terça-feira, 28 de abril de 2015

O Lápis




Sou a liberdade oprimida de uma mente incapaz de se expressar por palavras faladas, sou a ponte entre turbilhões de palavras, imagens desconectadas e breves sínteses organizadas.
Sou empunhado por um ser superior e com vontade, e esse Deus que me segura faz-me desenhar a sua mente a cada risco e letra que traço.

Sou um lápis, só meu e de meu dono, aliás, de meu dono somente pois, quando ele me deixa abandonado, perco a vida, fico inanimado. Contudo, quando nos voltamos a unir, eu, que quanto mais velho fico, mais pequeno me torno, ao contrário do meu dono que cresce com o passar do tempo, sinto-me imenso, pois transformo grandes amontoados de palavras confusas em pequenos rasgos de génio.

 um aluno do 10º ano


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