Eu
Desejada, não amada,
Numa imensidão confusa.
A vida de fachada,
Neste corpo reclusa.
Mas que eu não era eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, não o dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim...e não me via!
Meu amor clandestino
Vagueio perdida
Escondida, esquecida,
Neste estranho destino.
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
É a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!
(12º A)
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ai que prazer
Viver sem correr,
Com a mente voar,
Liberdade eterna,
Inebriante e infinita.
Sorrir, voar, correr
Por entre suspiros de liberdade.
Amar, viver e ser,
Aplaudir pela vontade.
Ah! Que maravilha,
Partir sem destino
Viver, sentir...
Um sonho de menino.
(11º A)
Solidariedade
Vamos, deem as mãos.
Porquê esse ar de eterna desconfiança?
Esse medo, essa raiva?
Porquê essa imensa barreira
Entre o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?
Vamos, deem as mãos.
Confiem em quem vos ama,
Sem termo, sem orgulho, sem preconceito.
Quebrem o fosso que vos distancia,
Neste mundo sem jeito.
Vamos, deem as mãos.
Semeiem afeto, ternura, amizade
Por essas estradas sem fim.
Onde verão liberdade
Onde nada se prevê.
Vamos, deem as mãos.
(9º C)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
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