quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Cata-Letras não se cansa de agradecer a profusa contribuição das turmas C e D do 6º ano, cujos trabalhos tanto têm enriquecido o nosso espaço. Desta vez damos a conhecer os textos da Helena Duarte, do David Silva e do José Silva. Mas prometemos que, já na próxima semana, publicaremos outros tantos.


O Sol e as Nuvens

Num dia de Primavera, andava o Sol, nos seus passeios e, de tão contente que estava, ia cantarolando:

«O Sol é quente, bonito e ardente!»
«O Sol é quente, bonito e ardente!»

Todos os dias cantarolava isto, mas só quando saía porque, quando estava na cama, o Sol não gostava de cantar…
Os dias de Verão que tinham chegado, entretanto, faziam-no muito feliz, pois mostrava-se durante muitas horas, sempre a sorrir.
Mas, como era muito amarelinho e brilhante, não gostava nada do Outono e muito menos do Inverno, tudo isto porque, quase todos os dias, se cruzava com umas nuvens feias que troçavam dele e diziam:

«Pareces uma omeleta!»
«Pareces uma omeleta!»

Então, um dia, o Sol, farto de as ouvir, decidiu mesmo não aparecer e, assim, tudo se tornou cinzento, tristonho e cheio daquelas nuvens.
Mas aconteceu pior: como não havia a luz do Sol, parecia quase sempre que era de noite.
As pessoas olhavam para cima e perguntavam por que razão o dia parecia a noite.
No entanto, não acreditaram muito quando um rapaz, que se chamava Céu, lhes disse que ia ver o que se passava lá mais para cima…
E lá foi subindo, subindo, subindo pelos raios fortes da Lua e foi mesmo ver o que estava a acontecer.
Quando chegou bem lá acima, viu, então, uma casinha fortemente iluminada e, sem, hesitar, entrou.
- Olá, Sol! Por que razão estás aqui, escondido? - perguntou-lhe.
- Sabes? As nuvens troçaram tanto de mim por eu ser amarelo que decidi não aparecer pelo menos por uns tempos…
- Mas tens que aparecer! Já viste que estás a fazer o que elas querem?! – respondeu-lhe o Céu.
- Tens razão! – exclamou o Sol. – Afinal, eu sou o Astro-rei! Vai voltar a haver Sol, muito brevemente! Deixa só passar estes diazitos de Inverno e as nuvens vão ver o que lhes vai acontecer! Vão mesmo ter de emigrar!
E o Sol coroou o Céu e, assim, tudo o que nós vemos: Sol, Lua, Estrelas, Planetas, Cometas, Nuvens…está tudo lá!
E tudo, mas mesmo tudo, afinal, lá é preciso!
(Helena Duarte – Nº10 – 6º)


O Casamento de um Príncipe

Era uma vez um príncipe muito formoso e todas as raparigas do seu reino o adoravam.
Este príncipe chamava-se David, era muito valente e manejava muito bem a sua espada.
Cerca de três anos antes, tinha havido uma grande guerra, na qual o príncipe David também participara e foi aí que começou a manejar uma espada enorme e a tornar-se o maior guerreiro do seu reino.
Um dia, o rei, pai de David, achou que era altura de o filho se casar. Para escolher a noiva, convidou todas as princesas dos reinos próximos a vir ao seu castelo, para ver qual seria a mais bonita e carinhosa que se apresentava! Mas não era fácil!
Por fim, lá se encontrou a princesa ideal, muito linda e bondosa, de cabelos loiros como o sol e olhos azuis como o céu.
Quando David viu esta princesa, disse logo que queria casar com ela mas, primeiro de tudo, quis saber o seu nome.
Então, ela respondeu, suavemente:
- Clara, o meu nome é Clara.
Depois de tudo combinado, começaram logo a fazer os convites para as pessoas importantes virem ao casamento.
O dia da grande festa foi brilhante! Todos os familiares e convidados participaram na cerimónia e, de seguida, seguiram para o castelo onde comeram, beberam, conversaram e dançaram, sempre muito divertidos!
Depois do casamento, David e Clara ficaram a viver numa bela e luxuosa ala do mesmo castelo.
Passou-se um ano e o rei anunciou que, como se sentia velho e fraco, o príncipe David iria ocupar o seu lugar.
E desde que o príncipe se tornou rei, teve mais responsabilidades e começou a dar muitas ajudas a quem mais precisava.
Com a sua mulher, distribuía comida, bebida, roupas, dinheiro e até alojamento, a quem o não tivesse.
Entretanto, nasceu um principezinho e, depois, uma princesinha e, todos juntos, viveram com felicidade e amor, para sempre.
(David Silva – Nº 10 - 6ºC)


O Macaco

Era uma vez um menino que gostava muito de macacos.
Um dia, ele pediu à mãe que lhe comprasse um.
Ela disse que o podia comprar, mas que ele teria, depois, de tomar conta dele.
Ele ficou muito contente e foi ao Jardim Zoológico pedir um macaco e o responsável entregou-lhe um macaco bebé fofo e muito bonito.
Seguiram para casa do menino e foram logo jogar e brincar os dois, no jardim.
A mãe disse-lhes para virem comer e logo era a comida favorita do menino e do macaco: fruta, especialmente bananas.
Mais tarde, mudaram de país e foram viver para a Escócia e os dois, o menino e o macaco, tornaram-se amigos inseparáveis e viveram felizes para sempre.
(José Silva – Nº 15 – 6º D)

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