“Jogo de espelhos”
Sou de facto humano, para
aqueles que ainda duvidam e me comparam com algum vulcano star trekiano. A ambição é talvez uma das minhas maiores
virtudes, apesar de por vezes funcionar como um catalisador de tragédias e das minhas
outras estranhas anomalias ou defeitos, como a teimosia, a simpatia em demasia,
a utilização de termos ou classificações complexas (por vezes inadequadas) que
acabam por originar confusões, e por fim o desconhecimento da metodologia dos
relacionamentos entre adolescentes.
Quero ser um Alan Turing, um
Nicola Tesla ou um Engels do nosso tempo. Quero ser relevante para a enorme
comunidade de omnívoros a que pertenço, evitando a fama ou o falatório estelar.
Devido ao meu orgulho, outro defeito comum entre a minha geração e ao receio de
desapontar aqueles que em mim acreditam e investem sou muitas vezes difícil de
convencer, reconhecendo os meus erros ou mudando de opinião apenas quando me
apresentam factos sólidos e inabaláveis.
Pareço um antissocial, de baixa
de estatura, que namora com uma biblioteca e quatro hard drives de 2 yotabytes cada, ao mesmo tempo. Esta
minha aparência pode dever-se à minha grande arqui-inimiga, a ignorância, essa
besta que nos persegue como um parasita que se alimenta da preguiça e de todas
as outras formas de inércia voluntária para acumular genica. Por isso, para
combater tal aberração eu comprometi-me a tomar doses de conhecimento
diariamente, tendo feito vários amigos pelo caminho, como a História, a Física
ou a Informática, possivelmente a mais difícil de contentar das três.
Manuel
Luís Gouveia Lima Pires de Sousa/10ºB/nº12/2014-2015
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