terça-feira, 6 de janeiro de 2009

AINDA O NATAL

No rescaldo da quadra natalícia, enquanto o Pai Natal procura recuperar da enorme pressão a que esteve sujeito, tempo ainda para publicar alguns textos de alunos do 6º ano, que não tivemos oportunidade de recolher antes do final do 1º período. Textos cheios de significado, elaborados nas aulas de Língua Portuguesa da professora Helena Lima, a quem agradecemos pelo empenho que tem demonstrado em fomentar a ligação dos alunos do 2º ciclo com o Cata-Letras.

O primeiro texto, "Um Natal inesquecível", relembra-nos um dos propósitos da quadra natalícia: a união da família. Os restantes dois textos, sob o título comum de que "Afinal, o Pai Natal também recebe prendas!", provam que a nossa imaginação pode levar-nos onde quisermos e até nos permite cruzar a vida do Pai Natal com as personagens favoritas do nosso imaginário ficcional.


Um Natal Inesquecível

Foi numa Consoada, estávamos a jantar as tradicionais batatas com bacalhau, com toda a família reunida.
Estávamos à volta de uma mesa grande onde todos falávamos uns com os outros sobre tudo: sobre o trabalho, sobre o nosso dia-a-dia… mas ninguém falava desta época tão importante que levava, afinal, à reunião de toda a família e que era o Natal!
«Para mim, o Natal é uma festa muito importante e nenhuma é mais bonita nem melhor do que ela, porque existe muito mais amor entre as pessoas.» pensava eu, enquanto ouvia todos a falar.
Então, a certa altura, ouvi alguém dizer exactamente o que eu estava a pensar sobre esta época maravilhosa e vi que, afinal, mesmo sem falar, todos achávamos que o Natal é aquela data especial, adorada e esperada, cada ano, por toda a família.
E foi assim que esse Natal foi mais especial e eu descobri um sentimento comum: a Fraternidade!
(Sílvia Carvalho – Nº 22 – 6º D)


Afinal, o Pai Natal também recebe prendas!

Enquanto a Menina do Capuchinho Vermelho, bebia o chocolate quentinho que o Pai Natal lhe tinha oferecido, já outra visita batia à porta.
- Quem é? – perguntou o Pai Natal.
E logo do outro lado, respondeu uma voz:
- Sou eu, Pai Natal, a Branca de Neve, mas desta vez não trago os sete anões!
O Pai Natal, todo contente, mandou-a entrar e ela disse:
- Eu trago uma prenda para si, Pai Natal. Espero que goste.
O Pai Natal abriu o presente e viu que era uma bonita camisola vermelha e agradeceu:
- Muito obrigado, mas acho que não me serve. Mas vou guardá-la na mesma para quando estiver um pouco mais magro; afinal prometi à Menina do Capuchinho Vermelho que iria fazer uma dieta, no Ano Novo.
Foi então que a Branca de Neve reparou que a Menina do Capuchinho Vermelho também lá estava e perguntou-lhe:
- Também vieste visitar o Pai Natal?
- Sim, achei que ele se sentia sozinho – respondeu a Menina.
E enquanto o Pai Natal preparava mais uma chávena de chocolate quente, bateram outra vez à porta e ele disse:
- Não se preocupem, que eu vou ver quem é.
Ao abrir a porta, viu que era o Pateta, a sua nova visita, que o cumprimentava:
- Olá, Pai Natal! Estou aqui para te dar a minha prenda.
E, mais uma vez, o Pai Natal agradeceu:
- Muito obrigado e junta-te às minhas outras visitas.
O Pateta, muito feliz, juntou-se à Menina do Capuchinho Vermelho e à Branca de Neve, na casa do Pai Natal.
Enquanto o Pai Natal acabava de preparar o chocolate quente, mal ele imaginava que teria outro e outro para preparar…
Entretanto, ao abrir a prenda do Pateta, o Pai Natal, exclamou:
- Só o Pateta para me dar uma prenda destas: um chapéu! Mas este também não me serve! Mas tenho de o guardar!
Ao levar o chocolate quente para a sala, tocam à porta outra vez.
- Quem é? – perguntou o Pai Natal
- Sou eu, o Peter Pan, Pai Natal.
- Entra, entra – disse o Pai Natal.
Mas, ao mandá-lo entrar, o Pai Natal reparou que havia, à sua porta, uma enorme fila de pessoas, com prendas para ele e, então, chegou ao pé delas e convidou-as:
- Entrem, entrem! Vamos beber chocolate quente e comer um bolinho.
E assim passaram uma grande noite. Todos falavam e diziam, em coro:
- O Pai Natal é o maior homem do mundo!
E assim foi o Natal do Pai Natal, no ano de 2008!
(Inês Ferreira – Nº 15 – 6º C )


Quando menos esperava, o Pai Natal ouve bater à sua porta…
Era a sua amiga, a Fada Oriana!
- Olá “Ori”, o que é que te traz por aqui? Sabes bem que o frio não te faz nada bem - disse o Pai Natal, muito intrigado.
- Olá “Noël”, eu sei que não devia estar aqui, mas os amigos dão prendas uns aos outros; isto é, tu deste-me uma varinha mágica nova e eu, agora, dou-te este frasquinho com raios de sol, uma coisa que aqui quase não há.
- Obrigado, “Ori”! És muito simpática – disse o Pai Natal, um pouco corado.
- Ah! Já me ia esquecendo de te apresentar umas amigas que trouxe comigo: as “Disney Fairies” e, também, a Sininho. Lembras-te delas?
- Sim! Olá “Fairies”, olá, “Sinim”, tudo bem? – perguntou o Pai Natal.
- Sempre, e contigo “Noël”? – disseram, em coro.
- Ora entrem todas e fiquem à vontade! – convidou o Pai Natal.
Entretanto, e gentil como é, lá estava ele a preparar-lhes uma chávena de chocolate quente, quando se ouviu:
- Truz, truz, truz…
- Quem é? – perguntou o bom velhinho.
- “Yo”, “Noël”, trago-te aqui uma caixa toda “marada”, com livros “muita cool” do Plano Nacional da Leitura, vindos de Portugal. – disse a Cinderela.
- Olááááááá, “Cindy”! Obrigada! Entra, que eu vou fazer um discurso.
E o Pai Natal, subiu para cima do seu trenó e começou a falar:
- São muito simpáticas ao trazerem-me estas lindas prendas.Quero agradecer-vos do fundo do coração! Tanto os raios de sol como os livrinhos vão fazer-me passar horas muito agradáveis! Obrigado, mais uma vez! Agora, tomem o vosso chocolatinho quente e, quando regressarem às vossas casas, espero que façam uma boa viagem!
E, depois de elas partirem, o Pai Natal foi ainda ler um pouco, dormiu, e sonhou, sonhou, com o próximo Natal que terá, de certeza, na companhia dos seus amigos.
(Inês Santos – Nº 12 – 6º D)

1 comentários:

Anónimo disse...

gostei