quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

RECADOS DA MÃE

Depois de termos apresentado, há dias, as apreciações relativas aos livros O Guarda da Praia e Quase Adolescente de Teresa Maia Gonzalez, chegou agora a altura de publicarmos a opinião do Pedro Marta sobre uma outra obra da autora, Recados da Mãe.

Recordamos que estes textos foram realizados no âmbito do trabalho desenvolvido nas aulas de Língua Portuguesa do 7º B.


GONZALEZ, Maria Teresa Maia (2006). Recados da Mãe. 3.ª Edição.Editorial Verbo

Este livro conta-nos a história de duas irmãs que viviam com a mãe, depois desta se ter divorciado do pai das meninas.
Um dia, a mãe não as foi buscar à escola, como habitualmente o fazia. Depois de esperarem algum tempo, foi o pai quem as foi buscar, mas como estava com “cara de caso”, a menina mais velha percebeu logo que se tinha passado alguma coisa grave.
Realmente a mãe tinha tido um acidente e tinha morrido.
Depois do funeral, apareceu uma avó, mãe da mãe, que vivia em Coimbra e com quem foram viver e estudar.
Queres saber mais pormenores da história? Então, vai à biblioteca da Escola e toca a ler o livro!...
Trata-se de uma história de vida que pode acontecer a qualquer um de nós e é incrível como aquelas duas irmãs dão força uma à outra.
A mim, pessoalmente, o que mais me marcou, foi a maneira que Clara, a irmã mais velha, arranjou para minimizar a dor da irmã mais nova, Leonor, dizendo que sonhava com a mãe durante a noite e que a mesma lhe enviava recados, explicando o que devia fazer e como devia agir durante a vida.

(Pedro Marta, n.º 17, 7.º B)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

UMA HISTÓRIA DAS ARÁBIAS


À Turma 6º C, foi sugerido, na disciplina de Língua Portuguesa, o seguinte tema de composição:

“Era uma vez um sultão que, para escolher o pretendente à mão da sua filha, exigiu que este inventasse uma história de príncipes e de princesas que, ao mesmo tempo o fizesse rir, a ele, e que a sua esposa ficasse emocionada com os sentimentos da personagem príncipe.”

A melhor composição foi a seguinte:


Tomás, o príncipe acanhado


Era uma vez um príncipe muito acanhado, embora tivesse bom coração.
Este príncipe chamava-se Tomás e os seus pais queriam que ele se casasse com uma bela princesa. Para isso, iam com ele a todos os bailes organizados por reis e rainhas, com princesas em idade de casar.
No primeiro baile, os pais disseram-lhe:
- Tomás, deixa de ser acanhado e vai falar com a princesa!
Então, Tomás chega à beira da princesa e esta sorriu. Ele ficou a olhar para ela, a pensar o que dizer e, de repente, disse:
- Eu furo-te os olhos!
A princesa gritou por socorro e foram todos expulsos do baile.
No palácio, os pais do Tomás repreenderam-no e aconselharam-lhe que, no próximo baile, falasse de coisas deliciosas, enfim, coisas doces…
Chegou o dia do segundo baile, ele aproximou-se da princesa e disse:
- Açúcar, mel, chocolate, algodão doce…
A princesa pôs-se a rir e mandou-o embora.
Tomás não percebia esta reacção, pois tinha dito palavras doces.
E mais uma vez os seus pais o aconselharam a falar de coisas belas, de estrelas, de luar, enfim, de coisas do céu…
Mas Tomás parecia estar cada vez mais acanhado, e já ia no terceiro baile.
Então, de repente, chegou perto da princesa e disse:
- Raios, trovões, tempestades…
A princesa sorriu e deu-lhe um beijo. Um beijo que deixou Tomás curado do seu acanhamento.
E, para espanto de todos, ele e a princesa casaram-se e viveram felizes para sempre, porque ele adorava mesmo a sua princesa.

E, no fim de ouvir a história, o Sultão já não se aguentava com tanto rir, enquanto a esposa, calma e serena, estava emocionada com os sentimentos do desajeitado príncipe, para conquistar aquela princesa.

E foi graças a esta história que “O Príncipe dos Turcos” casou com a filha do sultão.

(Sandro Rosa – Nº 24 – 6º C)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Maria Teresa Maia Gonzalez é uma escritora portuguesa de livros dedicados a crianças e jovens adolescentes. Os seus livros têm a particularidade de reflectirem assuntos relacionados com a juventude e os seus problemas.

O Cata-Letras faz questão de publicar os trabalhos que os alunos do 7º B realizaram sob orientação da professora Fátima Coimbra, relacionados com a leitura autónoma de diferentes obras da autora e, sobretudo, com a leitura orientada em sala de aula do livro Sempre do Teu Lado.
Para já, fiquem com duas apreciações relativas aos títulos O Guarda da Praia e Quase Adolescente, feitas pelos alunos José Guilherme e Verónica Pedroso:

GONZALEZ, Maria Teresa Maia (1996). O Guarda da Praia. 10.ª Edição. Editorial Verbo

Esta história fala-nos de uma escritora que foi passar férias a uma praia, pois precisava de um lugar sossegado para poder escrever um livro.

Um dia apareceu um rapaz chamado Dunas que fez mil e uma perguntas à escritora.
Os dias iam passando e ela ficava cada vez mais intrigada e maravilhada com aquele rapaz tão especial que a irá ensinar a ver a vida de uma maneira diferente.
Juntos, puderam viver muitas aventuras até ao momento em que…

Queres conhecer melhor todos os pormenores da história?
Na biblioteca da Escola poderás encontrar um exemplar deste livro e, como é giro, divertido e muito interessante, tenho a certeza de que irás lê-lo muito rapidamente.

Entretanto, como a minha mãe também leu o livro, aproveitei para lhe colocar algumas questões:
1- O que achou da história?
R: Achei a história interessante, porque nos fala sobre o mar e sobretudo acerca de uma criança que vive lado a lado com a praia, que é para ele o sítio onde se sente em plena felicidade.
2- De que personagem gostou mais? Porquê?
R: Gostei do Dunas, que é uma criança que se revela bastante inteligente, talvez por ser criado com a avó e com o mar.
3- Qual o capítulo de que mais gostou? Porquê?
R: Gostei muito do capítulo 6, “Um cesto de maçãs”, porque nos dá uma lição de vida, quando ele diz que não come as amêijoas porque são seus amigos de mar, o que deixa a escritora chocada e embaraçada.
4- Recomendaria o livro a um amigo? Porquê?
R: Recomendo o livro a qualquer pessoa que goste de ler, porque é um livro de fácil leitura e de linguagem fácil.
(José Guilherme Sêco, n.º 11, 7.º B)


GONZALEZ, Maria Teresa Maia (2005). Quase Adolescente. Editorial Verbo

Eis um livro fácil de ler e que possui alguma fantasia, para nós percebermos o mundo da adolescência.

Através de poemas e recorrendo, com humor, a animais, este livro fala-nos sobre coisas que facilmente reconhecemos nos sentimentos, pensamentos e desejos dos humanos.

Aí podemos encontrar, por exemplo, o Golfinho sonhador, o Guincho que faz tudo para chamar a atenção, a Baleia, Miss Lisete, que tinha medo de engordar, o Urso Heitor que era um grande leitor, o Burro Efigénio que queria ser matemático, o Polvo Gaspar que era um grande informático, o Bicho-do-mato que não gostava de conviver, o Estorninho-Rosado que era muito vaidoso, o Camaleão que ficou horrorizado por lhe terem aparecido muitas borbulhas, a Perna-Longa que queria ser modelo….
(Verónica Pedroso, n.º 21, 7.º B)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O João Pereira (5ºD), que no 1º período venceu o nosso concurso criativo, enviou-nos mais uma história admirável, que desta vez nos dá conta das peripécias vividas pelas vacas da quinta do Sr. Pickles:


“Super-cow”


Capítulo I- O rapto


Era uma vez uma vaca, como todas as outras, que estava a pastar junto das suas companheiras. Um dia um senhor foi à quinta falar com o seu dono, o agricultor Pickles, para remodelar a quinta. Durante muito tempo estiveram trancados dentro de casa a discutir a melhor forma de fazer as remodelações. Finalmente chegaram a uma conclusão, saíram de casa e o homem foi embora. Ao chegar ao carro e ao abrir a porta, olhou para o lado. Viu uma vaca e achou-a diferente... começou logo a pensar:
-Vou levá-la para a utilizar nas minhas próximas experiências.
As suas companheiras tentaram impedi-lo mas sem sucesso.
Uma vaca interroga:
-Que desastre! E agora?
-Agora, minhas companheiras, vamo-nos fazer à estrada. É isso que nos espera-disse outra.
-Então, alguém sabe guiar um carro?- perguntou uma vaca meia atrapalhada.
No meio daquela multidão de vacas, revelou-se uma com experiência na matéria.
- Vamos lá, mete-me lá este monstro a andar!
-Huhu-hiupi-exclamaram algumas.
Depois de partirem muitos postes e de chocarem contra muitos outros carros, avistaram a companheira.
-Socorro!!- gritava ela desesperada.
-As vacas, só pensando na sua amiga, não olharam para onde se dirigiam, e bateram contra uma casa.
-Perdêmo-los de vista-disse uma das vacas angustiada.
Quando o carro onde o homem levava a vaca parou ela viu-se numa grande caixa. Foi levada para uma cadeira onde lhe prenderam um aparelho na cabeça, que se chamava “ O GRANDE TRANSFORMADOR”. Este aparelho transformava as células, fazendo com que pudessem adquirir poderes. O homem ligou-o fazendo passar um grande impulso eléctrico no cérebro e nas células da vaca. Será que a vaca sobreviveu?



Capítulo II- O regresso


O impulso eléctrico passou pela vaca, fazendo-a desmaiar. Quando acordou, o homem perguntou-lhe:
-Sentes-te bem?
-Sim-disse ela
- Hiupi, ela fala-disse ele.
-Ele é maluco-disse ela.
-Experimenta voar, ordenou-lhe o homem.
-Que fácil.-disse ela
À frente dos olhos do homem a vaca voou como se nada fosse.
-Meu deus, consegui!!!!!!!hiaha.-Afirmou ele cheio de felicidade.
-Que alegria! Respondeu ela no gozo.
O homem de tanta euforia fechou-se no gabinete a pensar no que ia criar na próxima experiência.
As amigas da vaca que andavam sem rumo, avistaram um café onde pediram um mapa das redondezas, mas aproveitaram e mostraram uma foto tirada ao homem durante a perseguição. O dono do café respondeu:
-Ó vacas, eu tenho pouco leite, e como a gente de cá bebe muito, se não se importassem davam-me um bocado e eu dizia-vos o que sei... o que também não é muito!.
-É para já. Meninas, toca a trabalhar!...-disse a líder secundária das vacas.
Depois de terem feito o donativo, as vacas disseram:
-Vá, agora a nossa parte do contrato está cumprida, agora é a tua vez.
-Está bem- disse ele.
-O homem que procuram é um cientista louco que cria monstros.
-Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii – disseram elas apavoradas.
-E diz-se que ele construiu uma máquina, chamada “Grande transformador” que modifica as células fazendo com que adquiram poderes.
Hhhaaaaiiiiii – temos de a encontrar antes que algo de mal lhe aconteça.
-Mas como, se nem sequer sabemos onde é que está ? – disse uma da “equipa de salvamento”.
-Esperem, ainda não acabei – disse o senhor do café.
-Então é assim, vocês na primeira cortada que vão encontrar viram à direita, depois à esquerda, depois novamente à esquerda, depois à direita e a seguir à esquerda, depois na rotunda, terceira saída, e a seguir vão encontrar uma fábrica abandonada.
-Está bem, estamos agradecidas pelas suas preciosas informações, disseram todas.
-Meninas, vamos ao salvamento, gritram em coro.
Depois de completarem o circuito encontraram a tal fábrica abandonada.
-Sejam discretas meninas. – disse a segunda chefe.
Lá dentro, a vaca que tinha sido raptada trepou as paredes graças ao seu poder de escalada e escondeu-se junto à janela. Olhou para fora e viu as suas companheiras. Feliz por vê-las, partiu o vidro com a hiper força e voou até elas.
O raptor avista-as a tentar escapar e corre atrás delas, mas estas conseguem fugir na carrinha.
Cansadas, foram andando até que encontraram a quinta e aí, contaram tudo o que tinha acontecido. Nunca mais tiveram problemas com o tal homem, porque o agricultor Pickles divulgou a notícia às autoridades e, finalmente, conseguiram prendê-lo.

(João Carlos Carvalho Pereira , nº8, 5ºD)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

POEMA PUZZLE - 10ºB

Diz-se de Cecília Meireles, poetisa Brasileira do século passado (1901-1964), que começou a escrever poesia por influência de uma avó portuguesa. A musicalidade dos seus versos é reconhecida em todo o mundo lusófono e este poema, que o 10ºB transformou aquando da actividade Poema Puzzle, é uma das provas da magia das suas palavras:

Canção

Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca
Bateu-me um vento na boca
E depois no teu ouvido
Levou somente a palavra
Deixou ficar o sentido
O sentido está guardado
No rosto com que te miro
Nesse perdido suspiro
Que te segue alucinado
No meu sorriso suspenso
Como um beijo malogrado
Nunca ninguém viu ninguém
Que o amor pusesse tão triste
Esta tristeza não viste
E eu sei que ela se vê bem
Só se aquele mesmo vento
Fechou teus olhos também
(Cecília Meireles)



O sentido está guardado
No meu sorriso suspenso
Como um beijo malogrado
Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca
Bateu-me um vento na boca
E depois no teu ouvido
Que te segue alucinado
Só se aquele mesmo vento
No rosto com que te miro
Nesse perdido suspiro
Deixou ficar o sentido
Levou somente a palavra
Fechou teus olhos também
Esta tristeza não viste
Que o amor pusesse tão triste
Nunca ninguém viu ninguém
E eu sei que ela se vê bem
(10ºB)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

AINDA O NATAL

No rescaldo da quadra natalícia, enquanto o Pai Natal procura recuperar da enorme pressão a que esteve sujeito, tempo ainda para publicar alguns textos de alunos do 6º ano, que não tivemos oportunidade de recolher antes do final do 1º período. Textos cheios de significado, elaborados nas aulas de Língua Portuguesa da professora Helena Lima, a quem agradecemos pelo empenho que tem demonstrado em fomentar a ligação dos alunos do 2º ciclo com o Cata-Letras.

O primeiro texto, "Um Natal inesquecível", relembra-nos um dos propósitos da quadra natalícia: a união da família. Os restantes dois textos, sob o título comum de que "Afinal, o Pai Natal também recebe prendas!", provam que a nossa imaginação pode levar-nos onde quisermos e até nos permite cruzar a vida do Pai Natal com as personagens favoritas do nosso imaginário ficcional.


Um Natal Inesquecível

Foi numa Consoada, estávamos a jantar as tradicionais batatas com bacalhau, com toda a família reunida.
Estávamos à volta de uma mesa grande onde todos falávamos uns com os outros sobre tudo: sobre o trabalho, sobre o nosso dia-a-dia… mas ninguém falava desta época tão importante que levava, afinal, à reunião de toda a família e que era o Natal!
«Para mim, o Natal é uma festa muito importante e nenhuma é mais bonita nem melhor do que ela, porque existe muito mais amor entre as pessoas.» pensava eu, enquanto ouvia todos a falar.
Então, a certa altura, ouvi alguém dizer exactamente o que eu estava a pensar sobre esta época maravilhosa e vi que, afinal, mesmo sem falar, todos achávamos que o Natal é aquela data especial, adorada e esperada, cada ano, por toda a família.
E foi assim que esse Natal foi mais especial e eu descobri um sentimento comum: a Fraternidade!
(Sílvia Carvalho – Nº 22 – 6º D)


Afinal, o Pai Natal também recebe prendas!

Enquanto a Menina do Capuchinho Vermelho, bebia o chocolate quentinho que o Pai Natal lhe tinha oferecido, já outra visita batia à porta.
- Quem é? – perguntou o Pai Natal.
E logo do outro lado, respondeu uma voz:
- Sou eu, Pai Natal, a Branca de Neve, mas desta vez não trago os sete anões!
O Pai Natal, todo contente, mandou-a entrar e ela disse:
- Eu trago uma prenda para si, Pai Natal. Espero que goste.
O Pai Natal abriu o presente e viu que era uma bonita camisola vermelha e agradeceu:
- Muito obrigado, mas acho que não me serve. Mas vou guardá-la na mesma para quando estiver um pouco mais magro; afinal prometi à Menina do Capuchinho Vermelho que iria fazer uma dieta, no Ano Novo.
Foi então que a Branca de Neve reparou que a Menina do Capuchinho Vermelho também lá estava e perguntou-lhe:
- Também vieste visitar o Pai Natal?
- Sim, achei que ele se sentia sozinho – respondeu a Menina.
E enquanto o Pai Natal preparava mais uma chávena de chocolate quente, bateram outra vez à porta e ele disse:
- Não se preocupem, que eu vou ver quem é.
Ao abrir a porta, viu que era o Pateta, a sua nova visita, que o cumprimentava:
- Olá, Pai Natal! Estou aqui para te dar a minha prenda.
E, mais uma vez, o Pai Natal agradeceu:
- Muito obrigado e junta-te às minhas outras visitas.
O Pateta, muito feliz, juntou-se à Menina do Capuchinho Vermelho e à Branca de Neve, na casa do Pai Natal.
Enquanto o Pai Natal acabava de preparar o chocolate quente, mal ele imaginava que teria outro e outro para preparar…
Entretanto, ao abrir a prenda do Pateta, o Pai Natal, exclamou:
- Só o Pateta para me dar uma prenda destas: um chapéu! Mas este também não me serve! Mas tenho de o guardar!
Ao levar o chocolate quente para a sala, tocam à porta outra vez.
- Quem é? – perguntou o Pai Natal
- Sou eu, o Peter Pan, Pai Natal.
- Entra, entra – disse o Pai Natal.
Mas, ao mandá-lo entrar, o Pai Natal reparou que havia, à sua porta, uma enorme fila de pessoas, com prendas para ele e, então, chegou ao pé delas e convidou-as:
- Entrem, entrem! Vamos beber chocolate quente e comer um bolinho.
E assim passaram uma grande noite. Todos falavam e diziam, em coro:
- O Pai Natal é o maior homem do mundo!
E assim foi o Natal do Pai Natal, no ano de 2008!
(Inês Ferreira – Nº 15 – 6º C )


Quando menos esperava, o Pai Natal ouve bater à sua porta…
Era a sua amiga, a Fada Oriana!
- Olá “Ori”, o que é que te traz por aqui? Sabes bem que o frio não te faz nada bem - disse o Pai Natal, muito intrigado.
- Olá “Noël”, eu sei que não devia estar aqui, mas os amigos dão prendas uns aos outros; isto é, tu deste-me uma varinha mágica nova e eu, agora, dou-te este frasquinho com raios de sol, uma coisa que aqui quase não há.
- Obrigado, “Ori”! És muito simpática – disse o Pai Natal, um pouco corado.
- Ah! Já me ia esquecendo de te apresentar umas amigas que trouxe comigo: as “Disney Fairies” e, também, a Sininho. Lembras-te delas?
- Sim! Olá “Fairies”, olá, “Sinim”, tudo bem? – perguntou o Pai Natal.
- Sempre, e contigo “Noël”? – disseram, em coro.
- Ora entrem todas e fiquem à vontade! – convidou o Pai Natal.
Entretanto, e gentil como é, lá estava ele a preparar-lhes uma chávena de chocolate quente, quando se ouviu:
- Truz, truz, truz…
- Quem é? – perguntou o bom velhinho.
- “Yo”, “Noël”, trago-te aqui uma caixa toda “marada”, com livros “muita cool” do Plano Nacional da Leitura, vindos de Portugal. – disse a Cinderela.
- Olááááááá, “Cindy”! Obrigada! Entra, que eu vou fazer um discurso.
E o Pai Natal, subiu para cima do seu trenó e começou a falar:
- São muito simpáticas ao trazerem-me estas lindas prendas.Quero agradecer-vos do fundo do coração! Tanto os raios de sol como os livrinhos vão fazer-me passar horas muito agradáveis! Obrigado, mais uma vez! Agora, tomem o vosso chocolatinho quente e, quando regressarem às vossas casas, espero que façam uma boa viagem!
E, depois de elas partirem, o Pai Natal foi ainda ler um pouco, dormiu, e sonhou, sonhou, com o próximo Natal que terá, de certeza, na companhia dos seus amigos.
(Inês Santos – Nº 12 – 6º D)