Sou a liberdade oprimida de uma mente
incapaz de se expressar por palavras faladas, sou a ponte entre turbilhões de
palavras, imagens desconectadas e breves sínteses organizadas.
Sou empunhado por um ser superior e
com vontade, e esse Deus que me segura faz-me desenhar a sua mente a cada risco
e letra que traço.
Sou um lápis, só meu e de meu dono, aliás, de meu dono
somente pois, quando ele me deixa abandonado, perco a vida, fico inanimado.
Contudo, quando nos voltamos a unir, eu, que quanto mais velho fico, mais
pequeno me torno, ao contrário do meu dono que cresce com o passar do tempo,
sinto-me imenso, pois transformo grandes amontoados de palavras confusas em
pequenos rasgos de génio.
um aluno do 10º ano
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