À Turma 6º C, foi sugerido, na disciplina de Língua Portuguesa, o seguinte tema de composição:
“Era uma vez um sultão que, para escolher o pretendente à mão da sua filha, exigiu que este inventasse uma história de príncipes e de princesas que, ao mesmo tempo o fizesse rir, a ele, e que a sua esposa ficasse emocionada com os sentimentos da personagem príncipe.”
A melhor composição foi a seguinte:
“Era uma vez um sultão que, para escolher o pretendente à mão da sua filha, exigiu que este inventasse uma história de príncipes e de princesas que, ao mesmo tempo o fizesse rir, a ele, e que a sua esposa ficasse emocionada com os sentimentos da personagem príncipe.”
A melhor composição foi a seguinte:
Tomás, o príncipe acanhado
Era uma vez um príncipe muito acanhado, embora tivesse bom coração.
Este príncipe chamava-se Tomás e os seus pais queriam que ele se casasse com uma bela princesa. Para isso, iam com ele a todos os bailes organizados por reis e rainhas, com princesas em idade de casar.
No primeiro baile, os pais disseram-lhe:
- Tomás, deixa de ser acanhado e vai falar com a princesa!
Então, Tomás chega à beira da princesa e esta sorriu. Ele ficou a olhar para ela, a pensar o que dizer e, de repente, disse:
- Eu furo-te os olhos!
A princesa gritou por socorro e foram todos expulsos do baile.
No palácio, os pais do Tomás repreenderam-no e aconselharam-lhe que, no próximo baile, falasse de coisas deliciosas, enfim, coisas doces…
Chegou o dia do segundo baile, ele aproximou-se da princesa e disse:
- Açúcar, mel, chocolate, algodão doce…
A princesa pôs-se a rir e mandou-o embora.
Tomás não percebia esta reacção, pois tinha dito palavras doces.
E mais uma vez os seus pais o aconselharam a falar de coisas belas, de estrelas, de luar, enfim, de coisas do céu…
Mas Tomás parecia estar cada vez mais acanhado, e já ia no terceiro baile.
Então, de repente, chegou perto da princesa e disse:
- Raios, trovões, tempestades…
A princesa sorriu e deu-lhe um beijo. Um beijo que deixou Tomás curado do seu acanhamento.
E, para espanto de todos, ele e a princesa casaram-se e viveram felizes para sempre, porque ele adorava mesmo a sua princesa.
E, no fim de ouvir a história, o Sultão já não se aguentava com tanto rir, enquanto a esposa, calma e serena, estava emocionada com os sentimentos do desajeitado príncipe, para conquistar aquela princesa.
E foi graças a esta história que “O Príncipe dos Turcos” casou com a filha do sultão.
(Sandro Rosa – Nº 24 – 6º C)
1 comentários:
oi Sandro continua com essa imaginaçao! FORÇA CAMPEÃO!
ABRAÇO DO TEU AMIGO
DIOGO Nº11 6º C
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