Em 1 de novembro de 1755, por volta das 9:30 da manhã, Lisboa foi atingida por um violento Terramoto (8,75 na escala de Richter). Acompanhado de um Maremoto e de um devastador incêndio que, segundo testemunhas, lavrou durante vários dias, provocou a destruição de grande parte da cidade com especial incidência na zona da Baixa. O número total de vítimas calcula-se entre os dez e os trinta mil mortos. ~
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O terramoto de Lisboa por um artista estrangeiro. |
Imposta pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José I, a reconstrução de Lisboa tornou-se uma prioridade imediata e, logo em 4 de dezembro de 1755, foram apresentados os seis projetos para a reedificação da cidade. Seguindo um modelo iluminista, esta “nova” cidade constituiu uma das mais audaciosas propostas urbanísticas da Europa da época. Neste plano urbanístico, é imposto um traçado geométrico ortogonal, com hierarquização de vias, definidas em função das duas Praças mais emblemáticas da cidade: o Rossio, centro comunitário, e a Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço), centro político e económico.
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Terreiro do Paço (antes do terramoto de 1755). |
Na implementação deste projeto, destacam-se a vontade e eficiência das políticas do Marquês de Pombal e o papel fundamental dos arquitetos e engenheiros militares Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, envolvidos no levantamento e execução dos projetos para erguer a nova cidade.
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Marques de Pombal. |
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