Na sequência da profícua colaboração dos alunos do 6º ano com o Cata-Letras, apresentamos mais três belíssimos textos realizados nas aulas de Língua Portuguesa. E muitos mais aguardam oportunidade de publicação!
A velha mendiga árabe
A velha mendiga árabe passava os dias com a sua neta, Zora. Sempre que podia, contava-lhe histórias da sua vida e a neta gostava muito de a ouvir.
Mas estava a chegar a altura de uma grande festa árabe e a velha andava muito triste e, então, Zora teve uma ideia: foi contar à sua mãe o que pensava fazer e as duas andaram algumas semanas à procura dos filhos da velha mendiga que bem cedo a tinham abandonado.
Quando finalmente os encontraram todos, disseram-lhes que eles deviam ir todos visitar a sua mãe, durante a festa, como surpresa, pois todos a tinham abandonado, sem piedade.
Então, a primeira coisa que Zora fez foi levar a avó para casa da sua mãe para, entretanto, poder arranjar e enfeitar devidamente a casa da velha.
Depois, tiveram de fazer bastante comida, preparar algumas bebidas e convidar músicos para que houvesse mais alegria.
E, finalmente, chegou o grande dia!
Todos os familiares estavam já na casa da velha e apenas faltava ela própria.
Zora foi então buscar a avó, pôs-lhe um lenço na cara e, quando chegaram a casa, ela tirou o lenço e os filhos abraçaram-na e apresentaram-lhe os outros netos.
E, ali, todos sentiram uma grande vergonha por terem, anteriormente, abandonado a mãe, prometendo nunca mais se afastarem dela, só porque já estava muito velhinha e não podia fazer quase nada.
E esta avó viveu mais feliz, a partir daquela ideia da sua neta Zora.
(David Silva - Nº10 – 6º C)
Eu sou rica
Eu vivo numa aldeia, perto de Coimbra e sou muito rica. Comprei uma empresa de férias e agora tenho mais de cem iguais, espalhadas pelo mundo inteiro.
Tenho uma casa enorme, com dez quartos, sete casas de banho, duas cozinhas, um jardim enorme, uma piscina gigante que, ao lado, tem um mini-bar, uma garagem com dez carros, três barcos e dois aviões. Tenho um luxuoso “Spa”, uma discoteca, salas de videojogos e “home cinema”, um outro bar com “ bowling” e “ snooker”, campos de ténis, de “badminton” e de muitos outros desportos. Possuo, igualmente, uma enorme biblioteca onde eu trabalho nas minhas investigações, pois sou médica cirurgiã.
Conheço praticamente o mundo inteiro: Europa, onde visitei todo o nosso Portugal, incluindo as ilhas da Madeira e dos Açores, a Escócia, a Rússia, a França, a Inglaterra, a Espanha e as suas Ilhas Canárias, a Dinamarca, a Grécia, a Alemanha e o Luxemburgo. Também já fui à África, visitar o Egipto; à Ásia, visitar o Japão, a China e a Índia; às Américas do Norte e do Sul: Estados Unidos, Jamaica, toda a zona das Caraíbas e o quentinho Brasil e o gelado Alasca! Agora, ainda me falta, por exemplo, a Austrália…
Como podem ver, com tanta viagem, tanto desporto e tocando ainda vários instrumentos musicais, eu apenas trabalho nos meus tempos livres!
Pois é, ser rico é assim: trabalhar nos tempos livres que sobram do lazer!
A velha mendiga árabe
A velha mendiga árabe passava os dias com a sua neta, Zora. Sempre que podia, contava-lhe histórias da sua vida e a neta gostava muito de a ouvir.
Mas estava a chegar a altura de uma grande festa árabe e a velha andava muito triste e, então, Zora teve uma ideia: foi contar à sua mãe o que pensava fazer e as duas andaram algumas semanas à procura dos filhos da velha mendiga que bem cedo a tinham abandonado.
Quando finalmente os encontraram todos, disseram-lhes que eles deviam ir todos visitar a sua mãe, durante a festa, como surpresa, pois todos a tinham abandonado, sem piedade.
Então, a primeira coisa que Zora fez foi levar a avó para casa da sua mãe para, entretanto, poder arranjar e enfeitar devidamente a casa da velha.
Depois, tiveram de fazer bastante comida, preparar algumas bebidas e convidar músicos para que houvesse mais alegria.
E, finalmente, chegou o grande dia!
Todos os familiares estavam já na casa da velha e apenas faltava ela própria.
Zora foi então buscar a avó, pôs-lhe um lenço na cara e, quando chegaram a casa, ela tirou o lenço e os filhos abraçaram-na e apresentaram-lhe os outros netos.
E, ali, todos sentiram uma grande vergonha por terem, anteriormente, abandonado a mãe, prometendo nunca mais se afastarem dela, só porque já estava muito velhinha e não podia fazer quase nada.
E esta avó viveu mais feliz, a partir daquela ideia da sua neta Zora.
(David Silva - Nº10 – 6º C)
Eu sou rica
Eu vivo numa aldeia, perto de Coimbra e sou muito rica. Comprei uma empresa de férias e agora tenho mais de cem iguais, espalhadas pelo mundo inteiro.
Tenho uma casa enorme, com dez quartos, sete casas de banho, duas cozinhas, um jardim enorme, uma piscina gigante que, ao lado, tem um mini-bar, uma garagem com dez carros, três barcos e dois aviões. Tenho um luxuoso “Spa”, uma discoteca, salas de videojogos e “home cinema”, um outro bar com “ bowling” e “ snooker”, campos de ténis, de “badminton” e de muitos outros desportos. Possuo, igualmente, uma enorme biblioteca onde eu trabalho nas minhas investigações, pois sou médica cirurgiã.
Conheço praticamente o mundo inteiro: Europa, onde visitei todo o nosso Portugal, incluindo as ilhas da Madeira e dos Açores, a Escócia, a Rússia, a França, a Inglaterra, a Espanha e as suas Ilhas Canárias, a Dinamarca, a Grécia, a Alemanha e o Luxemburgo. Também já fui à África, visitar o Egipto; à Ásia, visitar o Japão, a China e a Índia; às Américas do Norte e do Sul: Estados Unidos, Jamaica, toda a zona das Caraíbas e o quentinho Brasil e o gelado Alasca! Agora, ainda me falta, por exemplo, a Austrália…
Como podem ver, com tanta viagem, tanto desporto e tocando ainda vários instrumentos musicais, eu apenas trabalho nos meus tempos livres!
Pois é, ser rico é assim: trabalhar nos tempos livres que sobram do lazer!
(Maria Pedroso – Nº 21 – 6º C)
A Missão de um Palhaço
Era uma vez um palhaço chamado Artur. Era alto, magro, desajeitado, de cabelo cor-de-laranja, mas gostava de ajudar toda a gente e, muito especialmente, as crianças.
Então, um dia, pensou que o melhor que poderia fazer era oferecer-se para pertencer ao grupo “Missão Sorriso”!
E assim aconteceu! Agora vai sempre, uma vez por semana, animar as crianças que o adoram e, junto dele, esquecem muitos dos seus problemas!
Obrigado, Palhaço Artur e parabéns! A Solidariedade é um dos mais belos sentimentos!
(Ana Teixeira, nº 2; Inês Filipa, nº14 e Luís Lima, nº 19 – 6º C)
A Missão de um Palhaço
Era uma vez um palhaço chamado Artur. Era alto, magro, desajeitado, de cabelo cor-de-laranja, mas gostava de ajudar toda a gente e, muito especialmente, as crianças.
Então, um dia, pensou que o melhor que poderia fazer era oferecer-se para pertencer ao grupo “Missão Sorriso”!
E assim aconteceu! Agora vai sempre, uma vez por semana, animar as crianças que o adoram e, junto dele, esquecem muitos dos seus problemas!
Obrigado, Palhaço Artur e parabéns! A Solidariedade é um dos mais belos sentimentos!
(Ana Teixeira, nº 2; Inês Filipa, nº14 e Luís Lima, nº 19 – 6º C)
0 comentários:
Enviar um comentário