a mim, ai quem me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
As orações que choro e rio e canto!...
Tudo o que eu sinto sem poder dizer!
Velar a minha Dor desse teu manto!...
Estranho livro aquele que escreveste,
O livro que me deste é meu e salma
No silêncio de cinzas do meu Ser
Leio-o , e folheio, assim, toda a minh’alma!
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.
...............................................................................................................
9º A
Escada sem corrimão
É uma escada em caracol
E que não tem corrimão
Vai a caminho do Sol
Mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos
Mais estragados estão
Nem sustos nem sobressaltos
Servem sequer de lição
Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
O lastro do coração.
Sobe-se numa corrida
Correm-se p’rigos em vão
Adivinhas-te: é a vida
A escada sem corrimão
.....................................................................................
9º B
Cor
Afinal o que é a cor?
Ela é interferência, é período, é frequência
Ela é inspiração na paleta do pintor.
É o vermelho de Almada? É o azul de Chagall?
A cor, o que é afinal? Energia no essencial.
Em azulejos, vitrais ou em tantas coisas mais,
A cor é fundamental.
Seja no azul do mar, que às vezes é cor de breu,
Seja no azul do céu ou no verde de um olhar,
Seja no roxo dos montes, seja no cinza das fontes,
Seja no verde das plantas, no colorido das mantas,
Seja em janelas, portadas, seja em telhados, fachadas,
Nas searas amarelas, perturbantes de tão belas,
O que é a cor afinal? Energia, no essencial.
É emissão de fotões, é um salto de electrões,
Absorções, emissões, ou também interacções
Ela é excitação, e logo, desexcitação,
Entre a luz e a matéria. Pode ser sublime, etérea.
Seja ela tudo ou nada, a cor é fundamental.
.....................................................................................................
9º C
Lírio Roxo
Viajei por toda a Terra
Desde o norte até ao sul;
Em toda a parte do mundo
Vi mar verde e céu azul,
Em toda a parte vi flores
Romperem do pó do chão,
Que em toda a parte se dão.
Universais, como as dores do mundo
Vi sempre estrelas serenas
E as ondas morrendo em espuma.
Todo o Sol um Sol apenas,
E a Lua sempre só uma.
Diferente de quanto existe
Só a dor que me reparte,
Enquanto em mim morro triste,
Nasço alegre em toda a parte.
...........................................................................
10º A
Coisas, Pequenas Coisas
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Fazer das coisas fracas um poema.
E tu, que não sabias o segredo,
Perdes a vaidade.
Uma árvore está quieta,
Murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
E lhe sopra os dedos,
Ela volta a empertigar-se, renovada.
Fora de ti há o mundo
E nele há tudo
Que em ti não cabe.
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10º B
A um Livro
Poeta igual a mim, ai quem me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
As orações que choro e rio e canto!...
Tudo o que eu sinto sem poder dizer!
Velar a minha Dor desse teu manto!...
Estranho livro aquele que escreveste,
O livro que me deste é meu e salma
No silêncio de cinzas do meu Ser
Leio-o , e folheio, assim, toda a minh’alma!
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tal como prometemos, aqui estamos a publicar os poemas puzzle das turmas
dos 7.º e 8.º anos.
7ºA
Sei um ninho
Sei um ninho
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho novo
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino.
E guardado
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
...................................................................................................
7º B
Pedagogia
Brinca enquanto souberes!
Que nenhum outro mundo contradiz!
Brinca instintivamente
Tudo o que é bom e belo
Se desaprende...
Como um bicho!
Fura os olhos do tempo,
A saltar e a correr,
Desafronta
E à volta do seu pasmo alvar
De cabra cega tonta,
Alheado e feliz,
Brinca no mundo da imaginação
A ida compra e vende
A perdição
O adulto que hás-de ser.
7º C
Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
“Amigo” é a solidão derrotada!
“Amigo” é uma grande tarefa,
“Amigo” é o contrário de inimigo!
“Amigo” é o erro corrigido
“Amigo” é um sorriso
De boca em boca,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
É um trabalho sem fim,
“Amigo” (recordam-se, vocês aí ,
Escrupulosos detritos?)
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada!
Um espaço útil, um tempo fértil,
“Amigo”vai ser, é já uma grande festa!
7º D
Urgentemente
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
É urgente inventar a alegria,
Multiplicar as searas,
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão, e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas,
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
...............................................................................................
7º E
Um poema
Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...
8º A
Fábula da Fábula
Era uma vez
Uma fábula famosa
De que não vale a pena fixar o nome,
Alimentícia
Prudente
Inteligente
E moralizadora
À base de uns insectos
E sabedora
Simplesmente
Que, em verso e prosa,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Enquanto a fábula contava
Que quem não cantava
Morria de fartura
E, realmente...
A fábula garantia
Que quem cantava
Morria
De fome
Toda a gente
Repetia
Aos netos
Aos filhos
E aos bisnetos.
8º B
Amigo é...
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
Amigo (recordam-se, vocês ai,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é um sorriso
De boca a boca,
Um olhar bem limpo,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Amigo é o contrário de inimigo!
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
Amigo é solidão derrotada!
......................................................................
8º C
As palavras
São como cristal,
As palavras.
Algumas, um punhal,
Um incêndio.
Outras,
Orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
Barcos ou beijos,
Verdes paraísos lembram ainda.
Tecidas são de luz
E são a noite.
E mesmo pálidas
As águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
Leves.
Quem as escuta? Quem
As recolhe, assim,
Cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
.......................................................................
8º D
Urgentemente
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
E manhãs claras.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
É urgente destruir certas palavras,
Alguns lamentos,
É urgente descobrir rosas e rios
Muitas espadas.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Ódio, solidão e crueldade,
Impura, até doer.
É urgente um barco no mar.
É urgente o amor.
............................................................................................
8º D ( Mário André)
Um, dois, três
Lá vai outra vez
Um, dois, três.
Da franga pedrês.
Não sei bem qual é
Apenas no pé.
Talvez a mordesse
O gato maltês
A correr atrás
Ou só lhe arranhasse
O sítio certo
Ou nem sequer mesmo
A ponta da crista
E talvez nem isso,
(quatro, cinco, seis).
Seria só susto.
Sete, oito, nove,
Foi susto nenhum:
Para dez falta um.
..................................................................................................................
8º E
Amigo é...
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é um sorriso
De boca a boca,
Um olhar bem limpo,
Um espaço sem fim,
Um trabalho sem fim
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
“ Amigo” (recordam-se vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é uma grande tarefa,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo é o contrário de inimigo!
“Amigo”é o erro corrigido
Não o erro perseguido , explorado.
É a verdade partilhada, praticada
“Amigo” vai ser, é já uma grande festa!
......................................................................
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
POEMAS-PUZZLE
Todas as turmas da escola participaram na elaboração de poemas-puzzle, feitos a partir de outros, de autores consagrados. E não se saíram nada mal, como se poderá ver pelos textos que hoje começamos a divulgar.
Poemas-puzzle
5º A
Na escola da poesia
Ninguém tem notas para lhe dar,
Pois ela não está
Nem nunca esteve
Ali só para passar.
Tem um desejo apenas:
Ficar no coração
De quem a quiser lembrar.
......................................................................................................
5º B
A melga
A melga tem a mania que é esperta
E entra muito sorrateira
Mal apanha a porta aberta
E logo que a luz se apaga
Vai direita à cabeceira
Onde pousa bem quieta.
Escolhe a parte predilecta
O nariz ou a orelha
O dedinho ou a mãozinha
A bochecha, a sobrancelha
Onde no dia seguinte
Aparece a borbulhinha
Mas quando sente
O cheiro do repelente
Fica toda enjoada
Dá às asas de repente
E bate em retirada.
Só que às vezes não tem tempo
De fugir à almofada
....................................................................................................
5º C
Na escola da poesia
Ninguém tem notas para lhe dar
Tem um desejo apenas:
Ficar no coração
De quem a quiser lembrar
Pois ela não está
Nem nunca esteve
Ali só para passar.
………………………………………………..................................................
5º D
A formiga
Quer um conselho de amiga?
Olhe, dona formiga
Meta-se na sua vida!
E sai do formigueiro
Sobe a qualquer prateleira
Entra no açucareiro
Serve-se de um doce qualquer
Simplesmente sem colher
Na panela da comida
Só para ser atrevida!
E sabem como é que o faz?
A dona formiga pensa
Que tudo o que está na dispensa
É para ela comer.
.......................................................................................................
6º A
Sou Negra
Vós chamais-me moreninha
Mas eu morena não sou,
Sou tão negra como a noite
E a estrada por onde vou.
Só o meu sorriso é branco
Como as velas dum navio.
Não me chamem moreninha
Porque eu morena não sou.
Sou negra com o orgulho
De ser aquilo que sou.
Negra África me corre
Dentro das veias dum rio
Tenho olhos de azeitona,
Minha pele é de pantera,
Meu corpo tem um traçado
Negro e ágil de fera.
......................................................................................
6º B
Que é uma multidão?
É um caminho cheio de palavras.
Que é o soutien?
É um armário.
Que é o coração?
É uma antena.
Que é a Primavera?
É o meu pai.
Que é o pai?
São as peúgas ao vento.
6º C
Mariana
Menina cigana
A alegria
É menos bela
Que os teus olhos
Mariana
Menina cigana.
O pensamento
É menos ligeiro
Que o teu corpo
Correndo
Dançando
Menina cigana.
Mas o ódio
Esse é menos frio
Que a voz que te chama
Esquecendo teu nome
E dizendo
Mordendo
Cigana
O sonho
É menos dourado
Que o teu rosto
Mariana
Menina cigana
A amizade
Aquece menos
Que o sorriso
Na tua face
Mariana
................................................................................................
6º D
As Fadas
As fadas... eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velha s de pasmar...
Umas vivem nos rochedos
Outras pelos arvoredos
Outras, na terra, nos mares;
Escondem-se, enquanto é dia,
Algumas em fonte fria
Outras, à beira do mar...
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder...
Saem só com o escurecer...
Umas têm mando nos ares;
Outras debaixo da terra,
E todas trazem na mão
A vara maravilhosa,
Aquela vara famosa
A varinha de condão
Poemas-puzzle
5º A
Na escola da poesia
Ninguém tem notas para lhe dar,
Pois ela não está
Nem nunca esteve
Ali só para passar.
Tem um desejo apenas:
Ficar no coração
De quem a quiser lembrar.
......................................................................................................
5º B
A melga
A melga tem a mania que é esperta
E entra muito sorrateira
Mal apanha a porta aberta
E logo que a luz se apaga
Vai direita à cabeceira
Onde pousa bem quieta.
Escolhe a parte predilecta
O nariz ou a orelha
O dedinho ou a mãozinha
A bochecha, a sobrancelha
Onde no dia seguinte
Aparece a borbulhinha
Mas quando sente
O cheiro do repelente
Fica toda enjoada
Dá às asas de repente
E bate em retirada.
Só que às vezes não tem tempo
De fugir à almofada
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5º C
Na escola da poesia
Ninguém tem notas para lhe dar
Tem um desejo apenas:
Ficar no coração
De quem a quiser lembrar
Pois ela não está
Nem nunca esteve
Ali só para passar.
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5º D
A formiga
Quer um conselho de amiga?
Olhe, dona formiga
Meta-se na sua vida!
E sai do formigueiro
Sobe a qualquer prateleira
Entra no açucareiro
Serve-se de um doce qualquer
Simplesmente sem colher
Na panela da comida
Só para ser atrevida!
E sabem como é que o faz?
A dona formiga pensa
Que tudo o que está na dispensa
É para ela comer.
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6º A
Sou Negra
Vós chamais-me moreninha
Mas eu morena não sou,
Sou tão negra como a noite
E a estrada por onde vou.
Só o meu sorriso é branco
Como as velas dum navio.
Não me chamem moreninha
Porque eu morena não sou.
Sou negra com o orgulho
De ser aquilo que sou.
Negra África me corre
Dentro das veias dum rio
Tenho olhos de azeitona,
Minha pele é de pantera,
Meu corpo tem um traçado
Negro e ágil de fera.
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6º B
Que é uma multidão?
É um caminho cheio de palavras.
Que é o soutien?
É um armário.
Que é o coração?
É uma antena.
Que é a Primavera?
É o meu pai.
Que é o pai?
São as peúgas ao vento.
6º C
Mariana
Menina cigana
A alegria
É menos bela
Que os teus olhos
Mariana
Menina cigana.
O pensamento
É menos ligeiro
Que o teu corpo
Correndo
Dançando
Menina cigana.
Mas o ódio
Esse é menos frio
Que a voz que te chama
Esquecendo teu nome
E dizendo
Mordendo
Cigana
O sonho
É menos dourado
Que o teu rosto
Mariana
Menina cigana
A amizade
Aquece menos
Que o sorriso
Na tua face
Mariana
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6º D
As Fadas
As fadas... eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velha s de pasmar...
Umas vivem nos rochedos
Outras pelos arvoredos
Outras, na terra, nos mares;
Escondem-se, enquanto é dia,
Algumas em fonte fria
Outras, à beira do mar...
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder...
Saem só com o escurecer...
Umas têm mando nos ares;
Outras debaixo da terra,
E todas trazem na mão
A vara maravilhosa,
Aquela vara famosa
A varinha de condão
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