quinta-feira, 26 de abril de 2012

Jogos Florais - 5º ano

Publicamos hoje os textos premiados, nos Jogos Florais, referentes à disciplina de Língua Portuguesa, Segundo Ciclo, 5º ano. Parabéns a todos pelo trabalho e pela inspiração demonstrada!

5º ANO – 1º PRÉMIO

A Poluição na Cidade e no Parque
                Era uma vez uma menina chamada Mimosa. Deram-lhe este nome porque, quando nasceu, era muito branquinha.
                Mimosa era uma menina muito alegre e adorava brincar, mas algo a preocupava: a cidade onde ela e os amigois viviam estava poluída e cada vez havia mais lixo na rua e as pessoas, no geral,  não queriam saber do ambiente para nada. Esta cidade chamava-se Escolândia, porque tinha muitas escolas.
                Mimosa, para se distrair, ia para a única parte da cidade não poluída: um parque verde belo como o sol, com inúmeras crianças a jogar basquetebol, a andar de balancé, a lançar papagaios de papel bonitos e coloridos e a apanhar água dos bebedouros.
                Nessa parque, havia um cão chamado Dartacão. Esse cão andava sempre  solitário e as pessoas tratavam-no mal, mas Mimosa era a única que gostava dele. Apesar de tudo naquela cidade estar poluído e de Mimosa tentar alertar as pessoas para o mal que estavam a fazer, estas  pessoas não ligavam e chamavam-lhe “certinha”, porque ela estava sempre a apanhar o lixo que elas faziam.
                Mimosa, no fim das aulas, ia sempre para o parque, porque aquele lugar a animava e estar com os amigos era do que ela mais gostava, mas os seus amigos também não queriam saber do ambiente e ela ficava muito triste.
                Até que num belo dia, enquanto ela tirava a água do bebedouro, apareceu Dartacão muito cansado e começou a trepar para cima da Mimosa para ela lhe dar água e, no fim de lamber a taça cheia de água, começou a chamar a atenção da menina e ela começou a correr atrás dele. O seu espanto foi que o Dartacão descobriu que aquele parque também estava a ficar poluído e, então ela disse, muito triste:
                - Nem acredito! A única parte da cidade que não era poluída, já está a ficar poluída, também!
                Começaram os dois a limpar o lixo e os amigos começaram a gozar com ela e Mimosa, furiiosa, disse:
                - Eu preocupo-me com o ambiente porque, se não fosse eu e o Dartacão, esta cidade estava inabitável e, aos poucos, o mundo também iria ficar assim.
                Os meninos perceberam a mensagem e começaram a limpar o parque e, depois, a cidade. Toda a gente gozava com eles e eles, em coro, diziam:
                - Se não cuidarem do ambiente, qualquer dia não podem viver nesta cidade!
                As pessoas, finalmente,  perceberam e começaram a ser mais cuidadosas e a não poluir. E a cidade e o parque voltaram a ser como eram: bonitos e com muitas crianças a brincar e a jogar, naquele imenso verde.
                E  Mimosa, feliz, dizia  para o Dartacão:
                - Se não fosse a tua bela ajuda, o parque estaria uma porcaria. Obrigada!
                E assim acabou a poluição e toda a gente lhes deu uma salva de palmas, para eles e para o mundo!
Autora: Inês Rolo – nº 9 – 5º A


5º ANO – 2 º PRÉMIO
A Amizade e as Tecnologias

                Num parque de grandes movimentações,  destacava-se um pequeno rapaz que lançava um grande papagaio de papel. Esse rapaz chamava-se Sérgio e eu, o avô dele, ponho-me a pensar:  «Ele que é um rapaz com muitos amigos, não percebo por que é que fugiu dos colegas e se pôs a brincar sozinho.»
                Vim, então,  a descobrir que o melhor amigo dele é, afinal,  um simples papagaio de papel de cores variadas!
                Agora,  lembro-me também  de que, no meu tempo, quando havia muitas professoras e professores,  sempre que havia um brinquedo que até podia ser pequeno, todos brincavam com ele como se fosse um ato de grande amizade.
                Mas,  neste tempo em que vivemos, as coisas são bem diferentes do que eram antes. As pessoas utilizam objetos mais desenvolvidos como, por exemplo,  o telemóvel ou o iPhone.
                Hoje em dia, há poucas pessoas a  conversar, pessoalmente. É tudo feito por computador ou por outras tecnologias.  E eu, como o grande cientista que inventou a teoria da relatividade, inventei também a teoria dos fios e tudo é feito por fios ou  por ondas sonoras, fios de luz que são feitos por magnetismo,  fios de, por exemplo, uma mesita que é constituída por ferro e madeira e por fios  eletromagnéticos. Mas penso por que não misturar a amizade e as tecnologias?
                Isso é uma resposta às minhas perguntas:  juntar as tecnologias com a amizade é uma coisa que tem de ser utilizada por toda a gente e o meu neto, Sherlock Holmes Einstein Marta sugere que já em 2012, se crie uma máquina revolucionária e como autor dessa máquina, ele.
                No futuro, eu e o meu neto Sérgio seremos os cientistas mais conhecidos mundialmente.
                Embora  eu tenha 79 anos com um QI 210, digo-vos para  estudarem, fazerem novos amigos, fazerem os trabalhos de casa e, no futuro, quando eu já não estiver cá, serem maravilhosos cientistas.
                E lembrem-se de que a amizade e os estudos são o que mais importa na vida!
Autor: Sérgio Marta – nº 17 – 5º D


5º ANO – 3 º PRÉMIO

Uma Vida no Parque

            Era uma vez a Joana, uma menina de seis anos. Um dia, quando estava num parque, apercebeu-se de que as árvores eram de idades diferentes.
                - Será que, quando eu for mais velha, serei com as árvores? – perguntava ela à mãe.
                - Claro que não! Quando fores mais velha, irás ser como a mãe.
                Joana tinha uma imaginação muito fértil  e, quando estava a andar no balancé, pensava que estava num O.V.N.I..
                - Joana, vem embora! – gritava a mãe, passada uma hora de brincadeira.
                Joana lá ia, muito aborrecida, e perguntava sempre:
                - Podemos ficar mais um bocadinho?
                - Não! – replicava a mãe.
                Quando fez sete anos, Joana decidiu experimentar outra coisa!
                - Vou lançar um papagaio de papel! – exclamou.
                E diivertia-se muito a lançar o papagaio.
                Mas, um dia, apercebeu-se de que, aos seis anos,  brincava no balancé e, agora, aos sete, lançava o papagaio de papel. Olhou, então,  à sua volta e observou que, no parque, havia pessoas de todas as idades. E Joana decidiu que, todos os anos, iria experimentar coisas novas.
                Aos oito anos, jogava vóleibol como s seus amigos e, aos nove, fazia grandes corridas com o seu namorado.
                Quando Joana já estava idosa, olhava para o parque e para a cidade à sua volta e pensava que o parque era o céu, pois só se ouviam os pássaros e o silêncio...

 Autor: Hugo Coimbra – nº 10 – 5º C

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