Diz-se de Cecília Meireles, poetisa Brasileira do século passado (1901-1964), que começou a escrever poesia por influência de uma avó portuguesa. A musicalidade dos seus versos é reconhecida em todo o mundo lusófono e este poema, que o 10ºB transformou aquando da actividade Poema Puzzle, é uma das provas da magia das suas palavras:
Canção
Nunca eu tivera querido
Canção
Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca
Bateu-me um vento na boca
E depois no teu ouvido
Levou somente a palavra
Deixou ficar o sentido
O sentido está guardado
No rosto com que te miro
Nesse perdido suspiro
Que te segue alucinado
No meu sorriso suspenso
Como um beijo malogrado
Nunca ninguém viu ninguém
Que o amor pusesse tão triste
Esta tristeza não viste
E eu sei que ela se vê bem
Só se aquele mesmo vento
Fechou teus olhos também
(Cecília Meireles)
O sentido está guardado
No meu sorriso suspenso
Como um beijo malogrado
Nunca eu tivera querido
(Cecília Meireles)
O sentido está guardado
No meu sorriso suspenso
Como um beijo malogrado
Nunca eu tivera querido
Dizer palavra tão louca
Bateu-me um vento na boca
E depois no teu ouvido
Que te segue alucinado
Só se aquele mesmo vento
No rosto com que te miro
Que te segue alucinado
Só se aquele mesmo vento
No rosto com que te miro
Nesse perdido suspiro
Deixou ficar o sentido
Deixou ficar o sentido
Levou somente a palavra
Fechou teus olhos também
Esta tristeza não viste
Que o amor pusesse tão triste
Nunca ninguém viu ninguém
E eu sei que ela se vê bem
(10ºB)
Fechou teus olhos também
Esta tristeza não viste
Que o amor pusesse tão triste
Nunca ninguém viu ninguém
E eu sei que ela se vê bem
(10ºB)
0 comentários:
Enviar um comentário