quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A lenda do Bolo-Rei

Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. Fez um bolo e meteu uma fava na massa. Depois de cozido, repartiu-o em três partes. Aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de bolo-rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso.

No dia de Reis, recordamos os três Reis Magos, sábios do Oriente que vieram desde as suas terras até à humilde gruta de Belém, sempre seguindo uma estrela diferente das outras. Montados nos seus camelos, eles procuravam um Menino que sabiam ser o Salvador do Mundo, para adorarem o Menino e oferecerem-lhe as prendas que traziam: ouro, incenso e mirra.
Um chamava-se Gaspar, que significa "o que vai com amor", o outro chamava-se Belchior, que significa "o que vai suavemente", e o terceiro chamava-se Baltasar, que significa "o que obedece à vontade de Deus, humildemente".
No Dia de Reis, é importante oferecermos nós também uma simples prenda a quem amamos.
Não é preciso darmos coisas caras ou complicadas.
Uma flor do campo, um desenho, um beijo, um sorriso... talvez sejam as prendas que os nossos pais, ou os nossos avós, ou os nossos amigos mais apreciem. Há pequeninos gestos de ternura que dizem mais do que todas as palavras do mundo.

Fonte: "O Livro do Natal" de Maria Alberta Menéres

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