10 dicas para uma alimentação saudável e barata
Optar pelos produtos da época, preferir água aos refrigerantes e levar comida para o trabalho são apenas algumas das sugestões.
É possível comer bem e barato. Nutricionistas, Direção Geral de Saúde e até a Associação de Defesa do Consumidor – DECO já apresentaram vários estudos e exemplos de como é possível fazer uma alimentação saudável sem gastar muito dinheiro. Aliás, as comidas processadas e com elevados níveis de açúcar, como bolos, bolachas, refrigerantes, etc., tendem a ser mais caras.
Deixamos-lhe 10 sugestões de como pode conseguir poupar e mesmo assim fazer uma alimentação saudável.
1. Pequeno-almoço saudável – Esta é a refeição mais importante do dia e deve evitar começar o dia logo com açúcares. Optar pelo pequeno-almoço em casa permite-lhe não só poupar como conseguir comer melhor. Por exemplo, se optar por um copo de leite, umas torradas com manteiga e uma maçã, este pequeno-almoço terá um custo aproximado (dependendo dos produtos escolhidos) de 0,30 euros. Se compararmos com, por exemplo, tomar o pequeno-almoço fora de casa que pode rondar os 2 euros, significa que, ao final de um mês conseguiu poupar mais de 50 euros, o que num ano poderá representar uma poupança de 620 euros.
2. Optar por frutas e legumes da época – As frutas e os legumes são essenciais numa dieta alimentar saudável. Além de serem ricas em nutrientes são pobres em calorias, podendo ser facilmente cozinhadas de várias maneiras. Opte pelos legumes da época e se sentir que não necessita de utilizar a quantidade toda congele e depois poderá utilizar, por exemplo, para preparar sopas. Sempre que fizer uma grande quantidade de sopa pode também colocar em caixas e congelar. Se tem crianças pode substituir os boiões de fruta por fruta cozida. Por exemplo, 1 kg de maçãs, dependendo da qualidade, pode mesmo custar menos de 1 euro e dá para o equivalente a seis ou 8 boiões de fruta que custam mais de 10 euros.
3. Opte pela água – O nosso corpo é constituído, maioritariamente, por água e esta é um bem essencial. Idealmente deverá beber, pelo menos 1,5l de água por dia. Quer às refeições, ou fora delas, deve procurar privilegiar a água em vez de refrigerantes. Além de serem mais caros têm demasiado açúcar, o que não é muito recomendável para quem pretende ter uma alimentação saudável. Dependendo da quantidade de refrigerantes que bebe pode conseguir poupar mais de 20 euros por mês, o que, ao final de um ano, representa mais de 200 euros.
4. Levar comida para o trabalho – São cada vez mais as pessoas que levam comida de casa para o seu local de trabalho. Além de se comer melhor, e de se saber o que se come, garante a maioria, poupa-se bastante dinheiro. A título de exemplo, se gastar cerca de 7 euros por dia por um almoço com sopa, prato principal e sobremesa, ao final de uma semana de cinco dias foram 35 euros e, num mês 140 euros. Para levar comida de casa não irá gastar tanto. A DECO disponibilizou, no seu site, cinco refeições saudáveis e acessíveis que, no total, representam menos de 10 euros. Ou seja, num mês gastaria menos de 40 euros, o que face aos 140 representa uma poupança de 100 euros, ou seja, 1200 euros por ano que poderá colocar de lado.
5. Preparar uma lista de supermercado – Para garantir que, quando vai às compras, não se esquece do que precisa faça uma lista. A maneira mais fácil de ir controlando o que falta é, à medida que um produto acaba, apontar de imediato. Por isso, tenha sempre um caderno na cozinha ou despensa. Antes de ir às compras prepare uma lista detalhada de tudo o que necessita. Se tiver um mercado por perto pode dividir a lista dos frescos da restante. Procure seguir a lista sem se desviar para garantir que os produtos ficam dentro do seu orçamento.
6. Promoções – Aproveitar as promoções é uma ótima forma de conseguir definir a sua ementa semanal a um preço mais reduzido. Poderá mesmo retirar ideias em função dos produtos que estejam em desconto. Pode consultar, por exemplo, o site http://promos.sapo.pt, que agrega os folhetos de descontos de várias cadeias de supermercado, permitindo estar a par das promoções.
7. Fazer um menu semanal – Na correria do dia-a-dia nem sempre temos imaginação para o que cozinhar e acabamos por fazer sempre os mesmos pratos, deixando alguns ingredientes ficar no fundo da despensa. A melhor forma de se organizar é fazer um menu semanal. Verifique o que tem na despensa que pode aproveitar, consulte um livro de receitas ou sites na internet, ou pergunte mesmo aos restantes membros da família o que gostariam e dê também uma olhada nas promoções. Depois de definir o menu será mais fácil organizar a lista.
8. Evitar o desperdício – Todos os anos milhares e milhares de quilos de comida são desperdiçados em todas as casas. Para evitar que isso aconteça, semanalmente, antes de ir às compras, faça um inventário do que ainda tem na despensa ou frigorífico, nomeadamente com prazos mais curtos e verifique que pratos pode cozinhar. Por exemplo, se a fruta já está madura demais, retire algumas partes e aproveite o restante para fazer um bolo ou um iogurte. Quanto mais otimizar a sua despensa, mais conseguirá poupar no seu orçamento.
9. Ervas aromáticas em casa – Já lhe aconteceu utilizar um pouco de salsa e deixar o resto e depois quando necessita novamente a salsa já estar estragada? Pois é, na maioria das vezes, não usamos toda a quantidade de que precisamos, e quando precisamos não temos. Embora possa sempre congelar, quando compra, o que sobra, criar uma pequena horta de ervas aromáticas em casa é uma boa solução para garantir que tem sempre o que precisa à mão e sem ter de gastar dinheiro. Hoje em dia já há várias soluções, mesmo para quem mora num apartamento. Pode colocar em pequenos vasos ou canteiros. Além disso, as ervas aromáticas são ótimas para dar sabor à comida, e de forma saudável, sem ter de recorrer a grandes condimentos e molhos.
10. Tenha atenção à validade – Para garantir uma otimização de todas as compras que faz deve ter atenção à data de validade e organizar os produtos. Coloque as embalagens com a data mais curta à frente das restantes. Um ponto também importante é analisar se o rótulo diz “consumir até” ou “consumir preferencialmente antes de”. No primeiro caso, quando só diz “consumir até”, significa que o consumo fora de prazo pode mesmo representar um risco para a saúde. Já quando diz “consumir preferencialmente antes de”, isso quer dizer que mesmo depois do prazo não há necessariamente risco para a saúde. No entanto, terminado o prazo essa comida pode estar alterada, com mudança de cor, textura ou sabor. O ideal é sempre comer dentro do prazo mas, caso aconteça um esquecimento, antes de comer comece por verificar a qual dos grupos pertence esse alimento atrasado.
Artigo retirado de http://contasconnosco.pt/artigo/10-dicas-para-uma-alimentacao-barata-e-saudavel
( página consultada a 17.10.2014)
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