quinta-feira, 18 de junho de 2009

A culminar um ano lectivo de intensa colaboração dos alunos do segundo ciclo com o nosso blog, apresentamos mais dois textos de alunos do 6ºD. Os autores são o Ruben Silas e o André Silva.

O melhor jogador do mundo

Era uma vez um jogador chamado Cristiano Ronaldo. Jogava tão bem que era o melhor do mundo!
Havia, também, um outro rapaz português que queria ser igual a ele!
Esse rapaz chamava-se Ruben e desde os sete anos que tinha o sonho de vir a ser um óptimo ponta-de-lança e, também, um dia, o melhor jogador do mundo.
Até que, aos vinte anos, ele foi jogar para o Manchester United onde encontrou o Cristiano Ronaldo.
Logo se tornaram grandes amigos até que o Ruben, num ano, já tinha marcado, na Liga toda, cinquenta golos! E foi mesmo eleito o melhor jogador do mundo, também!
E, assim, se tornou realidade o sonho do Ruben!
(Ruben Silas – Nº 19 – 6º D)

O João envergonhado

Num dia, bem cedinho, o João levantou-se para ir ao seu primeiro dia de aulas.
Tomou o pequeno-almoço e foi para a paragem do autocarro.
Aí, o João começou a sentir-se um pouco envergonhado, porque todos os outros meninos que estavam na paragem eram mais velhos.
Quando o autocarro chegou, o João sentia-se ainda mais nervoso porque, ao entrar no autocarro, viu os lugares todos ocupados. Mas, de repente, lá ao fundo, descobriu que havia um lugar onde só estava um menino e, timidamente, perguntou-lhe se podia sentar-se ao lado dele.
O outro menino disse-lhe que sim, com um sorriso.
O João ficou, então, um pouco mais aliviado, mas a conversa não ia ficar por ali.
- Como te chamas? - perguntou o menino.
- Chamo-me João. E tu?
- João?! Então temos o mesmo nome! - exclamou o outro menino, muito contente.
- Pois é! Que bom!
- Esta é a primeira vez que vens à escola?
- Sim, e tu?
- Também é a primeira vez! - disse o menino.
Mas, quando chegou à escola, o João continuava envergonhado.
Tocou a campainha e ele sabia bem o que isso significava: a entrada para a sala.
Já lá dentro, o João continuava tímido e mal conseguiu falar para se apresentar.
Mas durante a aula, a professora foi muito simpática e correu tudo bem.
No intervalo, o João pegou no seu pão e comeu-o.
Entretanto, os outros meninos vieram convidá-lo para jogar à bola e todos se maravilharam ao vê-lo jogar tão bem!
Tinha feito montes de amigos!
«Viva o João!» «Viva a escola!» – gritavam todos, em conjunto.
(André Silva – Nº 1 – 6º D)

terça-feira, 16 de junho de 2009

O PRINCIPEZINHO

No próximo ano lectivo, O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry terá um destaque especial no dia-a-dia do nosso agrupamento, à semelhança do que aconteceu este ano com A Volta ao mundo em 80 dias.

Como forma de vos abrir o apetite para o maravilhoso mundo que nos espera, seleccionámos este pequeno filme, que certamente apreciarão.


sábado, 13 de junho de 2009

PÁGINAS DE ESCRITA

A partir dos versos do poeta francês Jacques Prévert e do seu poema Páginas de escrita, o Centro Experimental de Cinematografia Italiana produziu um pequeno grande vídeo, que nos mostra o grandioso poder de sugestão das palavras.

Apreciem-no!

terça-feira, 9 de junho de 2009

PROPOSTA DE LEITURA

Uma história muito sentimental, que aconselho a todas as mulheres”. É assim que a Diana Santos, do 10º ano, sintetiza mais uma proposta de leitura: As Palavras Que Nunca Te Direi, de Nicholas Sparks.

Nesta obra, Theresa, uma cronista em início de carreira acha uma garrafa na praia com uma carta no seu interior, cheia do mais puro sentimento.

Leiam a história e deixem-se tocar por um raro e verdadeiro amor.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

RIO SEM FIM

Rio sem fim é uma história que a Inês Santos do 6ºD nos propõe, passada no longínquo século X. Viajemos com ela:

O Rio sem Fim

Há muito tempo, no século X, perto da Arábia, havia uma pequena e única vila chamada Vila Nepino. Nessa vila, ninguém sabia nada sobre o mundo. Ao seu redor, a água que bebiam, vinha do rio Nilo e a comida que comiam vinha de hortas submersas.
Nessa vila, vivia um rapaz que gostava de, um dia, ver um rio sem fim…
Esse rapaz chamava-se Mar e, um dia, com muita coragem, decidiu perguntar ao rio se haveria um rio sem fim.
Chegou-se, então, ao pé do Nilo e sussurrou-lhe:
- Rio Nilo, se me quiseres ajudar, acompanha-me esta noite. Eu vou fugir e tentar encontrar o rio sem fim…
E assim que acabou de segredar esta frase ao rio, apareceu-lhe uma menina vinda do nada, com cabelos loiros, vestido azul e coroa dourada e ele viu logo que era uma princesa.
O rapaz não aguentou aquela surpresa e perguntou imediatamente:
- De onde é que vens? Não és de cá, pois não? Quem és tu?
- Sou a princesa do rio sem fim… Vim perdida e seguida pelos ventos para encontrar uma pessoa que me ajudasse a dar um nome ao meu reino. Chamo-me Minaoro, mas podes tratar-me por Min.
O rapaz, muito contente por finalmente poder vir a ver o rio sem fim e ajudar aquela princesa, disse:
Não te preocupes, Min! Eu vou ajudar-te!
Min aceitou e, logo que escureceu, os dois foram rumo à descoberta.
A princesa tinha consigo um mapa para chegar ao rio sem fim.
Os viajantes andaram muitas milhas até chegarem ao Templo do Coelhinho.
- Mas por que carga de água deram este nome ao templo? - perguntou Mar, curioso.
Min encolheu os ombros e ambos entraram. E a coisa mais espantosa que ambos viram foi um coelho cor-de-rosa, com o rabo maior do que a cabeça, a olhar para eles.
Depois, apareceram mais coelhos, todos coloridos, cada um mais estranho do que o outro mas que, afinal, eram todos de peluche!
Lá dentro, andaram por um grande labirinto até que começaram a ouvir risos e Min disse:
- Acho que aqueles coelhos de peluche ganharam vida e estão a tentar despistar-nos…
Nesse instante, olharam os dois para trás e os coelhinhos de peluche começaram a correr e o problema é que eles não viam nada, porque os olhos estavam cheios de lágrimas provocadas por cebolas cortadas. Então, correram com os olhos fechados durante trinta minutos e, quando os abriram, já tinham passado o Templo do Coelhinho…
Depois andaram muitas milhas, passaram pelo templo de Alá e, quando estavam junto à porta da Passagem do Urso de Peluche, Min exclamou:
- Já escolhi o nome: o meu reino do rio sem fim, irá chamar-se Mar, como tu. Tu vais ser o seu rei e eu a sua rainha!
Mar nem pensou duas vezes e aceitou. E, finalmente, passaram os dois a entrada e chegaram ao rio sem fim, conhecido hoje, por Mar.
E os dois viveram felizes para sempre!
(Inês Santos –Nº 12 – 6ºD)

terça-feira, 2 de junho de 2009

SALVATION

O Cata-Letras orgulha-se muito da excelência dos trabalhos que nos chegaram ao longo deste ano lectivo. O Filipe Tápia, com mais um dos seus poemas, confirma a qualidade desse infindável fio criador, que o nosso blog tem dado a conhecer:


Salvation


Sinto as minhas asas,

partidas nas vossas mãos.

Sinto as palavras nunca ditas,

dentro de mim.


Todos os meus sonhos,

a cairem.

A rastejarem,

por aí.


Alguém me salve, as vossas almas,

quentes em meu auxílio.

Não me importa como o fazem,

Fiquem, por favor, fiquem.

Estive à vossa espera.
(Filipe Tápia)