sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Dia Internacional da Rapariga


 



 "Os dias internacionais são uma chamada de atenção, são um valor simbólico. São um pretexto para se falar do assunto, para que a opinião pública esteja mais atenta ao que se passa à sua volta e denuncie as situações de discriminação".

"É um dia para denunciar a discriminação e chamar a atenção para as dificuldades específicas que as crianças do sexo feminino enfrentam", acrescentou a eurodeputada Edite Estrela, no Parlamento Europeu, salientando que as "meninas têm maior probabilidade de sofrer de má nutrição, estão mais expostas à violência, a casamentos forçados e têm mais dificuldades no acesso à educação e à saúde".

No primeiro Dia Internacional da Rapariga, a ONU renova um apelo internacional para que todos os países definam 18 anos como idade mínima de casamento. Segundo a ONU, cerca de 10 milhões de crianças em todo o mundo casam antes dos 18 anos, muitas vezes com apenas oito anos de idade, numa clara violação dos Direitos das Crianças e mesmo da sua preparação física e psicológica. Os maridos têm por vezes três ou quatro vezes mais a idade destas raparigas. Cerca de 46% destes casamentos acontecem no Sul da Ásia e 38% na África Subsariana.

 


       Este ano, o dia foca-se no tema “Inovar para Educar” que salienta o papel da tecnologia e da inovação em facilitar o acesso à educação por parte das raparigas. Juntamente com os seus parceiros, a UNICEF está a explorar de que modo a tecnologia pode aumentar o acesso à educação para raparigas que estão fora das escolas e melhorar a qualidade da aprendizagem para todas as crianças.
 
O Comité norueguês do Nobel anunciou esta sexta feira (10 de outubro) que a paquistanesa Malala Yousafzai é um dos distinguidos com o Prémio Nobel da Paz em 2014.
A Jovem ativista luta pelo acesso das meninas à escola no Paquistão e sobreviveu uma tentativa de homicídio por parte de talibãs.
 
Malala Yousafzai
 
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